quinta-feira, 18 de abril de 2013

Infraestrutura da internet preocupa governo brasileiro


Reprodução
1CIB
Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o Brasil tem sérios problemas de infraestrutura de conexão à internet que podem ser solucionados com um novo ponto de tráfego. A declaração foi feita hoje no 1º Congresso Brasileiro de Internet.

"Os pontos de troca de tráfego podem ajudar, porque uma parte das nossas conexões feitas para a América do Norte poderiam ser feitas por esses pontos", disse Bernardo ao UOL Tecnologia. A mudança contribuiria para qualidade de conexão e valor pago por ela.

Atualmente, as operadoras nacionais têm custo de aproximadamente R$ 1 bilhão para manter o acesso por meio de pontos de troca localizados nos Estados Unidos. A instação desse sistema no Brasil depende também daquele país, como já há negociações em curso, diz Bernardo.

Durante o Congresso, o ministro também identificou outros problemas enfrentados pelo país. A necessidade de mais cabos submarinos e a preocupação com possíveis congestionamentos de linha em grandes eventos estão na pauta de Bernardo.

fonte : Olhar Digital

segunda-feira, 1 de abril de 2013

DIREITOS AUTORAIS DE SOFTWARES


O mercado de programas de computador, até a entrada em vigor da Lei 9.609/1998, não era protegido legalmente em nosso país por legislação especial. Portanto, se fez necessário que lei específica viesse a proteger os interesses das pessoas (físicas ou jurídicas), ou grupo de pessoas, que tenham como atividade a criação de softwares.
Petersen Filho (1), advogado, lembra que o processo de aprovação desta lei no Congresso Nacional foi longo, e que tal legislação especial consagra “definitivamente o término da reserva de mercado no setor de comercialização de programas de computador”.
Mas na prática e no dia-a-dia, o que esta lei vem a representar e adicionar aos profissionais de programação e criação de softwares?
A Lei de Software determinou que o regime de proteção intelectual dado aos criadores de programas de computador seria o mesmo trazido às obras literárias, pela chamada “lei dos direitos autorais” (lei 9.610/1998), com algumas ressalvas, que serão tratadas logo a seguir. O outro regime, somente a título de curiosidade, é o da chamada “lei da propriedade industrial” (lei 9.279/96), que trata de marcas, patentes e desenhos industriais, dentre outros.
Inicialmente, temos que a proteção aos direitos do criador de softwares independe de registro. Ou seja, não é necessário registrar um programa para que os efeitos da lei o alcance.
Caso o criador queira, pode registrar o programa de computador no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), nos termos do Decreto 2.556/1998 (2), e normas complementares do INPI, mas tal registro não trará diferenças na proteção, servindo apenas para facilitar a comprovação da sua autoria, sua paternidade.
O direito de exclusividade dos direitos autorais de softwares é de 50 (cinqüenta) anos contados a partir de 1° de janeiro do ano seguinte ao da sua publicação, sendo que sua proteção começa instantaneamente; e na ausência de publicação, o prazo tem inicio desde sua criação.
Neste período de 50 anos, somente o criador do software pode autorizar a utilização do software, através de Contrato de Licença de Uso. Ou, na ausência deste documento, “o documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de cópia servirá para comprovação da regularidade de seu uso”, conforme a Lei.
Portanto, é importante guardar as “notas fiscais” de aquisição de programas de computador. De acordo com a Lei, quem for flagrado utilizando software sem autorização, poderá ter a pena de detenção de seis meses a dois anos ou multa.
Tal contrato de licença de uso não autoriza ao Contratante o direito de aluguel comercial do software, sendo que somente o criador pode autorizar e proibir tal prática a qualquer tempo.
Também está assegurado ao criador o direito exclusivo de autorizar a comercialização e de transferir tecnologia. Neste último caso é necessário o registro dos contratos de transferência de tecnologia junto ao INPI, para que produza efeitos em relação a terceiros.
Importante salientar que o empregador ou contratante de mão de obra tem os direitos de autor referentes aos programas de computador criados, caso este seja o objeto do contrato, e desde que este não tenha a previsão de que os direitos são do empregado ou contratado.
Para que algum programa de computador seja comercializado, não se exige mais qualquer registro anterior em órgão regulador ou para exame de similaridade. Exige-se que seja respeitada a legislação correspondente ao comércio em si, com todos os recolhimentos tributários cabíveis à espécie.
Em relação aos direitos assegurados ao criador, o legislador decidiu que seriam os mesmos destinados às obras literárias, com exceção às disposições relativas aos direitos morais, ressalvados, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.
Ou seja, os direitos patrimoniais referentes à criação do programa continuam protegidos, bastando que se prove a violação, será devida indenização e a cessação dos atos danosos. Importante salientar que tal indenização será em decorrência somente aos danos materiais, e os morais, somente poderão ser requeridos ao Juiz nos casos ressalvados no parágrafo anterior.
De acordo com Vainzof e Blum (3), o valor da indenização é causa de polêmica: “Atualmente temos duas correntes”. De acordo com a primeira, se for possível verificar quantos programas foram ilicitamente utilizados, a indenização será a somatória dos valores destes programas. Se for impossível a verificação da quantidade, a indenização será de 3.000 (três mil) vezes o valor dos softwares violados.
A segunda corrente, ainda de acordo com os autores acima, defende “que mesmo se for possível identificar quantos Softwares foram utilizados (consumo próprio), a multa poderá ser a mesma aplicada aos infratores que ‘pirateiam’ programas para venda, ou seja, somar o valor dos programas instalados ilegalmente e multiplicar o resultado por 3.000 (três mil) vezes”.
A lei de software determinou expressamente a utilização da lei de direitos autorais de forma suplementar, naquilo que com ela não for conflitante. E esta última dispõe sobre essa penalidade civil acima disposta, da indenização. E a interpretação também nos parece confusa quando de sua aplicação ao fato concreto.
Temos o entendimento de que a segunda corrente deva ser aplicada, a fim de que as práticas ilícitas não devam ser incentivadas em virtude da penalidade branda da lei. A lei deve punir e inibir seu descumprimento com penas que realmente atinjam sua finalidade, a de acabar com as práticas ilegais.
Em relação à violação dos direitos intelectuais do criador do programa de computador, podemos afirmar que a lei trouxe diversos avanços, pelo menos na teoria. Infelizmente, chega a ser risível a realidade em nosso país.
De que adianta a lei cominar pena de reclusão de um a quatro anos e multa para aquele que reproduz para fins de comércio programa de computador sem autorização, se tal legislação não é aplicada.
Para termos uma noção do avanço de nossa legislação, tal Lei 9.609/98 (lei dos softwares) autoriza que o crime seja investigado e punido mesmo sem queixa ou reclamação do criador do programa, desde que em decorrência de tal ato resulte sonegação fiscal, por exemplo, dentre outras hipóteses.
A legislação brasileira é considerada uma das mais avançadas mundialmente em relação ao assunto, o que nos falta é a sua efetiva aplicação. Temos esperança de que um dia as coisas melhorem.
Mas temos que fazer nossa parte, se você é criador de programa de computador e sabe que este está sendo utilizado sem sua autorização, procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima e busque informações acerca do procedimento para “registrar uma queixa”.
Importa salientar que não se considera ofensa ao direito de autor: a reprodução de um único exemplar como salvaguarda (back-up); citação parcial para fins didáticos, desde que identificados o programa e o titular dos direitos; semelhança em virtude de características funcionais de sua aplicação; e a sua integração a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.
Assunto controvertido no tema é em relação à utilização de softwares em rede, adquirindo-se apenas uma licença e em seguida disponibilizando a utilização do mesmo para mais de um usuário.
Doutrina dominante defende que tal prática ofende os direitos do autor, porém, a jurisprudência tem andado em sentido contrário e, de forma polêmica, vem reconhecendo tais atos como práticas legais, não ofensivas aos direitos autorais. Havendo tais hipóteses no caso concreto, estas deverão ser levadas à apreciação do Poder Judiciário.
Assim sendo, terminamos nosso breve estudo com a esperança de que o Poder Público e a sociedade em geral tomem as medidas necessárias para coibir práticas ilícitas.
Agradeço a leitura. Até o nosso próximo encontro!!!
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Respeitados os termos da Licença Creative Commons acima, o crédito ao autor deve ser feito da seguinte forma:
(CORREA, Rafael da Rocha. Direitos autorais de programas de computador. Disponível em: http://www.tiespecialistas.com.br)
Referências:
(1) PETERSEN FILHO, Antonio Oscar de Carvalho. A nova lei de software. Disponível em:http://www.editoradiretiva.com.br/jus/artigos/19980415_petersen.pdf. Acesso em: 02 de Março de 2006.
(3) VAINZOF, Rony e BLUM, Renato M. S. Ópice. Lei de Software. Aspectos importantes. Disponível em:http://www.escritorioonline.com/webnews/noticia.php?id_noticia=5717&. Acesso em: 02 de Março de 2006.

Aula sobre edição de slides




quarta-feira, 20 de março de 2013

Três aplicativos para estudar com o tablet



Telas do aplicativo Upad. Imagem: Reprodução
Comprou um tablet, pensa em comprar para acompanhar a tendência e não ficar por fora no que diz respeito à tecnologia, mas não sabe muito o que fazer com ele? Três aplicativos podem ajuda-lo na hora de estudar ou planejar as aulas.
O primeiro é o Upad, bastante completo para quem quer fazer anotações e intervenções em imagens ou documentos. Nele, é possível usar o tablet como uma prancheta para escrever, desenhar ou colorir imagens. Você pode escrever com os dedos (mas não é uma boa experiência) ou usar uma caneta própria para o tablet. É fácil de usar e tem um resultado bem agradável para a leitura posterior. O aplicativo é ótimo para fazer mapas mentais. Além disso, dá para baixar documentos em PDF diretamente do e-mail, fazer intervenções (como sublinhar, por exemplo) e reenviar por e-mail ou baixar no seu computador via iTunes.
O segundo é o Evernote, que funciona em quase todos os tablets e smartphones e conta, também, com uma versão para computadores. Ele é um agregador de conteúdos. Além de escrever notas, você pode usar o aplicativo para guardar pesquisas ou materiais de que goste. Ele permite fazer fotos de imagens encontradas na web e gravar áudios comentando arquivos. Uma super ferramenta de estudos e de curadoria de conteúdo:
Por fim, temos o Penultimate, que também é usado para produzir, editar e compartilhar anotações. Ele é um aplicativo da “família” do Evernote. Simples e fácil de usar. Nele, é possível escolher entre vários tipos de “canetas” e escrever com a ponta dos dedos.
Fonte : Nova Escola

quarta-feira, 6 de março de 2013

Como seria despertar num mundo 25 anos mais avançado tecnologicamente?

6 MARÇO, 2013 POR 
A situação é conhecida de todos que lêem quadrinhos, e foi bem adaptada na cena dirigida por Joss Whedon (apesar do filme ter ficado a cargo de Joe Johnston): após passar décadas congelado, Steve Rogers (a.k.a. Capitão América) acorda num mundo muito diferente do que ele lutou para proteger, tão avançado, com pessoas e modismos tão diferentes e tão cheio de novos sons e imagens que ele leva tempo, muito tempo para se adaptar. Stan Lee explorou essa vibe do Capitão por anos, de um homem deslocado, fora de sua época, tentando encontrar seu lugar num mundo que precisava de sua presença (piegas, mas foi assim que Stan definiu o retorno do bandeiroso).
Salvo o fato de ficar preso num bloco de gelo, um homem passou por algo parecido e relatou suas impressões sobre o salto tecnológico que demos entre 1987 e 2012, período esse em que ele esteve na prisão.
Michael Santos foi preso por tráfico de drogas em 1987 e sentenciado a 45 anos de prisão, e desses cumpriu 25 em penitenciárias de diversos níveis. Ele comenta que no ano em que foi enjaulado, ele possuía um celular da Motorola da linha DynaTAC, inaugurada com o modelo 8000x, o primeiro telefone móvel do mundo, apresentado em 1973. Computador? Ele tinha o fantástico IBM PC 5150, com incríveis 64kB de memória (expansíveis até 256kB).
Eu até mencionaria o fato dele ter uma impressora matricial na época, mas elas ainda são muito utilizadas por aqui (no lugar que eu trabalho usam inclusive máquinas de escrever de vez em quando).
Michael passou os anos em que cumpriu pena lendo sobre, entre outras coisas, tecnologia. Mas convenhamos que ler e usar são mundos, universos diferentes. Eu mesmo pastei muito na época comecei a trabalhar com computadores aos 16 anos, sem ter um PC em casa e tendo apenas lido sobre, e vivi essa realidade por vários anos até adquirir meu primeiro terminal. Conseguiu imaginar isso? Agora pense em alguém que de repente é posto na rua após um quarto de século vendo o Sol nascer quadrado, se na época tínhamos isto:
E hoje temos isto:
A comparação chega a ser abissal. Imagine alguém que lê sobre a palavra “browser” e não entende o que ela significa, confundindo ela com a barra de URL. Quando a esposa de Michael explicou a ele que o era um programa e servia para acessar a internet, eu consigo imaginar a cara de paisagem que ele diz ter feito.
Fazendo um exercício de imaginação, eu consigo visualizar a tecnologia que eu tinha ao alcance em 1987, à época com 7 anos. De uma TV Linytron de 16″ exatamente como esta, para uma LED de 40″ 3D e tudo o mais. Do Atari para o PS3. De uma geladeira comum para um freezer com uma torneira na porta. De um rádio toca-fitas para streaming. De LPs para MP3. Parece bobo e é, mas apenas para nós que acompanhamos a evolução. Que vimos tudo o que fizemos como espécie para estarmos onde estamos. De termos saído de uma realidade em que sofríamos com a ameaça da Aids e o AZT acabava de chegar ao mercado, para hoje termos a notícia de que podem ter descoberto a cura.
Como eu e todos nós vimos a evolução diante dos nossos olhos, aceitamos tudo normalmente. Mas se eu fosse adulto na época e caísse de paraquedas na situação atual após décadas afastado (ou em coma, ou numa caverna, escolha uma), eu entraria em choque, depois me sentiria completamente deslocado. Michael passou por isso e está se adaptando aos poucos aos nosso Admirável Mundo Novo (que é realmente novo para ele).
E isso é o mais incrível: por estarmos vendo isso todos os dias, nós não percebemos o quanto evoluímos. É banal, corriqueiro, mas se pararmos um minuto e vermos o longo caminho que percorremos até aqui, nos daremos conta de quão incrível é a ciência, o avanço tecnológico que nos permitiu chegar à Lua com computadores com poder de processamento menor do que um relógio de pulso de hoje; que criamos robôs quase auto-suficientes mas também construímos um WREX de ABS e usando de conhecimentos de física e matemática disponíveis há milênios, fazemos uma garotinha voltar a sorrir ao lhe permitir ser criança.
Eu entendo que muita gente sente saudade do passado. Eu não sinto nenhuma. Acho legal admirar coisas antigas, clássicas, até tenho alguns ataques de nostalgia, mas logo passa. O que deixamos para trás serve de curiosidade e aprendizado. Quem vive de passado é museu (clichê, mas é verdade). O tempo passou, nós seguimos em frente. Se em 25 anos evoluímos tanto assim, quem sabe o que os próximos 25 anos nos reservam?
E o mais interessante é: se nós passarmos pelos próximos 30 anos, não há razão para que nós não possamos subir a um platô de onde observaremos a raça humana durar, talvez, indefinidamente… até evoluir para algo melhor… e se espalhar pelo espaço.

Nós temos o poder de escolher entre o nada e o infinito. E o mais fascinante disso tudo é que vocês jovens, presentes aqui hoje, ainda estarão na meia-idade quando descobrirem qual escolha foi feita.” (Issac Asimov)
fonte: MEIO BIT

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Confira o calendário de competições escolares para 2013



O ano letivo já começou, e junto com ele algumas olimpíadas científicas e de conhecimento abriram as suas inscrições. As competições ganharam muita popularidade nas escolas nos últimos anos e podem ser utilizadas pelos professores como ferramenta para estimular o interesse dos alunos e a busca por diferentes abordagens em todas as disciplinas. Além disso, a participação pode proporcionar aos estudantes o aprofundamento nos estudos, novas amizades e até mesmo a classificação em etapas internacionais das competições. Algumas olimpíadas, inclusive, exploram a interdisciplinaridade e valorizam a habilidade dos participantes em relacionar os conhecimentos adquiridos em sala de aula com as atividades e acontecimentos cotidianos.
O Portal da EBC selecionou e listou algumas das olimpíadas que atualmente são promovidas no país por diferentes instituições e entidades. Confira abaixo a lista com os principais eventos:
//Olimpíadas Brasileira de Química (OBQ)
É voltada para alunos do ensino médio. Podem participar estudantes de escolas públicas ou particulares que tenham disputado as olimpíadas estaduais de química.
Como se inscrever: o estudante deve ter participado das etapas estaduais da OBQ para poder disputar a competição nacional. Por isso deve ficar atento ao calendário das competições que são realizadas nos estados. Serão inscritos até 25 alunos por estado pelo coordenador da OBQ em cada unidade da federação.
Período de inscrições: 1 a 15 de agosto de 2013
Mais informações: www.obquimica.org
//Olimpíadas Brasileira de Química Júnior (OBQJúnior):
É destinada a estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental. Podem participar alunos de escolas públicas ou privadas.
Como se inscrever: cada escola deverá escolher um representante que será responsável por inscrever os alunos interessados via internet. O representante precisa fazer um cadastro para depois poder inscrever os alunos.
Período de inscrições: 6 de maio a 8 de junho de 2013
Mais informações: www.obquimica.org
//Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM)
Organizada pela Sociedade Brasileira de Matemática, é aberta a todos os estudantes dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano) e médio das escolas públicas e privadas.
Como se inscrever: é a escola quem faz a inscrição dos seus alunos. As regras para a edição de 2013 ainda não foram divulgadas.
Informações: www.obm.org.br ou pelo telefone (21) 2529-5077.
//Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)
É promovida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Educação (MEC), com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Podem participar alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio, somente de escolas públicas.
Como se inscrever: as escolas deverão fazer a  inscrição dos alunos pela internet, no site da competição . Para a primeira fase não é necessário fazer inscrição nominal dos estudantes, apenas informar o total de alunos interessados em participar da competição.
Inscrições: ainda não foi definido o calendário da OBMEP para 2013.
Informações: www.obmep.org.br, pelo telefone (21) 2529-5084 ou  pelo e-mail contato@obmep.org.br
//Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)
A OBA é organizada todos os anos pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB). Podem participar alunos de todas as séries do ensino fundamental e médio, tanto de escolas públicas como privadas.
Como se inscrever: A inscrição será feita por um professor representante de cada escola. A instituição interessada em participar deverá se cadastrar no site da competição e poderá inscrever quantos alunos quiser.
Período de inscrições: cadastro de novas escolas até 13 de março
Informações: www.oba.org.br
//Olimpíada de Geografia – Viagem do Conhecimento
A competição é uma realização da revista National Geographic. Podem participar alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio – tanto de escolas públicas quanto particulares.
Período de inscrições: o calendário da edição de 2013 ainda não foi definido
Como se inscrever: as inscrições do aluno devem ser feitas por um professor, coordenador ou diretor da escola. Cada instituição de ensino deve ter um único cadastro, no qual irá inscrever todos os interessados.
Informações: www.viagemdoconhecimento.com.br ou viagemdoconhecimento@abril.com.br .
//Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB)
É organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). A competição é destinada a alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares.
Como se inscrever: a inscrição deverá ser feita por um professor que ficará responsável pelas atividades da olimpíada na sua escola. As instituições de ensino podem fazer o cadastro no site da competição.
Período de inscrição: as escolas interessadas em participar devem fazer o cadastro até 9 de abril
Informações: www.anbiojovem.org.br
//Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
A competição é bienal. A última foi realizada em 2012, portanto não haverá uma edição em 2013. É promovida pela Fundação Itaú Social, Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e Ministério da Educação (MEC). Podem participar tanto professores como alunos da rede pública.
Como se inscrever: o primeiro passo é a a secretaria de educação do município ou do estado aderir à competição. Só então os professores poderão fazer a inscrição dos seus alunos, via internet. .
Período de inscrições: não haverá competição em 2013. O calendário para 2014 ainda não foi divulgado.
Informações: www.escrevendoofuturo.org.br.
//Olimpíada de Informática
Organizada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) com apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares. É dividida em dois níveis: iniciação e programação.
Como se inscrever: a inscrição pode ser feita somente por um professor. Ele deve se cadastrar no site e depois encaminhar a inscrição dos alunos da sua escola.
Período de inscrições: ainda não foi divulgado o calendário para a edição de 2013
Informações: olimpinf@ic.unicamp.br ou http://olimpiada.ic.unicamp.br
//Olimpíada Brasileira de Física
É uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e destinada a estudantes do ensino médio e do 8° e 9º ano do ensino fundamental.
Como se inscrever: a inscrição é de responsabilidade do professor que deverá preencher o cadastro online no site da competição.
Período de inscrições: ainda não foi divulgado o calendário de 2013
Informações: www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas
//Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente
Organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a competição é voltada aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas do Brasil, e visa fortalecer nos jovens estudantes o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar temas em educação, da saúde e do meio ambiente.
Como se inscrever: a inscrição é de responsabilidade do professor que deverá preencher o cadastro online no site da competição.
Período de inscrições: ainda não foi divulgado o calendário de 2013
Informações: www.olimpiada.fiocruz.br
//Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas
A Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas busca a melhoria do ensino e estudo das ciências e oferece aos estudantes uma forma de avaliar sua aptidão e seu interesse pela Ciência, em geral, e pela física em particular. Ela é organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio do CNPq, do Ministério da Educação (MEC) e é parte de um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF).
Como se inscrever: a inscrição é de responsabilidade de cada escola, que indicará professores responsáveis. O cadastro pode ser feito no site da olimpíada.
Período de inscrições: ainda não foi divulgado o calendário de 2013
Informações: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas/obfep2012/index.html
//Olimpíada Nacional de Oceanografia
A ONO é um evento realizado pela Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO), o Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação em Oceanografia do Brasil e a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM). Tem como objetivo despertar o interesse dos jovens pela Oceanografia.
Como se inscrever: os estudantes interessados em participar devem solicitar que sua escola realize o cadastro na página oficial do evento. A instituição de ensino também deve possuir um professor que representará a ONO na escola.
Período de inscrições: ainda não foi divulgado o calendário de 2013
Informações: http://www.aoceano.org.br/ono2012/
//Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL)
A Olimpíada de lógica, línguas e linguística é uma competição destinada a estudantes brasileiros do ensino médio, de todos os tipos de escola. Nela, um problema típico é baseado em informações de uma linguagem não familiar e requer que os competidores descubram alguma parte do sistema baseado nos dados.
Como se inscrever: o estudante interessado em participar deve solicitar que a escola se cadastre. Para isso, basta mandar dados básicos (nome e endereço da escola, nome e contato do professor representante) para obl.comissao@gmail.com
Período de inscrições: ainda não foi divulgado o calendário de 2013 da olimpíada.
Informações: http://www.olimpiadascientificas.com/olimpiadas/linguistica/obl/
//IJSO BR
A IJSO BR é uma competição de física, química e biologia que nasceu da nasceu da seletiva para a competição internacional IJSO, e desde 2009 passou a premiar aqueles com as melhores pontuações com medalhas e certificados. Podem participar estudantes que tenham até 15 anos até o dia 31 de dezembro do ano da competição.
Como se inscrever: As inscrições são realizadas no início do ano, no site da competição. Cada inscrição individual custa R$50, e escolas podem se cadastrar por R$350,00, sem limite para a quantidade de alunos inscritos. A rede pública é isenta da taxa de participação.
Período de inscrições: As inscrições estão abertas até o dia 20 de maio
Informações: http://www.olimpiadascientificas.com/olimpiadas/interdisciplinar/ijso-br/
 
Fonte : Portal EBC


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Vídeo compila os momentos mais engraçados de Steve Jobs

 

Se estivesse vivo, Steve Jobs teria completado 58 anos no último domingo, 24. O gênio por trás da Apple, uma das principais marcas de tecnologia do mundo, foi o responsável por diversas apresentações de produto.
No palco ele costumava mandar muito bem. Sempre falava com firmeza e descontração ao apresentar as inovações de sua marca.
Em homenagem a ele, um canal no YouTube dedicado a Jobs compilou alguns dos momentos mais engraçados de suas apresentações. Para quem admira o inventor, a coleção é um prato cheio.
Ainda no mesmo canal é possível matar o saudosismo e assistir a mais de 250 vídeos de Steve Jobs.

O "soft power" brasileiro

 

O Brasil é um país sem poder bélico, mas está descobrindo uma outra forma de inserção no mundo, através das suas ideias, cultura e práticas

 

Londres conseguiu, no período da Olimpíada, construir uma imagem bastante positiva da Inglaterra. Trabalha agora para manter e ampliar esta conquista. Foca nas parcerias e presença cultural que possam gerar este tipo de dividendo no mundo.

Assim como as pessoas desenvolvem -às vezes com muito esforço- uma forma de expressão e conexão com o mundo, os países também constroem imagem e cara.

Podem provocar simpatia, implicância, admiração, desinteresse ou repulsa. No caso de países, esses sentimentos são formados pela atratividade de sua cultura, ideais e práticas políticas externas e internas. Quando essas políticas aparecem como legítimas aos olhos dos outros, o "soft power" daquele país cresce.

Além de suas capacidades militares e técnicas mesuráveis e visíveis, os países, cada vez mais, se esforçam para mostrar qualidades imateriais -veja a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) premiando o frevo como patrimônio imaterial.

Isso se chama "soft power". Se for suficientemente atraente, funcionará como uma luz que conquistará visitantes, investidores e sonhadores. Quando o conjunto é de tal monta consistente, pode exercer extraordinário poder (soft power) como Hollywood em relação aos EUA, a moda e a gastronomia na França, os monumentos históricos da humanidade na Itália e na Grécia...

Trata-se, porém, muito mais que cinema, comida ou monumentos. São valores, posições históricas, políticas externas e autoridade moral que, no conjunto, geram admirações e sonhos.

Com a projeção internacional do Brasil como nova potência econômica agregada ao já admirados futebol e Carnaval mais o interesse despertado por um país que diminuiu a desigualdade social ao eleger um operário para presidente e logo após uma mulher, temos a oportunidade única de fortalecer nosso "soft power" no cenário internacional.

Esse conceito foi criado por Joseph Nye, professor da Universidade Harvard, que define a capacidade de um país influenciar relações internacionais, exercer um papel de encantamento e sedução através de qualidades "softs", em especial manifestações culturais fortes e diversas. O termo se contrapõe ao poder militar chamado "hard power".

Países que já entenderam este "poder" investiram na transmissão de sua língua e presença cultural no exterior. A Inglaterra com o British Council, Alemanha com o Instituto Goethe, a França com a Aliança Francesa, Portugal com o Instituto Camões, a China com mais de mil institutos Confucio. Instituições que vão muito além do ensinamento do idioma.

Esses investimentos (o que temos de bom, o que produzimos para o mundo como cultura) ocorreram quando a maioria desses países começaram a perder suas colônias e precisavam aumentar seu comércio. Nós somos um país emergente, o único sem poderio bélico, mas que está descobrindo outra forma de inserção.

Essa é, acredito, a grande oportunidade de consolidação e ampliação de nossa força como potência atraente para comércio, investimentos e turismo. Temos, portanto, o desafio de somar e coordenar esforços numa articulação estruturada que tenha a capacidade de envolver agentes públicos e privados.

Com o mundo em transformação tão rápida, o desejo de desvendar o diferente, a procura do lazer pelos povos mais afluentes, a mobilidade e fome por conhecimento, sobretudo pela juventude, vislumbramos a condição de exercermos importante e decisiva atração no mundo. O Ministério da Cultura estuda os melhores instrumentos para a potencialização desta oportunidade, agora acentuada pelas janelas que serão a Copa e a Olimpíada.

MARTA SUPLICY, 67, é ministra da Cultura. Foi prefeita de São Paulo (2001-2004), ministra do Turismo (2007-2008) e senadora (2011-2012)

LibreOffice 4: a Suíte Office que pode revolucionar o uso de OpenSources

 

 

O LibreOffice 4 é uma suíte de aplicações de escritório destinada tanto à utilização pessoal quanto profissional. Um dos pontos fortes desse aplicativo é sua lista de compatibilidade com a principal suíte office existente no mercado. Desde de sua versão inicial, ele oferece todas as funções esperadas por um aplicativo dessa categoria: Editor de textos, Planilha, Editor de Apresentações, Editor de desenhos e Banco de Dados; contudo se destacou bem menos que seu concorrente pago. Sendo assim, esta versão pode se tornar o grande "carro chefe" na popularização do uso de Softwares OpenSources, pois promete grandes diferenças das versões anteriores e completa compatibilidade com a versão MSOffice 2013 e anteriores. E aí... o que está esperando para conhecê-lo e instalá-lo ?!

O LibreOffice versão 4 vem repleta de novidades. Dentre elas posso destacar algumas:

1 - Suporte aos temas do Firefox


2 - Integração à interface Unity


3 - Suporte a documentos do MS VISIO e MS Publisher


4 - Várias melhorias no DOCX, XLSX, PPTX


Importação de tabelas flutuantes, objetos OLE dentro de retângulos, margens de imagens embutidas usando a marcação processamento de texto.

5 - Habilitada a associação de comentários a intervalos de texto no documento


6 - Controle remoto do Impress para telefones Android


Novos Recursos LibreOffice 4

E mais

Com tantas melhorias, não poderia passar despercebido ou esquecido algum tipo de comparação com o famigerado MSOffice.
Portanto, a Equipe de Colaboradores da Document Foudantion levantou alguns quesitos comparativos. Portanto, analise a tabela completa aqui
Por fim, segue um vídeo do Canal Quidsup Linux Tutorials and Reviews demostrando as principais características:

VIDEO – Youtube

 

Fonte : Linux Descomplicado

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Nova metodologia de ensino com base na tecnologia começa no Rio

 

Uma nova metodologia de ensino que utiliza amplamente os novos meios tecnológicos está nascendo na cidade do Rio de Janeiro. Os 180 alunos do 7º, 8º e 9º ano da Escola Municipal André Urani, na favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, já estão integrados ao Projeto Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais, o Gente. Com isso, esses jovens são os pioneiros da iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (SME) que, além de tirar da escola velhas práticas da educação tradicional, como a utilização de quadros negros e giz, dá autonomia ao aluno para decidir o ritmo de seu próprio aprendizado.

De acordo com o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais da SME e idealizador do projeto Gente, Rafael Parente, a iniciativa representa uma resposta ao sistema de aprendizagem vigente na maioria das escolas, que segundo ele é “falido”.

“Em primeiro lugar, é dar certeza que o modelo atual não responde aos anseios dos alunos. A escola de hoje está meio falida, já há um consenso para mudar o trabalho dos educadores” ressalta Parente, que explica como foi o processo para criar o projeto: “como todos se perguntavam como conseguir um novo modelo de escola, comecei a acompanhar discussões de pais e alunos em redes sociais e visitei escolas com outros modelos não tradicionais. A partir daí, unimos alguns conceitos e teorias de profissionais em pedagogia, neurociências, entre outras áreas, e achamos um direcionamento educacional para criar esse novo conceito, o Gente”, revelou ao Jornal do Brasil

A nova metodologia de ensino tem como objetivo proporcionar ao aluno autonomia e criar um espaço de construção colaborativa do conhecimento, a partir das novas tecnologias. Para alcançar isso, os 180 alunos são divididos em 30 “famílias” de seis, independentemente da série em que estão matriculados.

Nesse primeiro momento de implantação do Gente, denominado diagnóstico, os próprios alunos escolheram suas “famílias” de acordo com suas afinidades, mas passam por testes de habilidades cognitivas, que são as matérias tradicionais, e não cognitivas, que são provas para saber, por exemplo, como eles pensam o mundo, o senso crítico, o nível de inteligência emocional e perseverança. Quando o diagnóstico terminar, os alunos serão realocados de acordo com o resultado dos testes.

Cada aluno do projeto recebeu um tablet ou netbook para realizar as tarefas do dia-a-dia, onde eles próprios escolhem a ordem e como fazer, de acordo com um itinerário pré estabelecido semanalmente pelo Gente. Ao chegarem à escola, os jovens estudantes passam por um processo para compartilhar com o grupo a expectativa para o dia e, com a ajuda dos professores, no projeto denominado “mentores”, cada um irá decidir o quê e como estudar. À livre escolha, eles também têm a opção de escolher eletivas como línguas estrangeiras, esportes e artes.

Todas as semanas os estudantes passarão por testes, mas eles também escolherão quando querem realizá-los. Rafael Parente explica: “o conteúdo começa a ser passado pelos professores na segunda-feira e seguem durante toda a semana. Na quinta-feira, na parte da tarde, todos devem ter respondido às seis perguntas, de três níveis de dificuldade, formuladas por um sistema inteligente chamado Máquina de Testes. No entanto, se na terça-feira o aluno já se sentir confiante para respondê-las, ele poderá requisitar os testes ao seu mentor”.

Caso o aluno não consiga atingir o resultado esperado, já na sexta-feira ele passa a ter atendimento especial sobre aquela dúvida específica, ou seja, uma espécie de reforço. “É a personalização do ensino para o estilo de cada aluno. Todos evoluem em ritmo diferente e, aqui, o estudante não reprova o ano, ele repete especificamente aquilo que não entendeu durante a semana”, afirma Parente.

Professor agora é mentor e multidisciplinar

A função tradicional do professor, aquela com quadro negro e giz, já está totalmente mudada na escola André Urani. Como ressalta André Couto, representante da ONG Tamboro, responsável por orientar os professores nessa nova metodologia de ensino, o momento é de um “processo de passo a passo”.

“É um processo de transição porque os professores, agora chamados mentores, foram formados numa matriz de ensino e agora atuarão de forma completamente diferente. Aqui eles deixam de ser professores de uma só disciplina. Uma vez mentor, significa que ele terá um olhar generalista e participará do itinerário formativo de cada aluno, independente da sua formação. Ao invés de explicar a matéria, o professor-mentor  vai, junto com o aluno, resolver e buscar o conhecimento por meio de educopédias na web, aplicativos, livros interativos. Essencialmente, eles devem saber como estimular o processo de aprendizado do estudante”, explica André Couto.

Uma das novas professoras mentoras do colégio André Urani é Flávia Soares Martins. Formada em Ciências e 24 anos lecionando, Flávia se diz uma entusiasta do projeto.

“A educação tradicional está fora de moda. No meu tempo, se tivesse algo do tipo, ninguém iria querer matar aula, agora ficou interessante estudar. O interesse das crianças pelas máquinas é fascinante. Não podemos saber se todas as escolas chegarão a esse patamar, mas o que importa é que estamos lutando por melhorias na educação. Terão alguns erros, mas o que faremos é lapidar e aparar as arestas para melhorar cada vez mais esse projeto”, ressalta a mentora.

Cada professor-mentor fica responsável por 18 alunos, ou seja, três “famílias” de seis.

Oportunidade

Um dos alunos do colégio Eduardo Paiva da Silva, 11 anos, que estaria no 7º ano, comemora a mudança de escola. Ex-aluno da Escola Municipal Francisco de Paula Brito, ele diz estar “muito feliz” com a nova oportunidade em sua vida.

“É muito bom porque eu não tinha isso na minha última escola. Agora eu tenho a oportunidade de usar tecnologia. Isso vai melhorar meus estudos e vou aprender mais”, garante, entusiasmado, Eduardo.

Escola que nem parece escola

Quem visita o colégio André Urani certamente vai estranhar o ambiente que, na verdade, nem se parece com uma escola. Em lugar das diversas salas de aula, três salões com diversas mesas para seis pessoas dão conta dos 180 alunos do projeto. Já as paredes, extremamente coloridas, estão estampadas com fotos de alunos do colégio, para identificá-los à escola, e frases para estimular o futuro de personalidades como Charles Chaplin, Bob Marley e Oscar Niemeyer. Uma delas, do arquiteto Niemeyer, diz: “A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem”.

Futuro

Ciente das constantes evoluções tecnológicas, o idealizador do Gente, Rafael Parente, afirma que o projeto “não é pronto e imutável”.

“Deve ser constantemente repensado e recriado, inclusive para acompanhar a rapidez com que surgem as novas tecnologias. A educação deve seguir  a mesma velocidade das tecnologias para as escolas não ficarem para trás”, afirma Parente.

De acordo com o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais, o Gente pretende atingir, até 2014, além do André Urani, mais cinco escolas da rede municipal de ensino, 30 em 2015 e 125 em 2016.

*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil

Fonte : Jornal do Brasil

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Brasileiros nascidos a partir de 90 são viciados em tecnologia, diz estudo

 

Estudo anual da Ericsson pesquisa comportamento do usuário e “ajuda a mapear os caminhos que a sociedade conectada vem trilhando no mundo”

Um estudo feito pela Ericsson mostra que os brasileiros nascidos a partir de 1990 são extremamente dependentes da tecnologia. Atualmente, 20% desta geração é usuária de smartphone e 41% utiliza banda larga móvel em algum dispositivo (celular, smartphone, tablet, notebook ou desktop).

O estudo anual, chamado “Infocom Brasil 2012”, do ConsumerLab, área da Ericsson, pesquisa o comportamento do usuário e “ajuda a mapear os caminhos que a sociedade conectada vem trilhando em todo o mundo”, de acordo com a empresa.

A pesquisa, realizada apenas com jovens brasileiros, possui dados interessantes: 9 em cada 10 possuem um aparelho celular, 70% têm um computador em casa e 61% já possuem banda larga em suas residências. Além disso, quase metade passa mais de três horas por dia conectado e somente 8% deles ainda não são usuários de internet. Eles não se desconectam nem mesmo assistindo televisão, já que acessam as redes sociais e interagem enquanto consomem conteúdo (48%).

Os jovens entrevistados usam SMS todos os dias para diversas finalidades (83%) e gostam tanto de teclar quanto de falar ao telefone (92%). A geração também participa ativamente das redes sociais: 89% deles fazem uso de pelo menos uma rede social e mais de 64% a acessam diariamente. A pesquisa também mostra que o público prefere conteúdo gratuito. A maioria (58%) faz download de músicas e filmes de graça, enquanto somente 37% paga pelo download de algum tipo de conteúdo. “Além disso, os jovens também valorizam o novo, não gostam de barreiras e não estão preocupados com estabilidade. São criativos, inteligentes, tolerantes, flexíveis e abertos. Gostam da gratificação instantânea e da novidade”, afirma a empresa.

Para eles, os produtos eletrônicos são apenas um meio para a experiência tecnológica, e sua principal preocupação é com a qualidade e validade do conteúdo. Preferem se comunicar por chat (62%) ou SMS diariamente do que via e-mail (56%), e, de acordo com a companhia, fazem parte de um grupo questionador, mas que sabe ouvir. “É a chamada geração do diálogo, que precisa receber feedback constante e que aprecia, também, expressar seu ponto de vista”, diz a Ericsson.

Fonte : IDG NOW

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Tablets e a lição das crianças da Etiópia


Recentemente, correu no mundo a notícia da experiência realizada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que distribuiu 40 tablets para crianças analfabetas de duas aldeias da Etiópia. Com idades entre 4 e 11 anos, elas nunca frequentaram a escola e jamais tinham entrado em contato com qualquer equipamento eletrônico. Os tablets foram entregues com diversos aplicativos instalados para entretê-las, como jogos, filmes, desenhos e alguns específicos de alfabetização para ensiná-las a ler e escrever.
Nicholas Negroponte, co-fundador e professor do Laboratório de Mídia do MIT, autor da ideia, buscou provar com o projeto que as crianças podem ser autodidatas. E de fato, após apenas sete meses, algumas delas já escreveram suas primeiras letras e palavras. Mas, por não oferecer nenhuma orientação pedagógica, o experimento mostrou-se limitado, pois sem o acompanhamento de um professor as crianças não foram capazes de entender o significado do que liam.
Qualquer iniciativa que estimule a curiosidade para aprender é, sem dúvida, louvável. Mesmo que o principal objetivo seja provar a capacidade das crianças de se desenvolverem sozinhas, como foi o caso do MIT. O entusiasmo delas com o projeto e os resultados alcançados mostram, por si só, como as tecnologias de informação e comunicação podem ser aliadas poderosas e até mesmo indispensáveis na formação dos nativos digitais (essas crianças, aliás, nem mesmo sabiam que eram nativas digitais). As novas tecnologias desempenham um papel cada vez mais preponderante no novo desafio dos educadores: transformar o formato ainda industrial das salas de aula para um ambiente capaz de motivar o aprendizado, além de promover uma educação de qualidade para uma geração movida a bits e bytes.
O uso das tecnologias digitais como recurso pedagógico e o conhecimento dos docentes em como aproveitá-las é ainda incipiente. Em uma pesquisa recente realizada pela Fundação Telefônica – intitulada “Gerações Interativas Brasil – Crianças e adolescentes diante das telas”, que entrevistou quase 2 mil crianças de 6 a 9 anos e mais de 2,2 mil jovens de 10 a 18 anos de todo País -, 40% dos jovens afirmaram que nenhum professor usa a Internet em aula e apenas 11% disseram ter aprendido a navegar com um professor.
É preciso ter claro que a transição para essa nova escola, digitalizada, interconectada, multidisciplinar, capaz de desenvolver uma didática em que se pratica uma aprendizagem baseada em projetos e além das fronteiras das salas de aula, não é apenas uma consequência das revoluções que as novas tecnologias estão trazendo para todas as áreas do conhecimento.
A escola do futuro, que precisa começar a ser construída ontem, reflete a necessidade que as empresas têm de encontrar profissionais realmente preparados para um mercado de trabalho em constante evolução. Empresas não querem mais profissionais alienados que sejam simples repositórios de conteúdos inúteis no cotidiano corporativo.
Conhecer as novas tecnologias, se comunicar e se relacionar bem, ter habilidades para pesquisar e bom raciocínio lógico, além de administrar o tempo produtivamente, buscar qualidade de vida e ser socialmente responsável são alguns dos principais atributos que os headhunters [caçadores de talentos] buscam nos talentos deste novo mundo empresarial. E a escola precisa acompanhar estas mudanças para que cumpra sua função social de preparar cidadãos que consigam iniciar suas vidas profissionais e conquistar carreiras bem sucedidas.
Ninguém discutia a importância da lousa, dos livros, dos cadernos, dos lápis, réguas, borrachas e canetas esferográficas como ferramentas de aprendizado. E não haverá razão, da mesma forma, para questionarmos os benefícios das lousas digitais, tablets, smartphones e bibliotecas virtuais.
Das inscrições rupestres nas cavernas até a invenção de Gutenberg se passaram dezenas de milhares de anos. Já o ritmo do surgimento de novas invenções e tecnologias a partir do nascimento da Internet é alucinante. Saber utilizá-las e, mais do que isso, a partir delas criar novas estratégias para ensinar e aprender é o desafio que já não nos espera. É um desafio que precisamos correr para superar e para não ficar para trás.
                                                                                                Por Luciana Maria Allan
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) com
especialização em tecnologias aplicadas à educação

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Em maio, evento em SP vai discutir Educação 3.0


“A tecnologia na educação é um caminho sem volta”. É assim que Marcos Melo, organizador do evento, resume o espírito da a 20ª Educar Educador, que vai acontecer entre os dias 22 e 25 de maio, em São Paulo. Tendo como tema central “Educação 3.0. A Escola do Futuro chegou?”, seis eventos pedagógicos serão divididos para a realização de palestras, talk shows e mesas de debates, além de uma feira internacional para expor centenas de empresas educacionais. “A  nossa maior preocupação é conscientizar todos os profissionais da educação, da rede pública e privada, para que eles possam instruir os alunos da melhor maneira possível, caso contrário, os alunos vão acabar ensinando os professores”, afirma Melo.
“Se você der nas mãos de um aluno um tablet para ele clicar e ver uma apostila, vai continuar sendo uma apostila. Então, vai continuar sendo uma forma retrógrada de ensinar. O professor precisa conhecer a tecnologia para incentivar o aluno a criar, inventar”, afirma Marcos Meier, psicólogo e matemático que dará uma palestra cujo nome é: Quanto Menos Fizermos Pela Educação Brasileira, Mais Distante Estaremos do Futuro. Para ele, a tecnologia será uma grande aliada dos professores na hora de adiantar o conteúdo para dar ao aluno exemplos práticos de como aplicar seu conhecimento. “Ao invés de o professor gastar quatro anos ensinando continhas, ele ensina em algumas aulas o uso da calculadora e começa a fazer contas mais práticas como as compras de geladeira e cálculos de juros simples.”
Além dele, mais de 150 palestrantes estarão reunidos para discutir outros assuntos relacionados à educação brasileira e mundial, como educação financeira nas escolas, as novas exigências que os docentes encontrarão pela frente, o uso de jogos para ensinar e a internet como instrumento de aprendizagem. E não pense que os temas serão só em torno da sala de aula e do uso de tablets. O filósofo Leonardo Boff dará uma palestra chamada Sustentabilidade na Reinvenção da Educação na Visão de Um Apaixonado Pelo Criador e Pela Criatura, o publicitário Washington Olivetto vai falar do poder transformador de uma grande ideia e da influência que Monteiro Lobato teve em sua vida. O político e engenheiro Cristovam Buarque vai questionar a infraestrutura intelectual brasileira e como corresponder às exigências dos tempos atuais.
Os Congressos Internacionais da Educar Educador estarão subdivididos em:
20º Educador - Congresso Internacional de Educação.
10º Avaliar - Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação.
9º Educador Management - Seminário Internacional de Gestão em Educação.
8º Infância&Cia - Congresso Internacional de Educação Infantil e Séries Iniciais.
3º Educatec - Fórum Virtual Educa de Tecnologia e Inovação em Educação
2ºProfitec - Congresso Internacional sobre Educação Profissional e Tecnológica.
A feira de exposições de empresas e projetos educacionais é gratuita e aberta ao público. Mas para assistir as palestras, é preciso se inscrever e fazer o pagamento pelo site. Os pacotes variam de R$300,00 para assistir 2 palestras até R$ 650,00 para acompanhar toda a programação do evento.

Evento no Texas vai reunir inovações em educação


A Campus Party terminou, mas um outro grupo de nerds, lá nos Estados Unidos, já começa a preparar as malas. O famoso evento de tendênciasSXSW (South by Southwest Conference), que há anos reúne pessoas envolvidas com música, cinema e interatividade, vai ganhar sua terceira edição voltada para a educação. Dos dias 4 a 7 de março, no Texas, oSXSWEdu vai contar com a presença de nomes como Bill Gates, fundador da Microsoft, Andrew Ng (co-fundador do Coursera) e o presidente do EdX, Anant Agarwal. “Quando começamos a pensar sobre a educação, parecia que ela estava, finalmente, entrando num período de reinvenção e modernização significativa. A marca SXSW é tudo sobre criatividade e inovação, portanto, sentimos que poderíamos ajudar a desenvolver as conversas importantes que precisam ocorrer nesse campo”, diz o responsável pelo evento, Ron Reed.
De acordo com Ron, a expectativa desse ano é que mais de 4.000 pessoas estejam presentes no evento, participando das palestras, workshops e assistindo aos filmes. “Em geral, SXSWedu celebra inovações na aprendizagem. A tecnologia é um aspecto importante nisso, mas também estamos olhando para as experiências impactantes, estratégias e ferramentas que ajudam a impulsionar a transformação da aprendizagem”, afirma Reed. Para discutir os temas educacionais mais quentes do momento, estarão: Crystal Hutter, fundador da Edmodo, para falar sobre a mudança que os conteúdos digitais vão trazer para as salas de aula; Michael Horn, diretor-executivo da Innosight Institute, para levantar a questão sobre o perigo de a educação se tornar uma mercadoria, em detrimento do processo criativo e o co-fundador da Good, Casey Caplowe, vai abordar os benefícios do aprendizado por meio da prática. Além desses convidados, outros nomes de peso como o famoso designer gráfico John Maeda e a fundadora do EdSurge, Betsy Corcoran, vão debater blended learning (ensino híbrido), aprendizagem baseada em games, MOOCs, engajamento cívico e ensino por meio de aplicativos móveis e outros temas que vão permear o evento.
Grandes e novas ideias
Jon Reed deixou claro que um dos compromissos do evento é ajudar os educadores a aprender novas estratégias que podem fazer a diferença na sala de aula. Para isso, o SWSEdu vai promover uma competição entre startups de educação. O LAUNCHEdu vai permitir que os novos empreendedores apresentem seus produtos para um júri de empresários de sucesso e outros profissionais da educação. “Nossa definição de uma startup promissora inclui vários fatores: uma boa equipe de gestão, capacidade de transmitir um modelo de negócio viável e usuários ativos que tenham um compromisso de métricas de adoção”, afirma Reed sem deixar de completar: “De um modo mais amplo, nós celebramos originalidade, criatividade e paixão na resolução de problemas do mundo real que os educadores enfrentam”.
E a quantidade de ideias parece grande, já que 30 startups foram selecionadas como finalistas do evento. Estão entre elas:
KinderTown - loja de aplicativos educacionais e guia de ensino para ajudar os pais ocupados, oferecendo aprendizagem por meio de jogos. Disponível para download gratuito na APP Stores, o KinderTown recomenda os melhores aplicativos educacionais para crianças de pré-escola e de ensino fundamental.
NoRedInk – plataforma que ajuda os alunos a melhorar sua gramática, habilidades de escrita por meio da aprendizagem adaptativa e personalizada. A plataforma gera um feedback instantâneo que aponta os interesses e o progresso de cada estudante.
TeachingChannel ­– um canal de ensino que funciona como uma comunidade para educadores que desejam se aperfeiçoar. Com mais de 250 mil usuários ativos, o projeto inclui vídeos de alta qualidade, bibliotecas e ferramentas que podem auxiliar na elaboração de suas aulas.
Seja lá qual for o vencedor, Reed se diz satisfeito com o impacto que o evento tem causado. Para ele, o que tem sido mais emocionante é observar que, mesmo num momento de contenção orçamental, todos os participantes estão motivados e pretendem gerar grandes mudanças. “Eles realmente acreditam que podem aprender com seus pares, além de ter novas ideias que irão melhorar o seu mundo do ensino e da aprendizagem.”
Fonte: PORVIR