quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dono de blog é condenado a pagar R$ 16 mil por comentário de internauta

Por conta do comentário de um internauta em seu blog, o estudante de jornalismo Emílio Moreno da Silva Neto, de 33 anos, morador de Fortaleza (CE), foi condenado pela Justiça cearense no mês de julho a pagar uma indenização de R$ 16 mil.

Emílio perdeu o prazo para recorrer e, no último fim de semana, recebeu uma notificação de penhora de bens para o pagamento do valor.

O caso começou em março do ano passado, quando o universitário repercutiu em seu blog uma briga entre dois estudantes do Colégio Santa Cecília, na capital cearense. No comentário, um internauta insultou a diretora, uma freira chamada Eulália Maria Wanderley de Lima, e criticou sua atuação na intermediação da briga dos estudantes.

No segundo semestre do ano passado, a diretora da escola abriu uma ação por danos morais contra o blogueiro. Nas quatro primeiras audiências, segundo informações do Tribunal de Justiça do Ceará, o estudante compareceu e a diretora, não. Ela alegou viagens e outros compromissos profissionais.

Na quinta audiência, foi o estudante quem faltou, mas, ao contrário da diretora, não deu justificativas. Por conta disso, o juiz aceitou a ação e o condenou ao pagamento de 40 salários mínimos, o equivalente a R$ 16,6 mil na época. Emílio perdeu o prazo para recorrer e a ação transitou "em julgado" -- ou seja, não há mais possibilidade de recursos.

No último sábado, dia 21 de novembro, Emílio foi notificado sobre o mandado da Justiça de penhora de bens para pagar a quantia e tem possibilidade de tentar reverter a penhora.

O estudante afirma que não tem bens para serem penhorados e alega que tentou resolver o caso "amigavelmente". "O que eu realmente lamento é que não tenha havido um diálogo mais tranquilo, sem que houvesse a necessidade de uma ação na Justiça. Ofereci direito de resposta, apaguei de imediato o comentário. Enfim, acho que tudo isso é fruto de um grande equívoco. Lamento realmente."

Exclusão do comentário

O advogado Helder Nascimento, que defende a diretora da escola, porém, diz que antes de protocolar a ação pediu para que o comentário fosse retirado. "Pedimos para retirar e ele não retirou dizendo que era cerceamento da liberdade de expressão. Solicitamos que informasse quem era o titular do e-mail e ele se recusou. Não podemos deixar um cliente ser violentado."

Na versão do blogueiro, cerca de dois meses após o post e o comentário um escritório de advocacia da capital cearense entrou em contato com ele.

"Eles queriam, por telefone, que eu identificasse o autor do comentário. (...) No início achei que fosse algo muito estranho. Uma pessoa me liga e pede a identificação de um comentarista do blog. Eu não passei. Consultei o sindicato dos jornalistas do Ceará, a assessoria jurídica deles e no início de setembro chegou o mandato de citação do 11º Juizado Especial Cível."

O estudante afirma que, embora não tenha passado a identificação de imediato, retirou o comentário do ar após o primeiro contato. "A minha intenção desde o princípio foi produzir conteúdo relevante e acima de tudo, local. Nunca tive a intenção de promover ataque nenhum a ninguém."

Segundo Emílio, o e-mail dado pelo internauta era falso.

O advogado da freira, Helder Nascimento, diz que a Justiça avaliou o caso como "violação do direito de imagem". "Ele (Emílio) é o responsável pelo blog e foram veiculadas matérias ofensivas à pessoa que é uma religiosa, uma freira. E isso foi interpretado como excesso na liberdade de expressão."

Mediação

Para o advogado, o blogueiro deveria ter bloqueado as ofensas. "O blog tem mediador que faz a filtragem. Se isso existe tem uma finalidade, não está ali à toa. Ele permitiu que fosse veiculada uma ofensa a outra pessoa. (...) Embora ele não se sinta responsável, tem uma responsabilidade que extrapola o querer dele."

O advogado avalia ainda que a internet "não é um campo ilimitado". "Há muita discussão sobre o uso da internet. Mas há limite técnico em todas as relações, inclusive na internet."

Emílio diz se sentir injustiçado pela sentença. "Me sinto tão vítima quanto a Irmã Eulália. Na minha inexperiência jurídica, fui usado por alguém que certamente e deliberadamente queria atacar a diretora da escola e usou meu blog e a minha boa fé pra isso. Acho importante ponderar isso. Me sinto usado por um anônimo e punido por algo que eu nunca queria que tivesse acontecido."

De acordo com o estudante, o blog existe desde 2006 e analisa a mídia local e o cotidiano de Fortaleza.

Para o blogueiro, casos como o dele poderiam ser evitados com uma legislação clara sobre a internet.

"Quero mobilizar e sensibilizar as pessoas que militam nas redes sociais da importância de discutirmos e pressionarmos nossas autoridades para uma legislação clara e que possa amparar quem produz conteúdo na rede. Toda vez que conto essa história para alguém as pessoas ficam impressionadas. Há muita desinformação sobre tudo isso."

fonte G1 Globo

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tecnologias mudam serviços e melhoram qualidade de vida nos Municípios

Promover a inclusão digital e social em todos os Municípios brasileiros é o novo objetivo da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Tendo em vista as discussões cada vez mais intensas em torno das Cidades Digitais, a entidade, por meio do Portal Municipal, acredita que este seja o grande desafio para 2010.

A ideia da CNM é fortalecer ainda mais o municipalismo e somar mais exemplos ao crescente número de Municípios que colhem bons resultados, após investirem em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s).

Para conquistar efetivos resultados com a inclusão digital, a Confederação chama atenção para a necessidade de oferecer renda e educação à população. Este foi um dos primeiros passos dos gestores de Macaé (RJ), Piraí (RJ) e Pedreira (SP), por exemplo. Todos estes Municípios mostraram por que servem de modelo até mesmo para o governo federal.

Macaé (RJ) desenvolve atualmente 27 projetos que visam o desenvolvimento tecnológico local. Coordenados pela secretaria municipal de Ciência e Tecnologia, as políticas locais oferecem acesso gratuito à Internet, cursos de montagem de computadores para jovens e Lan Houses Públicas. São 18 quilômetros de fibras óticas interligando o Município e facilitando o trabalho dos servidores.

O Macaé Inteligente é um dos exemplos do uso da tecnologia para a promoção social. Criado em 2007, o projeto oferece aulas em três turnos para os adolescentes da região. O curso ensina principalmente a manutenção de computadores, que depois de montados são enviados para as 18 Lan houses.

Para o prefeito de Macaé, Riverton Mussi, “Impulsionar o desenvolvimento humano na mesma velocidade que o econômico é nossa prioridade, como na ampliação do acesso digital gratuito para a população carente”. Ele afirma que, a democratização do acesso à Internet em bairros periféricos é uma forma de levar à criança, ao jovem e ao adulto maiores possibilidades de educação e emprego.

Pedreira (SP)
Em outro caso, como no Município paulista de Pedreira, o prefeito Hamilton Bernardes compara o acesso à Internet com a Educação básica. “Hoje quem não está conectado passa a ser analfabeto, porque tem restrições e não recebe todo o conteúdo disponível em rede”, expõe.

Para Hamilton, vale a pena aplicar recursos em TIC’s, pois o custo é muito baixo e o resultado da iniciativa é altamente positivo. “Eu já investi R$ 800 mil em tecnologia para os moradores. É algo muito barato levando em conta a soma de benefícios que a população incorpora nessa atividade ao seu dia-a dia”, afirma.

A comparação feita pelo prefeito Hamilton vai além das fronteiras de Pedreira. Em Piraí (RJ), a prefeitura, em parceira com os governos estadual e federal, fez o diferencial ao oferecer um laptop a cada aluno da rede pública local. É o Projeto UCA – Um Computador por Aluno.

Segundo relato do prefeito Arthur Ferreira, após o início do projeto, a educação no Município mudou totalmente. “Houve melhor rendimento dos alunos, a evasão escolar diminuiu e os professores estão muito motivados”, conta orgulhoso. O projeto teve inicio em 2007 e no primeiro semestre deste ano chegou a 100% das escolas e a todos os estudantes.

Para a CNM, além de investir em equipamentos (TIC’s), os Municípios devem seguir outros dois passos: qualificar os gestores locais para trabalhar com sites, softwares e ferramentas e, posteriormente, buscar a participação dos cidadãos.

Segundo a Confederação, não há como obter sucesso em projetos digitais sem qualquer um destes três itens. É isso que os governos devem buscar antes da implantação de projetos de inclusão digital.

fonte: JConline - Primeira Edição

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MERITOCRACIA




O Mito da Meritocracia

"É consensual que a Administração Pública precisa de reformas urgentes para se tornar uma máquina mais eficiente e mais útil aos cidadãos. O país não suporta uma burocracia que não é capaz de dar resposta às responsabilidades e competências que o Estado assumiu perante a sociedade.
É de pouca utilidade para o cidadão que cada funcionário e cada hierarquia do Estado passem a responder pela respectiva produtividade

Para orientar o funcionamento administrativo do serviço público, os seus teóricos foram buscar inspiração ao sector privado. Ora, as empresas privadas vivem do aproveitamento das oportunidades de lucro, e portanto zelam por manter uma estrutura hierárquica competitiva, capaz de interpretar e corresponder aos sinais de mercado. É condição essencial de sucesso empresarial que a hierarquia seja responsável pelos seus resultados operacionais, e que esta responda empregando os trabalhadores onde são mais produtivos. Numa sociedade livre, este é um dos processos pelos quais as pessoas tendem a atingir posições sociais e laborais compatíveis com as suas capacidades, dedicação, e sorte.

Os tecnocratas constataram, mais racionalmente, que o mercado de trabalho procura encaixar em cada emprego o trabalhador mais adequado, aquele que apresenta maior mérito. A este mecanismo simplificado deram o nome de "meritocracia", e determinaram que era desejável para o sector público.

Quando apresentada à Administração Pública, esta teoria foi recebida com frieza: agredia o status quo dos serventes públicos, soava a "darwinismo social", e não tratava os funcionários como pessoas. A meritocracia foi reinterpretada para traduzir o reconhecimento da dedicação e esforço de cada funcionário. Contudo, não era desejável que pela aplicação de um princípio tão correcto, os trabalhadores fossem sujeitos a arbitrariedades e discriminações injustas. Foram então instituídas regras rígidas de avaliação do desempenho e carreiras de progressão automática, numa mímica infeliz do processo dinâmico de promoção profissional do mundo da iniciativa privada.

Uma nova meritocracia, alegadamente livre de vícios antigos, ressurge agora como modelo a seguir para a Administração Pública, em complemento da redefinição dos cargos directivos de confiança política. Esta abordagem continua errada. É de pouca utilidade para o cidadão que cada funcionário e cada unidade hierárquica do Estado passem a responder pela respectiva produtividade-- "tal como no sector privado"--, enquanto for o serviço a determinar a satisfação dos cidadãos, e não o inverso. A função pública não terá reforma possível enquanto só responder a sinais endógenos (políticas, directivas, despachos, procedimentos), e não se sujeitar à regra de ouro do mercado: "o cliente tem sempre razão".

A Administração Pública funciona mal porque é monopolista e porque o seu financiamento não depende da satisfação das necessidades das pessoas. Tem que deixar de estar materialmente protegida da sociedade e ser sujeitada a uma concorrência que lhe sirva de comparação e incentivo. Não é o sistema burocrático que tem de ser liberalizado, porque esse ninguém o quer, mas sim muitos serviços que o Estado presta em exclusividade, sem outra razão que não seja perpetuar o poder e o "mérito" de políticos e burocratas.

A simples abertura aos privados dos serviços estatais é insuficiente, porque os impostos dão à Administração Pública uma vantagem desleal. A sobrevivência das hierarquias estatais deve passar a depender exclusivamente de taxas e preços cobrados aos utentes, em verdadeira concorrência com os privados. Questões de "justiça social" podem ser asseguradas pelo Estado financiando as pessoas e não as instituições[. O Estado teria então todos os incentivos para regenerar a suas funções, emagrecer, e colocar a meritocracia dos seus funcionários ao serviço do cidadão."

FONTE :A ARTE DA FUGA

Minha opinião:


Eu sou a favor da meritocracia como uma forma de se valorizar o trabalho realizado por um bom profissional, porém considero toda a forma de exclusão uma decisão perigosa para aqueles que decidem, se eles não estiverem capacitados e comprometidos com o que fazem certamente irão transformar tal ação em uma seqüência de atos punitivos. Se a meritocracia for uma política de estado onde as leis são claras, os instrumentos de avaliação sólidos e com referenciais, ai sim haverá um ganho para aqueles que se dedicam na área educacional. Mas se isto for uma política de governo onde o que se busca é justificar os atos de determinados gestores com avaliações subjetivas, aí você terá mais um instrumento de achatamento salarial legalizando desta forma a incompetência daqueles que não sabem gerir o sistema educacional.
È um direito do cidadão ser tratado de forma igualitária perante a lei e nós professores sabemos muito bem que isto é uma utopia. Não existira meritocracia, onde não houver respeito ao cidadão e a lei, onde não houver compromisso e dedicação, onde a questão política for maior que o social. Espero que todo o governante entenda que a meritocracia já é um fato distorcido pela política, pois nem todo o bom político é reeleito neste país, e sendo assim rezo para que aqueles que querem a meritocracia saibam que todos devem ser avaliados, de maneira continua e eficiente por todos, assim fortalecemos o conceito de uma sociedade justa.

e a sua opinião???

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dell classifica UCA como 'insustentável"

Para a Dell Brasil, o modelo do governo brasileiro para o programa Um Computador por Aluno (UCA), que tem como alvo a compra exclusiva de computadores, precisa ser revisto. Apesar de adotar um tom conciliador e considerar todas as iniciativas na área como 'bem-vindas', Paul Bell, destacou que o projeto da companhia - lançado em São Paulo - envolve uma solução - hardware, software especial e treinamento para os professores. A partir de dezembro, a Dell fabricará no país o seu netobook educacional, mas prefere não compará-lo ao Classmate, da Positivo/Intel.

Para marcar os 10 anos de presença da Dell no Brasil, o país recebeu a visita de Michael Dell nos dois últimos dias. Ele lançou o projeto 'Sala de Aula Conectada', que está em piloto, por 12 meses, com equipamentos doados e conexão à Internet fornecida pelo governo de São Paulo, em 26 escolas e 31 salas de aula, abrangendo cerca de 6000 alunos. Na parte de conteúdo há uma parceria com a Universidade de São Paulo. O projeto será fiscalizado pela UNESCO.

A iniciativa não é nova. Ela já existe nos Estados Unidos, México, Índia, Reino Unido, mas é a primeira da fabricante no Brasil. "Educação é um setor onde queremos atuar fortemente". Nessa primeira fase, o modelo é um piloto, mas a expectativa da Dell é que municípios e a iniciativa privada aprovem o conceito e adquiram a solução - lousa interativa, conexão sem fio, projetor, sistema de som, impressora, estação móvel, notebook sensível a toque para os professores e netbooks educacionais para os alunos.

"No México, começamos com um piloto e depois vencemos uma concorrência, onde o governo forneceu o conteúdo educacional e nós toda a parte de equipamentos e serviços. São mais de 60 mil alunos beneficiados", observou Peter Wiegandt, diretor geral para a América Latina, também presente à coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira, 05/11, na capital paulista.

Indagado pelo Convergência Digital sobre as críticas feitas pelo Presidente Lula ao preço do computador para aluno e do porquê de a fabricante não ter participado dos pregões recentes do governo federal na área de inclusão digital, o diretor geral da Dell no Brasil, Raymundo Peixoto, e Michael Dell, evitaram tecer comentários.

Peixoto, no entanto, deixou claro que do ponto de vista da empresa, o projeto UCA não é sustentável, o nas entrelinhas pode ser entendido como não rentável. Paul Bell, diretor da Dell para o setor público, frisou que a visão da companhia é de vender uma solução mais completa, apesar de a fabricante estar investindo na produção local do Latitude 2100, o seu netbook educacional, atenta à movimentação de mercado.

O equipamento possui características próprias para estudantes - é fino, possui capa emborrachada, é resistente aos impactos de possíveis quedas, possui uma alça, como se fosse uma lancheira, e o teclado é antibactericida, para evitar contaminações.

Oficialmente nenhum executivo da Dell comenta sobre a semelhança do projeto da empresa com o da Intel, tampouco aceitam que o netbook educacional seja comparado ao Classmate, da Positivo/Intel, utilizado, hoje, por exemplo, no Piraí Digital.

O projeto Sala de Aula Conectado, segundo Peter Wiegandt, diretor geral para a América Latina, foi apresentado apenas para o Governo de São Paulo. Planos para expandir para outros estados existem, mas é preciso negociar. "Queremos estar presentes em todo o pais, vamos trabalhar para isso", destacou.

O executivo, no entanto, garantiu que, dessa vez, não houve qualquer contato com o Governo Federal - que tem a inclusão digital como prioridade. "Nâo fomos ao governo. Michael Dell veio ao Brasil para comemorar os 10 anos da Dell e manter alguns contatos, mas não tivemos com o Governo Federal", concluiu Wiegandt.

fonte ; Convergência Digital

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Michael Dell anuncia estratégia da Dell na área educacional no Brasil

Em encontro programado para esta quinta-feira (5/11), o presidente e CEO da Dell, Michael Dell vai falar sobre a estratégia da empresa na área educacional bem como apresentar o programa Dell Connected Classroom e um computador criado para ser usado em salas de aula.

Computadores com foco no mercado educacional estão na pauta da maioria dos fabricantes que enxergam nesse nicho uma ótima oportunidade de negócios.

Em junho passado, por exemplo, a cidade fluminense de Piraí anunciou a compra de 5,5 mil computadores educacionais para serem usados na rede municipal de ensino. Os equipamentos, fornecidos pela Positivo, seriam utilizados a partir deste semestre pelos cerca de 6,2 mil alunos das 21 escolas municipais da cidade.

Na ocasião, o presidente da Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso, disse que quando o projeto Um Computador por Aluno (UCA) foi desenhado, a indústria chegou a dizer que seria possível fornecer cada máquina por cerca de 100 dólares, valor que nunca foi alcançado na prática. Na licitação que o Ministério da Educação promove para a compra de 150 mil PCs, o preço médio dos equipamentos ofertados é de cerca de 300 dólares.

Lula afirmou que o governo vinha trabalhando com a perspectiva de que a indústria nacional pudesse produzir um computador mais barato, de quem se pudesse comprar em grande quantidade. “Mas a verdade é que ninguém conseguiu fazer isso. Sou o maior defensor da indústria nacional. Mas se a indústria não conseguir faz [isso] a um preço acessível, nós vamos ter de importar alguns para fazer com que a eles cheguem à população mais pobre desse País”.

A licitação do MEC, ainda não concluída, prevê o fornecimento de equipamentos com 515 MB de memória RAM mínima, tela de cristal líquido de, no mínimo, 7 polegadas e memória flash de pelo menos 1GB para armazenamento. Além disso, devem ser compatíveis com os padrões wireless 802.11b/g e ter câmera de vídeo e microfone integrados.

Mais iniciativas
Sinalizando sua estratégia no mercado educacional, a Dell lançou na terça-feira (3/11) a ampliação para o Brasil do programa Dell Youth Connect. Em parceria com o Comitê para Democratização da Informática (CDI), o programa tem o objetivo de atender cerca de 1.100 jovens de até 17 anos com aulas de informática e cidadania, além de engajamento em projetos culturais.

A empresa investirá 872 mil reais para patrocinar nove escolas da rede CDI – três em Campinas, três em São Paulo, e outras três em Porto Alegre (RS). Por meio da Dell Global Giving, a empresa também irá doar 55 máquinas ao primeiro centro comunitário Mega CDI, que deve ser inaugurado este mês no Rio de Janeiro.

Lançado no início de 2009 no México e na Índia, o Dell Youth Connect já recebeu cerca de 2,7 milhões de dólares da fundação Dell Global Giving e deve ser estendido para outros dez países no próximo ano.

fonte: PCworld

terça-feira, 3 de novembro de 2009



Gosta de quadrinhos? Então se liga nessa dica. Com o Pixton, você pode criar as suas próprias tirinhas de forma fácil, rápida e gratuita.

Depois do ComicJuice, os fãs de histórias em quadrinhos têm mais uma opção para se divertir à beça e exibir sua criatividade através de desenhos, balões e histórias que seguem apenas as suas próprias regras. É o Pixton, um centro de HQ online onde os usuários criam os personagens, cenários e episódios usando elementos pré-desenhados. Esses episódios podem ser remixados e modificados por outros usuários, resultando em diferentes vertentes de um conceito original. Porém, obviamente que a criação original é mantida.

Sem a necessidade de saber desenhar, os usuários podem compartilhar suas idéias, opiniões e histórias, publicando-as instantaneamente para um público universal. Gratuito para uso, basta se cadastrar rapidamente para ver e criar tiras e histórias. O editor para criações é de simples uso, e os usuários detém os direitos das criações originais.

As histórias são criadas uma cena por vez, em uma interface simples e direcionada para todos os detalhes. Os personagens são criados a partir de atributos e expressões pré-definidas, especificando cor de cabelo e pele, rotacionando partes do corpo e definindo altura e outros detalhes com o mouse.

Um conjunto de ferramentas possibilita a inserção de personagens, diálogos, elementos, símbolos e fundos. Defina a cor do pano de fundo, movimente, rotacione e redimensione objetos; rotacione, aplique zoom e corte ou extenda a cena; copie e cole os personagens, as expressões e todas as cenas.

Recriação e compartilhamento

Os usuários têm a opção de permitir que outras pessoas recriem uma história. O Pixton cria uma cópia de um original, a qual pode ser alterada ou ter elementos adicionados sem alterar os originais. Todas as recriações são listadas abaixo de uma história original, o que ajuda os usuários a acompanharem sua evolução.

É possível agrupar suas histórias favoritas em séries, acrescentando um toque pessoal com seu próprio título. Uma vez publicada, uma série pode ser visualizada e comentada igualmente aos episódios separados.

RSS e embedding

Os usuários podem acompanhar as atualizações do Pixton através de RSS. Basta determinar o assunto ou autor de sua escolha. Também é possível adicionar o Pixton em qualquer outra página. Pode ser um episódio específico ou uma página que se atualiza automaticamente.

Os membros do Pixton são encorajados a monitorar o conteúdo da página para evitar que algum tipo de material inapropriado seja visualizado por crianças. É possível votar se um desenho ou um comentário é inadequado para determinado público. Além disso, os filtros ajudam a detectar obscenidades antes de serem publicadas.

CADASTRO E GUIA BÁSICO

Para publicar suas criações, é necessário se cadastrar gratuitamente no Pixton. Para isso, após clicar em "Clique aqui para acessar", clique em "Sign Up". Basta criar um nome de usuário, fornecer um endereço de email e preencher com informações básicas. Para completar o cadastro, será necessário acessar o endereço de email fornecido e seguir as instruções para a definição de uma senha.

Após efetuar o cadastro, você será levado para a página de criação. Para começar, você pode definir um título. Clique em "Untitled Episode" e digite o nome de sua história. Um pouco mais abaixo, escolha entre o modo para iniciantes e para avançados, clicando em "Beginner Mode" ou "Advanced Mode". O primeiro modo é mais básico e oferece opções simples para a inserção de fundos, personagens e falas. O segundo oferece opções mais específicas para objetos, símbolos, fundos e sombras.

Escolha uma cor de fundo através do botão "Scene Color". Clique sobre ele e uma paleta será exibida. Basta clicar sobre a cor desejada. Para rotacionar a cena, clique sobre o pequeno círculo localizado no canto inferior direito da tela. Clique sobre o fundo e o arraste para variar a perspectiva. Para aumentar ou diminuir o zoom, use a barra do lado direito do quadro. Clicando na borda direita, é possível aumentar ou diminuir o tamanho do quadro.

Clique no botão "Add Character" para adicionar um personagem à história. Selecione o personagem, clique no botão "Edit Character" e use as bordas para mudar a altura e as medidas dele. Selecione e clique sobre uma parte específica do corpo para alterar suas características. Selecione a parte desejada, segure o mouse e escolha a modificação a ser feita.

Clique em "Edit Expression" para fazer modificações sutis de expressão. É possível mudar olhos, mãos, pés, etc.

Clique em "Add Dialog" para adicionar balões com falas. Dê um duplo clique sobre ele para adicionar os textos.

DICA

Você pode copiar e colar uma cena inteira, ou um personagem e situação específicos. Clique com o botão direito do mouse para ter uma lista das funções disponíveis. Caso você copie um personagem, é possível copiar sua expressão a outro personagem, clicando com o botão direito sobre o último e selecionando a opção "Paste" no menu de contexto.

Para copiar uma cena inteira, selecione a cena a ser criada e então arraste a cena original até ela.
fonte: Baixaki
vídeo: Olhar digital