segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Amazon anuncia lançamento do Kindle no Brasil por cerca de R$ 1 mil. G1 lista o que você precisa saber antes de comprar esse tipo de eletrônico.

Nesta semana, a loja virtual norte-americana Amazon anunciou o lançamento do leitor digital Kindle para diversos países – entre eles, o Brasil. A oferta do produto, que pode ser reservado on-line para sua estreia internacional em 19 de outubro, marca o lançamento oficial no país de uma categoria de eletrônicos que já se tornou popular nos Estados Unidos. Segundo a Forrester Research, 3 milhões desses produtos devem ser vendidos no mercado norte-americano em 2009.
>>>O que é um leitor digital?

É um aparelho eletrônico que armazena arquivos -- principalmente livros -- e está voltado à leitura. Esses livros digitalizados, que podem ser baixados da internet via computador ou diretamente para o leitor (e-reader), ganham o nome de e-books.

Em uma equivalência dentro do universo tecnológico, os leitores eletrônicos podem ser comparados aos tocadores digitais: a diferença está no tipo de conteúdo armazenado e disponibilizado aos seus usuários (livros no caso dos leitores e música quando se fala em toca-MP3).

>>>Para quem é esse produto?

Para pessoas que têm muito interesse em leitura e gostam da possibilidade de guardar todo esse conteúdo no bolso – ou na bolsa. Os leitores digitais permitem que o usuário carregue dentro de um equipamento com apenas 1 centímetro de espessura (no caso do Kindle) até 1,5 mil livros.

Ele pode não ser extremamente interessante, por exemplo, para alguém que só lê em casa ou no ônibus, enquanto vai e volta do trabalho (não é o fim do mundo carregar um único livro na bolsa). O cenário muda, no entanto, no caso de um estudante que tenha uma mochila carregada de livros e utilize diversos transportes públicos para se locomover entre sua casa, estágio e faculdade. Nesse último caso, seria mais prático acomodar todos os livros em um único equipamento com menos de 300 gramas.
O leitor digital também pode se encaixar bem na vida de viajantes solitários. Em vez de aumentar o peso da bagagem com livros, eles podem “empilhar” no espaço menor que o de uma única revista diversos mapas e roteiros de viagem, além de romances para ler durante a viagem.

>>>O leitor digital já está disponível no Brasil?

No Brasil, ainda é difícil encontrar os leitores digitais – eles são oferecidos extra-oficialmente, por exemplo, em sites de comércio eletrônico. A partir de 19 de outubro, no entanto, os brasileiros poderão comprar oficialmente o Kindle da loja on-line Amazon.


Além desse modelo bastante popular (o Kindle tem 60% das vendas nos EUA, contra 35% dos aparelhos da Sony, segundo a Forrester Research), é provável que em breve outros concorrentes desembarquem por aqui. Procurada pelo G1, a Sony informou via assessoria de imprensa que não divulga informações sobre um possível lançamento local de seus readers.

Em junho de 2010, a empresa pernambucana Mix Tecnologia planeja lançar oficialmente o Mix Leitor D, um produto brasileiro que vai concorrer com o Kindle e outras alternativas disponíveis no mercado. Segundo a fabricante da novidade, seu diferencial é uma ferramenta chamada Interquiz. Ela pode ser acionada com um botão e, no estilo quiz, faz perguntas aos usuários sobre o conteúdo disponibilizado na tela. “Queremos transformar nosso produto em uma ferramenta de aprendizado”, disse ao G1 Diego Mello, gerente do projeto.


http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/foto/0,,26388750-FMM,00.jpg

fonte : G1

Projeto Uca

"A Escola Estadual “Damião Mamedes do Nascimento”, do município de Jangada, é a primeira de Mato Grosso a concluir as obras necessárias para receber os laptops do projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC). Todas as salas de aula, a biblioteca e o Laboratório de Informática Educativa da escola foram adaptados para o projeto. Com a conclusão da obra e instalação do mobiliário específico, a expectativa é de que o MEC envie os computadores portáveis à escola ainda este ano.

No ano passado, cinco escolas estaduais foram selecionadas pelo projeto, porém, apenas a de Jangada concluiu as obras necessárias. Com isso, deve receber 500 computadores previstos para cada uma das escolas escolhidas para este projeto piloto.

Conforme o coordenador de Formação em Tecnologia Educacional, SUFP/Seduc, Edevamilton de Lima Oliveira, a nova estrutura da escola rompe com a estrutura comercial conhecida de ambientes de salas de informática.

Na nova estrutura, em vez de cadeiras individuais, as salas contam com bancadas que mantém o aluno olhando para frente, onde está o professor. As bancadas possuem espaço para a colocação dos laptops e dos cadernos e livros do aluno. Na própria bancada existem tomadas para que o aluno recarregue a bateria do equipamento. A fiação é toda embutida.

O diretor da escola, Neri Mialho, explica que foram reformadas todas as seis salas de aula da escola, sendo que cada comporta 35 alunos. Ele informa que os professores da escola foram treinados nos cursos oferecidos pela Seduc para o uso de recursos da informática na Educação. A reforma durou cerca de quatro meses. Nesse período, os alunos tiveram aulas no salão da Igreja Católica da região. A “Damião Mamedes” está localizada na zona rural de Jangada, na Comunidade do Mutum.

Nem tudo está pronto conforme o projeto previsto. Faltam ainda as carteiras almofadadas. Enquanto estas não são providenciadas, os alunos estão usando as antigas, de madeira.

Os computadores são uma ferramenta de apoio pedagógico e vão funcionar em rede sem fio, com amplitude de cerca de 50 metros ao redor do prédio da escola. Edevamilton espera que a “Damião Mamedes” receba os equipamentos que funcionam como replicadores do sinal. Nesse caso, se um aluno morar nas proximidades da escola, seu laptop permitirá o acesso também de outros equipamentos, na mesma amplitude, formando uma rede de captação do sinal. Todos os computadores são equipados com o Linux Educacional, um software gratuito."

Pergunta:
E Brasília, será que já fez alguma coisa?


leia a reportagem

domingo, 18 de outubro de 2009

Digibrás é declarada vencedora do leilão do netbook educacional

pós a reprovação dos computadores da indiana Encore nos testes de certificação do Inmetro, e de a brasileira Comsat, que iria fornecer os equipamentos, ter seu recurso apresentado ao TCU negado, a Digibrás poderá ser a fornecedora dos 150 mil computadores Classmate, de tecnologia Intel, que serão comprados pelo governo para equipar 300 escolas de todas as regiões do país, como parte do programa Um Computador por Aluno (UCA).

Os testes do lote de netbooks educacionais fabricados pela Digibrás, que serão realizados pelo MEC, começaram na terça-feira, 14. Se passarem no teste, as máquinas da empresa passarão a equipar as escolas.

A Digibrás, que havia sido a segunda colocada no leilão realizado no fim do ano passado pelo Ministério da Educação, foi chamada com a desclassificação da Comsat. Inicialmente, a oferta da Digibrás havia sido de R$ 100 milhões, ou seja, cerca de R$ 666,6 por netbook. Entretanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) exigiu que a proposta final ficasse no mesmo patamar da oferta da Comsat, que foi de R$ 82,5 milhões. Com isso, a Digibrás chegou à cifra de R$ 82,48 milhões, ou R$ 549,80 por equipamento.

A expectativa é que os testes levem de duas a quatro semanas. Segundo o assessor do gabinete pessoal da Presidência da República, José Luiz Aquino, a meta é que a compra seja concretizada até o fim deste ano e o processo de distribuição comece no início de 2010. “Queremos que o ano letivo de 2010 já inicie com os netbooks disponíveis nas escolas”, frisa.

Aquino revelou que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) devem publicar nos próximos dias regras do Processo Produtivo Básico voltado para os netbooks, que será feito com registro de preços. O PPB prevê recursos de até R$ 650 milhões para municípios e estados interessados em adquirir os netbooks educacionais. A quantia será financiada por meio do BNDES e cada cidade ou estado terá um teto de valor que poderá requisitar. Aquino salientou que os recursos não serão entregues diretamente aos estados e municípios. “Quando forem aprovados os financiamentos, os computadores educacionais serão comprados e entregues aos municípios, não o dinheiro.”

fonte : TI inside

quinta-feira, 15 de outubro de 2009