terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cidade de SP testa carteira escolar com PC

A pequena Serrana, município no interior de São Paulo, com 45 mil habitantes e renda mínima de quase três salários mínimos, sai na frente no tema "modernização do ensino". A tecnologia invadiu a sala de aula onde até a carteira é digital.

A sala de aula pode ser considerada do futuro. A lousa também é digital. Em vez do giz, o professor usa uma caneta eletrônica. O computador faz parte da carteira e a tela de LCD é leve e pode ser dobrada. A internet é rápida e ligada por fibra ótica. Basta um clique e um mundo cheio de informação de abre diante dos olhos dos estudantes.

"É melhor do que o caderno. A gente consegue entender melhor o que a professora explica", disse uma das estudantes. "Tem coisas que não tem no livro e a gente encontra na internet", disse outra aluna. "Ninguém quer faltar", relatou um estudante.

Os alunos não ficam um segundo desconectados do mundo digital. Se der algum problema na carteira, o conserto é feito na hora´. A fábrica de carteiras foi instalada na própria escola para facilitar e garantir a manutenção dos equipamentos.

São 30 computadores por sala e 370 alunos são beneficiados com o programa digital, que é realizado em parceria entre o Ministério da Educação e a Prefeitura de Serrana.

"O MEC já disponibilizou mais de 200 horas de vídeo da TV escola. Nós temos conteúdos do computador da escola e todo conteúdo disponível da internet", disse Miguel João Neto, diretor de projeto. Além disso o MEC disponibilizou 50 mil títulos de livros que são de domínio público", disse.

A tecnologia também abriu o olhar dos professores para o conhecimento. "Eu estou dando aula ao mesmo tempo que eles estão pesquisando na internet. Eles encontram imagens que eu não encontrei...Isso traz de volta para a gente o prazer de lecionar, que estava sendo um pouco perdido em função do desinteresse que essa geração tinha nas aulas convencionais", disse Izabel Sinastre, professora de história.

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