sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Encore faz mágica com preço do "Mobilis" no pregão dos 150 mil laptops educacionais



Equipamento apresentado pela Comsat no Encontro Nacional realizado em São Paulo no final de novembro




Nem "Classmate" (Intel); nem o "XO" (OLPC), nem a CCE. Desta vez, o vencedor do pregão eletrônico 107/2008, realizado nesta quarta-feira, 17/12, pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), foi o laptop indiano "Mobilis", da empresa Encore. Para o fornecimento de um lote de 150 mil laptops - que serão adquiridos pelo Ministério da Educação para teste em 300 escolas públicas - a fabricante ofereceu a quantia de R$ 82,550 milhões, o que corresponde a um preço unitário de R$ 550,33.

A empresa vencedora do pregão, a qual deverá representar os interesses da Encore no Brasil, dispõe de poucas informações referenciais no mercado. Trata-se da Comsat Comércio, Representação, Importação e Exportação de Equipamentos Eletro-Eletrônicos (CNPJ 92.231.521/0001-78). Ela seria um escritório de representação de uma empresa Israelense com o mesmo nome.

Numa busca no Google, essa razão social aparece uma única vez como tendo feito parte de uma lista de empresas beneficiadas, em 2007, com subvenção econômica à inovação pela Finep na área de Tecnologias da Informação e Comunicação e Nanotecnologia.

A empresa Comsat/Encore bateu todos os concorrentes ao apresentar um valor menor ao ofertado, no ano passado, pela Positivo Informática/Matasys. Em dezembro de 2007, a fabricante nacional apresentou um lance final de R$ 96.280.500,00 - com valor unitário para o Classmate da Intel cotado a R$ 641,87. À época, é bom lembrar, o País vivia uma situação distinta, uma vez que o dólar estava cotado a R$ 1,80. Neste preço, o computador Classmate sairia por US$ 356,00, mas o governo achou o custo elevado demais para o seu orçamento, apesar deste nunca ter sido, publicamente, explicitado.

Hoje, dezembro de 2008, a indiana Encore, por meio desta empresa israelense que aparenta ser do ramo de importação de produtos de TI, pretende bancar o "Mobilis", a um custo unitário de R$ 550,33. Mesmo com o dólar cotado na casa dos R$ 2,34. Isso significa que o equipamento será vendido ao governo com um preço unitário de US$ 235,18.

O segundo colocado no pregão foi a Digibras com um laptop CCE - MODELO CM 52C. O preço global no pregão foi de R$ 100 milhões. O custo unitário, então, ficava na casa dos R$ 666,66 e em dólar, USS 284,89. Já a Positivo, que venceu o pregão do ano passado com o Classmate, da Intel, mas não levou porque o governo anulou a licitação internacional, baixou o seu custo na moeda norte-americana - o preço final sairia a US$ 285,47. Mas, a fabricante apresentou um preço maior em Reais: R$ 100.240.000,00 - justamente por conta do dólar mais caro.

Mas a redução foi obtida em moeda americana porque o governo diminuiu a exigência do prazo de garantia das máquinas de três anos para apenas 12 meses. Neste caso, o Classmate sairia por um preço unitário de R$ 658,26.

Próximos passos

A Encore/Comsat terá de realizar os testes de aderência do "Mobilis" na próxima segunda-feira, 22/12. Aparentemente não será o mesmo equipamento que andaram apresentando no Brasil, e testado em Brasília e em outras localidades, cujo resultado ficou bem abaixo da expectativa. Os indianos estariam prometendo uma nova máquina. O mercado local está curioso para verificar isso. Mas restam ainda algumas explicações para serem dadas e que precisam ficar transparentes para a lisura do processo. Principalmente no quesito relativo à tributação.

Se tal equipamento for importado, uma vez que, oficialmente, não consta que essa empresa comercial israelense COmsat tenha um "PPB" para produção local do Mobilis, a Encore deverá pagar o Imposto de importação cheio, que fica em torno de 12%. Além disso terá um acréscimo de 15% de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (cheio). E ainda pagará uma alíquota que varia entre 12 e 18% de ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, dependendo do Estado por onde equipamento for entrar no país.

Fica então a seguinte questão: O preço apresentado pela Encore levou em conta toda a pesada carga tributária a ser recolhida, uma vez que ela não tem os incentivos fiscais da Lei de Informática? Ao aplicar esses percentuais em cima do preço unitário da máquina indiana, verifica-se facilmente que ela deverá ficar com um custo até maior do que os preços das duas máquinas concorrentes com fabricação (montagem) nacional. Tanto a Digibras (CCE) quanto a Positivo (Classmate) já embutiram os custos do dólar e os impostos. Mas como gozam de alíquotas muito menores por receberem os incentivos fiscais ds lei de TI, acabam vencendo essa disputa no campo tributário.

Decepção

Esses custos, por exemplo, devem de alguma forma, agora, ter influído no fiasco em que se tornou o "XO" da "Organização Sem Fins Lucrativos" - a OLPC ( Sigla em inglês para 'um laptop por criança'), que desta vez sequer compareceu ao pregão 107/ 2008 do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação.

No ano passado, o "XO" foi um dos mais caros laptops educacionais, apesar de toda a badalação que ganhou do governo como sendo uma máquina eficaz para a inclusão digital nas escolas. Todo o marketing não foi suficiente para a OLPC transformar o equipamento em algo com o preço compativel ao seu slogan inicial: O laptop de US$ 100,00". A organização estimava esse preço, caso governos latino-americanos comprassem uma produção de mais de 10 milhões de máquinas, já que uma alta escala reduziria seu custo de produção.

Além da Encore/Comsat, Positivo/Metasys/Intel e da CCE/Digibrás, participaram do pregão as empresas:

- DATA GRAPHICS TECNOLOGIA E INFORMACAO LTDA R$ 159.597.000,0000
Marca: positivo
Fabricante: positivo

- DESIGNER INFORMATICA E COMUNICACAO LTDA-ME R$ 247.350.000,00
Marca: NOVADATA
Fabricante: NOVADATA

- REIFASA COMERCIAL LTDA 750.000.000,00
Marca: RCS
Fabricante: RCS

Pelos preços apresentados pelas duas microempresas, dificilmente, elas poderão argüir o direito de preferência em relação aos demais fabricantes. Apesar do benefício previsto em Lei, seus valores estão muito elevados para o projeto governamental que planeja usar os equipamentos em 300 escolas públicas.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Notícias do Projeto UCA

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) deu início, na manhã desta quarta-feira (17), ao pregão eletrônico para a escolha de notebooks populares que serão adotados em escolas públicas do país. Não há previsão para a conclusão desse processo. Em dezembro do ano passado, esse mesmo pregão foi realizado durante dois dias até ser suspenso -- desde então, se mantém congelado. Nesse tipo de seleção, ganha a empresa que oferecer o produto de menor preço que atenda às determinações pré-estabelecidas.



A sessão foi aberta às 9h49 e, em dez minutos, o número de ofertas chegava a seis. Esses valores vão de R$ 89,55 milhões a R$ 750 milhões para um lote de 150 mil máquinas, que serão entregues a 300 escolas do projeto Um Computador por Aluno (UCA). O pregão é realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), órgão do ministério da Educação.

Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), órgão do ministério da Educação que convocou a licitação, a empresa vencedora vai fornecer “150 mil equipamentos portáteis, denominados laptops educacionais, para atendimento de 300 escolas do projeto Um Computador por Aluno [UCA]”. As máquinas serão adquiridas em 2009.

As especificações técnicas do edital determinam que o notebook tenha resolução mínima de 512 MB de memória RAM, tela LCD a partir de sete polegadas, duas portas USB, memória flash com pelo menos 1 GB (livre, depois da instalação do sistema operacional e todos seus aplicativos), teclado protegido contra derramamento de líquidos, tecnologia de acesso sem fio à internet, certificação da Anatel, câmera de vídeo integrada e peso máximo de 1,5 kg já com a bateria instalada.

Além disso, o sistema operacional da máquina deve ser baseado em software livre e de código aberto, em português e possuir “interface gráfica e amigável”. As mesmas exigências valem para os softwares de aplicativos já instalados, que devem ter as funções de processador de texto (como o Word), planilha eletrônica, edição e visualização de imagens e navegação na web. O prazo de garantia, tanto de hardware quanto para software, deve ser de doze meses.



‘Congelado’

Em dezembro de 2007, a Positivo Informática foi considerada a vencedora parcial do pregão eletrônico que tinha o mesmo objetivo: selecionar essa mesma quantidade de notebooks populares, com a mesma configuração mínima, para serem adotado no mesmo número de escolas.

Na ocasião, a fabricante brasileira deu o menor lance (R$ 98,18 milhões para um lote de 150 mil portáteis, ou R$ 654,5 cada), mas o MEC divulgou que tentaria negociar um valor mais reduzido. Desde então, continua parado o processo de escolha da máquina – a previsão era de que esses PCs fossem adotados no começo de 2008 por escolas públicas.

A Positivo participou do processo de 2007 com o Classmate PC, fruto de parceria com a Intel. Entre os outros candidatos estavam a Digibras, com um modelo da CCE, e SIMM, que representou a máquina da fundação OLPC (o XO, chamado anteriormente de “laptop de US$ 100”). É possível que essas mesmas empresas participem do pregão desta quarta, com as mesmas máquinas.

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sábado, 29 de novembro de 2008

Reunião de trabalho do Projeto Uca em São Paulo



Deste o dia 27 de novembro, está sendo realizado em São Paulo um encontro sobre o Projeto UCA com o objetivo de se trocar experiências fazendo relatos das atividades desenvolvidas por cada um dos polos espalhados pelo Brasil...é de funda mental importância o relacionamento entre os participantes, pois cria um fluxo de informações sobre o cotidiano de cada escola e como foi encarado o momento vivido por elas.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

UnB e GDF iniciam obras do campus de Ceilândia

O projeto de expansão da Universidade de Brasília (UnB) deu um importante passo nesta quarta-feira (5), com a lançamento da construção do campus definitivo em Ceilândia. A obra orçada em R$ 17 milhões será realizada com recursos do GDF. A expectativa é de que a nova sede, erguida próxima ao futuro centro administrativo do governo, fique pronta no final de 2009.
O governador José Roberto Arruda ressaltou que a descentralização da universidade é fundamental para atender as camadas mais carentes da sociedade. “Finalmente a UnB está se tornando mais democrática e aberta”, afirmou o governador.

De acordo com o gerente do projeto UnB nas Cidades, Ilton Mendes, o novo campus terá dois prédios com capacidade para abrigar mais de dois mil alunos. Um dos edifícios, com 4,8 mil metros quadrados de área, terá salas de aulas, biblioteca e laboratório de informática. O segundo será um pouco menor, com área de 4,5 mil metros quadrados. Nele ficarão a sala de professores, os laboratórios de ensino e pesquisa e um auditório. O complexo contará também com refeitórios e quadras esportivas. “Assim que tudo estiver pronto os alunos da cidade serão remanejados pra cá”, disse Mendes.

Por enquanto, os 240 alunos aprovados no vestibular realizado em julho deste ano estudam em uma sede provisória no Centro de Ensino 04. O prédio conta com seis salas de aula, três laboratórios multidisciplinares, biblioteca e laboratório de informática à disposição dos estudantes de Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem, Terapia Ocupacional e Gestão em Saúde.

O reitor interino da UnB, Roberto Aguiar, garantiu que não haverá nenhuma distinção entre as atividades em Ceilândia e no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte. “Os professores daqui são tão bons quanto os da sede”, garantiu. Ainda segundo ele, no novo campus os alunos da rede pública têm 20% de acréscimo na nota obtida no vestibular para fins de classificação. “Esse tipo de iniciativa vem trazendo bons resultados e permite que jovens que sempre estudaram em escolas públicas entrem na UnB”, disse Aguiar.

A estudante do 3º ano do ensino médio, Mariane Fróes, 17 anos, comemorou a chegada do campus na cidade. “Fiquei até mais animada para o vestibular. Moro aqui em Ceilândia e seria complicado e caro ir todos os dias para o Plano Piloto”. “Mesmo a faculdade sendo pública, eu gastaria muito com transporte e alimentação. Hoje estou realizando meu sonho de estudar enfermagem”, acrescentou Juliane de Souza Araújo, 21 anos, aluna do campus provisório de Ceilândia.

Novos campi
Além de Ceilândia, a UnB já conta com uma sede provisória no Gama e uma definitiva em Planaltina. A universidade ainda pretende construir outros pólos em mais sete cidades: Guará, Recanto das Emas, Sobradinho II, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Brazlândia. “O próximo passo é a construção da unidade definitiva do Gama. Depois, vamos esperar a posse do novo reitor para definirmos qual cidade vai receber o próximo campus”, disse o governador.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Computador para professor




Apresentação

O projeto Computador Portátil para Professores foi elaborado em continuidade ao projeto Cidadão Conectado – Computador para Todos, sendo também parte integrante das demais iniciativas de qualificação da educação brasileira. O projeto é resultado da articulação entre o setor privado - indústria de computadores e bancos - e o setor público, por intermédio da Presidência da República, Ministério da Educação - MEC, da Ciência e Tecnologia – MCT, e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, destinado aos professores em atividade do ensino básico, profissional e superior das instituições credenciadas junto ao MEC. O objetivo central do Programa é facilitar aos professores a aquisição de computadores portáteis.


Inicialmente, os procedimentos do programa serão testados em 64 cidades do país que fazem parte da Rede de Aprendizagem e obtiveram maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB com base no ano de 2007. A previsão é de que isto ocorra a partir de outubro. Em seguida, o Programa será implantado em todas as capitais e posteriormente em todos os municípios.


Objetivo geral

Criar condições para facilitar a aquisição de computadores portáteis para professores da rede pública e privada da educação básica, profissional e superior, credenciadas junto ao Ministério da Educação - MEC, a baixo custo e condições diferenciadas de empréstimo.

O projeto pretende contribuir diretamente com outros projetos e programas do Governo Federal, como o projeto Um Computador por Aluno - UCA, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo, e o Programa Banda Larga nas Escolas que visam universalizar o uso de computadores e a conexão à internet nas escolas públicas até o final de 2010.


Objetivos Específicos

1. Facilitar aquisição de computadores portáteis para professores com preço máximo de R$ 1.000,00 (mil reais) à vista, com frete incluso e configuração básica de acordo com a portaria do programa Cidadão Conectado – Computador para Todos.
2. Auxiliar na formação intelectual e pedagógica dos professores, a partir da interação com as novas tecnologias da informação e comunicação - TIC, através da facilitação do acesso ao computador portátil.
3. Aumentar os atuais patamares da inclusão digital e fomentar o desenvolvimento sustentável brasileiro.
4. Propiciar um ambiente favorável à inovação na área de educação, paralelamente ao desenvolvimento de futuras tecnologias na área pedagógica e social, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ensino público brasileiro.

Nasce VoxOx: para bater de frente com Skype



SÃO PAULO - Uma empresa de telecomunicação de San Diego, nos EUA, anunciou hoje a versão beta do VoxOx, um comunicador gratuito via web que unifica voz, vídeo, mensagens instantâneas, SMS, e-mail e fax.

Com versões disponíveis para sistemas do Windows, Mac OSX e Linux, o programa pode ser baixado no site e é anunciado como o primeiro a unir todos os recursos de comunicação populares na web em uma única plataforma.


O sistema de VoIP, gratuito apenas de um usuário do VoxOx para outro, é bastante parecido com o do Skype. Mas tem a vantagem de possuir um “programa de pontuação”, que faz com que os registrados ganhem pontos (equivalentes a um minuto de ligação gratuita) quando recomendam o software para outros ou assistem vídeos comerciais, por exemplo.

Como parte da oferta, ao se registrar, o usuário já começa com duas horas gratuitas.

Segundo o site do VoxOx, uma versão para celulares e iPhones será lançada nas próximas semanas.

reportagem

Escola ganha computadores

Acompanhado do secretário de Educação, José Valente, e do Chefe do Gabinete Civil, José Geraldo Maciel, o presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Paulo César de Ávila e Silva, inaugurou, hoje(reportagem do dia 03/11/2008), um laboratório de informática e uma biblioteca, doados e instalados pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal no Centro de Ensino Médio 804 do Recanto das Emas.

O laboratório de informática é composto de 16 microcomputadores (CPU, monitor, teclado e mouse) em rede e duas impressoras que ficarão à disposição dos alunos. No biblioteca, além dos móveis, com mesa oval e nove locais de assento, quatro estantes, mesa para administração, o TCDF encaminhou livros de literatura, dicionários e enciclopédias. A inauguração marcou, também, a entrega simbólica de um laboratório para o Centro Educacional Taquara de Planaltina e sala de leitura. Outras seis escolas, situadas em regiões carentes, estão recebendo, do TCDF, salas de leitura, com o acervo literário, móveis e um computador com impresso

texto original

TECNOLOGIA: Lucro da Positivo Informática recua 6,4%

CURITIBA, 5 de novembro de 2008 - A fabricante de computadores Positivo Informática anunciou ontem uma queda de 6,4% no lucro líquido no terceiro trimestre, que totalizou R$ 55 milhões. No acumulado dos nove meses, a redução foi de 3,8%, para R$ 174,4 milhões. A receita bruta de janeiro a setembro atingiu R$$ 1,688 bilhão, 17% superior à verificada no mesmo período do ano passado, graças ao aumento de vendas.

O resultado líquido inferior ao do ano passado, segundo comunicado da empresa, foi provocado pelo impacto do câmbio no desempenho financeiro e pelo aumento dos custos com insumos e matérias-primas importadas.

Os gastos com os produtos vendidos no terceiro trimestre subiram 39,7%, para R$ 370,2 milhões. A empresa vendeu 437,3 mil unidades de computadores, 41,5% mais do que o terceiro trimestre do ano passado. As despesas operacionais somaram R$ 109 milhões, com alta de 80,5% na mesma base de comparação.

A empresa registrou uma perda cambial de R$ 14,5 milhões no terceiro trimestre, provocada pela alta do dólar. Essa perda foi parcialmente compensada por operações de hedge (proteção), segundo a empresa. A geração de caixa no período foi de R$ 65,6 milhões, com alta de 4,6%.

A divulgação do resultado ocorre em meio a boatos sobre uma possível negociação de venda da Positivo para outras multinacionais do setor. Nas últimas semanas, notícias sobre o assunto movimentaram o mercado e foram responsáveis pela disparada das ações da Positivo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A empresa não comenta o assunto, mas sabe-se que o assédio de prováveis compradores sobre a fabricante não é novidade e começou desde que ela se tornou líder de vendas de computadores no país. O interesse de grupos internacionais - como HP, Dell, Lenovo e Acer - teria aumentado em função da desvalorização das ações da companhia, o que reduziu consideravelmente seu valor de mercado. Segundo o balanço, a Positivo fechou setembro com um valor de mercado de R$ 614,6 milhões.

Os resultados de ontem foram divulgados após o fechamento do pregão da Bovespa, quando as ações da empresa encerraram o dia a R$ 5,78, em alta de 6,06%. No ano, os papéis acumulam perdas de 86,14%. (Gazeta do Povo)

reportagem

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Escola é assaltada por quase nove horas no Distrito Federal

Seis homens invadiram uma escola na cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, na madrugada deste sábado (1º). O vigia foi mantido refém durante a ação, que teve cerca de nove horas de duração. Pelo menos um dos assaltantes estava armado.

“Depois de 1h, chegou um carro que fez três viagens. Eles entravam e saiam, mas não sei para onde eles iam. Eu quase morri. E não quero que nem um inimigo meu passe pelo que eu passei. É triste”, conta o vigia Antônio da Silva.
saiba mais

Do Centro de Ensino Fundamental da quadra 416, os bandidos levaram 12 computadores com tela LCD do laboratório de informática, o sistema de rádio e de informática. “Isso vai prejudicar muito a gente na hora das aulas. Quando a gente precisar pesquisar alguma coisa, agora, não tem como”, diz Iara Valéria, 12 anos.

Durante o roubo, os assaltantes também consumiram os alimentos da cantina e descarregaram os extintores de incêndio na sala dos professores. “O ato deles é para tentar apagar as digitais. Isso é muito comum”, afirma o policial militar Antônio Lúcio Lima.

O diretor da escola não descarta a possibilidade de os assaltantes terem recebido ajuda de freqüentadores da escola. “A gente se sente inseguro, por tomar conta de uma estrutura desse tamanho, com uma grande quantidade de equipamentos”, diz o diretor Eduardo Reis.

A polícia está investigando o caso, mas ainda não tem suspeitos.

Veja o site do DFTV

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cidade de SP testa carteira escolar com PC

A pequena Serrana, município no interior de São Paulo, com 45 mil habitantes e renda mínima de quase três salários mínimos, sai na frente no tema "modernização do ensino". A tecnologia invadiu a sala de aula onde até a carteira é digital.

A sala de aula pode ser considerada do futuro. A lousa também é digital. Em vez do giz, o professor usa uma caneta eletrônica. O computador faz parte da carteira e a tela de LCD é leve e pode ser dobrada. A internet é rápida e ligada por fibra ótica. Basta um clique e um mundo cheio de informação de abre diante dos olhos dos estudantes.

"É melhor do que o caderno. A gente consegue entender melhor o que a professora explica", disse uma das estudantes. "Tem coisas que não tem no livro e a gente encontra na internet", disse outra aluna. "Ninguém quer faltar", relatou um estudante.

Os alunos não ficam um segundo desconectados do mundo digital. Se der algum problema na carteira, o conserto é feito na hora´. A fábrica de carteiras foi instalada na própria escola para facilitar e garantir a manutenção dos equipamentos.

São 30 computadores por sala e 370 alunos são beneficiados com o programa digital, que é realizado em parceria entre o Ministério da Educação e a Prefeitura de Serrana.

"O MEC já disponibilizou mais de 200 horas de vídeo da TV escola. Nós temos conteúdos do computador da escola e todo conteúdo disponível da internet", disse Miguel João Neto, diretor de projeto. Além disso o MEC disponibilizou 50 mil títulos de livros que são de domínio público", disse.

A tecnologia também abriu o olhar dos professores para o conhecimento. "Eu estou dando aula ao mesmo tempo que eles estão pesquisando na internet. Eles encontram imagens que eu não encontrei...Isso traz de volta para a gente o prazer de lecionar, que estava sendo um pouco perdido em função do desinteresse que essa geração tinha nas aulas convencionais", disse Izabel Sinastre, professora de história.

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Projeto Uca - Vila Planalto

Vivo entrega notebooks portugueses a escolas brasileiras



Conforme antecipou há duas semanas este noticiário, o notebook português Magalhães chegou ao Brasil nesta segunda-feira, 27, por meio da Vivo, que tem a Portugal Telecom como acionista. Os aparelhos foram entregues a 25 estudantes de uma escola de São Paulo.

Estes foram os primeiros de centenas de computadores que serão entregues à Escola Estadual Ennio Voss, na capital paulista, e à Escola Anísio Teixeira, de Salvador, segundo o projeto Rede de Inclusão Digital da Vivo.

O programa da Vivo poderá ser um primeiro passo para a produção e distribuição do computador da empresa portuguesa de informática JP Sá Couto no Brasil. "Esperamos que muito rapidamente estejamos falando não de centenas, mas de dezenas de milhares de computadores", afirmou o presidente da Vivo, Roberto Lima, à Agência Lusa.

O dirigente acrescentou que a forma como será desenvolvida a estratégia de massificação de notebooks com acesso à banda larga, incluindo o Magalhães, ainda está sendo estudada, mas ele adiantou que, com certeza, o programa deverá também incluir parcerias com empresas brasileiras de alta tecnologia, como a Positivo.

"O nosso objetivo é criar condições para que as pessoas possam se conectar, cada vez mais, a qualquer hora e em qualquer lugar", afirmou Lima, durante a apresentação do projeto.

O exemplo dos programas portugueses E-Escolas e E-Escolinhas – que permite a estudantes e professores do ensino fundamental comprar computadores portáteis com ligação à internet, a baixo custo – serviu de inspiração a Vivo. "Estamos acelerando o passo, baseados no programa muito bem-sucedido em Portugal”, o presidente da Vivo, acrescentando que a empresa quer fazer com que mesmo as crianças de regiões remotas da região Norte tenham acesso à internet.

Ao contrário de Portugal, o Brasil até hoje não tem o seu computador educacional. Desde o ano passado está suspenso o pregão para definir a compra do laptop popular do projeto Um Computador por Aluno (UCA), inspirado na organização One Laptop Per Child (OLPC, Um Laptop por Criança), de Nicholas Negroponte, do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

SEMINÁRIO ESTADUAL DE PRÁTICAS TECNOLÓGICAS NAS OFICINAS DIGITAIS





Dando continuidade a implementação do Projeto Educação Digital - Brasil Telecom no DF, informamos que acontecerá no dia 10/11/08 o Seminário de Práticas Tecnológicas nas Oficinas Digitais.

Na programação do Seminário, cada escola terá um tempo de 20 minutos para professores e coordenadores apresentarem os trabalhos que estão sendo desenvolvidos com alunos nas Oficinas Digitais.

Destacamos a importância deste seminário para propiciar um encontro de reflexão e debate entre as escolas e a equipe do projeto, visando com isso, impulsionar as atividades desenvolvidas com os alunos nas Oficinas Digitais, dentro dos parâmetros estabelecidos pelas diretrizes do projeto.

OBJETIVO:
Propiciar a troca de experiências, a análise e orientação dos trabalhos pedagógicos desenvolvidos (ou a serem desenvolvidos) com alunos nas Oficinas Digitais das Escolas participantes do Projeto Educação Digital da Brasil Telecom em 2008.



PARTICIPANTES:
Equipe do Projeto Educação Digital
Coordenadores Estadual/Municipal do Projeto
Diretores e coordenadores pedagógicos das 5 escolas
Responsáveis pelas Oficinas Digitais
Professores das escolas que participarão das apresentações dos trabalhos realizados nas Oficinas Digitais.

PROGRAMAÇÃO:
1. Abertura Brasil Telecom
2. Apresentação do objetivo e da dinâmica do Encontro – Assessoria Pedagógica
3. Apresentação de dois Planejamentos Pedagógicos detalhando as ações em desenvolvimento ou a serem desenvolvidas:
• Apresentação do CEF 308 Santa Maria
• Apresentação do CED 01 Planaltina
• Apresentação do CED 02 Brazlândia
• Apresentação do CED 04 Taguatinga
Apresentação do CASEB
4. Análise e Orientações da Assessoria Pedagógica
5. Apresentação de Ferramentas de Comunidade “Práticas Pedagógicas” e Fóruns Temáticas (Portal do Projeto)
6. Fechamento do Encontro (Próximos passos)

(OBS: Para a apresentação dos relatos das escolas serão fornecidos alguns parâmetros)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A importância do coordenador no laboratório de informática

Introdução da informática no ambiente escolar

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Houve época em que era necessário justificar a introdução da informática na escola. Hoje já existe consenso quanto a sua importância. Entretanto, o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo. Com esse artigo pretendo discutir alguns pontos, de suma importância, que possam gerar uma reflexão sobre a introdução da Informática na escola, como: o ser humano e a tecnologia, Informática x currículo, o processo de introdução da Informática, a função do coordenador de Informática.

O Ser humano e a Tecnologia

Segundo FRÓES, “a tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”

A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relata KERCKHOVE , na Pele da Cultura “os media eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.

De acordo com FRÓES, “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”

Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.

Informática x Currículo

O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada. Entretanto, esse assunto é polêmico. No começo, quando as escolas começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia, um processo um pouco caótico. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade.

Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta, introduziram a informática educativa, que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados. Entretanto, esse apoio continuava vinculado a uma disciplina de informática, que tinha a função de oferecer os recursos necessários para que os alunos apresentassem o conteúdo de outras disciplinas.

Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico.

A globalização impõe exigência de um conhecimento holístico da realidade. E quando colocamos a Informática como disciplina, fragmentamos o conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de conteúdo como de prática. Segundo: GALLO- (1994), “a organização curricular das disciplinas coloca-as como realidades estanques, sem interconexão alguma, dificultando para os alunos a compreensão do conhecimento como um todo integrado, a construção de uma cosmovisão abrangente que lhes permita uma percepção totalizante da realidade”. Dentro do contexto, qual seria a função da Informática? Não seria de promover a interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade na escola?!

Informática e Aprendizagem

JONASSEN (1996) classifica a aprendizagem em: aprender a partir da tecnologia (learning from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento, e o papel do aluno é receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor; aprender acerca da tecnologia (learning about), em que a própria tecnologia é objeto de aprendizagem; aprender através da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO); aprender com a tecnologia (learning with), em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apóiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso, a questão determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem. De acordo com LEVY (1994), " novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma Informática cada vez mais avançada.

Para finalizar, BORBA (- 2001) que: “o acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma‘alfabetização tecnológica’ . Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E , nesse sentido, a Informática na escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.”

Os Professores e a Informática

Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.

Mas, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRÓES, “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.”

Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações. Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática, que está constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não basta haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo o pedagógico.

A informática educacional, como podemos notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional. Podemos, agora, tirar algumas conclusões importantes sobre a introdução da Informática na escola. Ela ocorre: dentro de um processo, com alguns momentos definidos; quando existe a figura do coordenador de informática que articula e gerencia o processo, de modo a buscar os recursos necessários e mobilizar os professores; e quando essa introdução está engajada num projeto pedagógico, com o apoio da direção que oferece os recursos necessários.

*José Junio Lopes é Mestre em Ensino de Ciência pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente trabalha na implantação do grupo de EAD e do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) como apoio ao ensino presencial na Universidade Ibirapuera - São Paulo.

O que é a WEB 3.0





interessante video postado no youtube esclarecendo as diferenças entre as diferentes formas de web.

Ser Professor

SER OU ESTAR PROFESSOR(A)...

Ser professor(a) é assumir integralmente a condição de educar, como profissão e como modo de vida.
Ser professor(a) é mais do que se afirmar como educador(a), pois a função de educador(a) não exige ser professor(a), mas a profissão de professor(a) implica ser permanentemente educador(a).
Educador ou educadora devem ser todas as pessoas.
Na escola, é preciso legitimar como educador o porteiro que recebe as crianças e as famílias, assim como as orienta e se despede delas em nome da escola; é preciso reconhecer e autorizar a ação educadora do pessoal da secretaria, do pessoal de apoio. São educadores e educadoras em trabalho educativo.
Mas não são professores, nem professoras.
Já professores e professoras, no exercício legal de uma profissão para a qual foram preparados e permanecem em aprendizagem, são educadores e educadoras, também.
Daí ser necessário fazer uma (re)leitura de nossos discursos, de nossas práticas e de nossas teorias que defendem a aplicação de diferentes nomes a nossa profissão.
Mudamos ao sabor desses nomes ou eles mudam em função de nossa ação?
Gosto de ser professora...
Ser professora exige investir em aperfeiçoamento permanente, na sede de aprender sempre, sem vacilar...
Ser professora é viver o cotidiano sem a opacidade da rotina instalada, sem se permitir aplicar desimportância ao que acontece em torno.

Excelente texto postado por Divaneide Reis no grupo de discussões do NTEDUC

WEB 3.0

No início, a web era marcada por sites estáticos, sem interação com os usuários. A primeira grande mudança na forma em que usamos a internet veio com a larga aplicação de sites de comércio eletrônico. Assim, a rede passou a nos oferecer produtos e serviços. Depois veio a fase dos sites de relacionamento e compartilhamento de conteúdos (web 2.0).

Esse cenário nos colocou em uma situação muito complicada: Como organizar a imensa vastidão de conteúdo que se tornou a internet, de forma simples, eficiente e focada em nossas necessidades?

A resposta para esta questão é a “web semântica” - ou, se preferir, a web 3.0.

A principal aplicação da web semântica se refere à capacidade de os sistemas computacionais interpretarem o conteúdo disponível nos sites da internet e conseguir entender de forma diferenciada uma página em que a palavra bala é um doce ou é um projétil de armas. Ou seja, o conteúdo é interpretado de acordo com seu contexto. A forma com o que os sistemas irão executar esse rastreamento e interpretação será com base em mudanças na forma com que as páginas são construídas.

Parece um conceito simples, não? Mas não é tão simples assim. A forma com que essa evolução será conduzida ainda não é totalmente clara, mas é espetacular imaginar esse novo horizonte em nosso dia-a-dia.

Mais que um simples entendimento de palavras soltas – como o exemplo da bala – a web semântica poderá (e deverá) levar em conta cada usuário de forma individual, traçando perfis e procurando entregar ao usuário exatamente aquilo que ele quer, com base no que os sistemas de informação conhecem de seu comportamento.

Um exemplo: Alguém entra em seu mecanismo de busca favorito, procura por hospedagem em Florianópolis. O mecanismo reconhece o usuário, sabe que tem dois filhos pequenos, então irá priorizar no resultado hotéis e pousadas que tenham opções de lazer para crianças.

A web semântica também terá aplicações relacionadas a mídias – publicidade – e serviços. As propagandas apresentadas aos usuários poderão ser direcionadas pela sua localização. Através da integração de sistemas GPS à internet, a propaganda poderá ser direcionada a anunciantes que atendem naquela região. Por exemplo: Você está em casa, e a propaganda da academia do seu bairro aparece quando você está lendo noticias de boa forma em um blog ou site.

Aliás, é importante dizer que a web da qual falo não é apenas esta que acessamos através de um computador - cada vez mais outros equipamentos passam a estar também on-line. Nossos celulares já são minicomputadores portáteis capazes de acessar praticamente todos os serviços na internet. A dimensão da aplicabilidade de uma web totalmente focada no usuário, que leva em consideração fatores como onde o usuário está e o que ele está fazendo (comprando, viajando, andando no parque) é imensa.

Essa nova internet pode não estar tão distante de nós. A compreensão dos profissionais quanto à aplicabilidade das tecnologias para tornar o conteúdo plausível de interpretação por parte dos sistemas está cada vez mais difundida.

Claro que existe um trabalho muito grande para tornar a codificação das páginas acessíveis aos servidores que irão interpretar seus conteúdos e principalmente os serviços que poderão integrar os conteúdos com o perfil de quem os acessa.
Não vou entrar em uma discussão sobre a ética e os limites da nova web com relação a nossa privacidade. Claro que isso deverá ser alvo de muitas discussões e deverão em muitos momentos balizar as decisões de como estas novas tecnologias serão aplicadas.

O que é importante é termos consciência dessa evolução que vem acontecendo diante de nossos olhos e irá causar impacto em nossas vidas em breve.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Solenidade marca lançamento de avaliação do UCA


O Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara lançou na tarde de hoje (2) o primeiro volume da série Avaliação de Políticas Públicas – o "Um Computador por Aluno (UCA): a experiência brasileira". O livro avalia o programa do Governo Federal que pretende conectar todos os estudantes da rede pública à internet.

De acordo com o relator da matéria no conselho e autor da publicação, deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), o UCA revolucionará a metodologia de ensino no País. “É um estudo que abre uma nova linha de atuação do Conselho e esclarece pontos importantes sobre a aplicação de novas tecnologias à educação de nossas crianças”, explicou o parlamentar.

Em 2009, será lançado um piloto do programa com 150 mil computadores em escolas de todas as regiões do Brasil. No relatório de Lustosa há uma revisão bibliográfica de estudos internacionais e nacionais, uma avaliação do projeto pré-piloto em cinco escolas, além de sugestões.

O evento de lançamento foi iniciado à 15h30 e contou com a presença do ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, o presidente do Conselho de Altos Estudos, Inocêncio Oliveira, além de Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Como o Blog pode ajudar na Educação

Minha turma é maravilhosa, são crianças ativas porém falta convívio social.
Gostaria de demonstrar atraves de tarefas diversificadas os avanços conquistados pelos alunos.
"Sonia Farias"

Monstro de Bolacha

Programa do MEC forma dez mil professores em tecnologias educacionais

Iniciado em maio, o curso de tecnologias educacionais oferecido pelo Ministério da Educação atende dez mil professores da rede pública em oito estados — Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Santa Catarina — e no Distrito Federal. A meta do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado) é atingir cem mil professores e gestores ainda este ano.

Os professores aprendem a utilizar tecnologias educacionais na sala de aula em cursos de 180 horas, divididos em duas etapas. A primeira, de 40 horas, aborda informações básicas sobre educação digital com base no sistema Linux Educacional, software livre, criado especialmente para as escolas públicas brasileiras, que contém diversos conteúdos e ferramentas de produtividade. Com 140 horas, a segunda etapa aborda a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na educação, conhecidas como Tics.

Professora de história dos centros educacionais 2 (Guará I) e 3 (Guará II), no Distrito Federal, Samara Mendonça destacou a facilidade em utilizar o Linux Educacional. “Conheci esse sistema operacional no curso e acho muito fácil de usar”, afirma. Acostumada a utilizar o laboratório de informática das escolas, a professora criou um blog para os alunos e sempre orienta suas turmas a utilizar o computador para fazer apresentações.

Segundo o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, o programa integra um conjunto de ações voltadas para a dinamização da sala de aula. “Para garantir essa melhoria, é necessário ir além da distribuição de laboratórios de informática, ao oferecer cursos aos professores e também conteúdo pedagógico adequado”, explica.

Pelas previsões 240 mil professores serão formados até 2010. “Ao final deste ano, já teremos em média cinco professores preparados para inserir ferramentas inovadoras em cada escola beneficiada pelo ProInfo Integrado”, disse Bielschowsky.

Os interessados podem fazer a pré-inscrição nas secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal.

Renata Chamarelli