sábado, 26 de junho de 2010

Google TV

Durante o evento Google I/O, no final de maio, o Google anunciou a Google TV.

Baseada no Sistema Operacional Android, combinada ao navegador Google Chrome e o Adobe Flash Player 10.1, a Google TV permitirá uma fácil alternância entre os canais de TV e a internet, fazendo com que a TV que conhecemos hoje se expanda de dezenas de canais para milhões de fontes de entretenimento e informação, disponíveis em nossa sala de estar.

"Com toda a internet na sua sala, a TV torna-se mais do que uma TV – pode ser um visualizador de fotos, um console de games, um leitor de músicas e muito mais", disse o gerente de produto da Google TV, Salahuddin Choudhary. "Se preferir navegar em vez de fazer uma busca, você pode usar o seu guia de programação padrão, o DVR ou o a tela inicial do Google TV, que permite acesso rápido a seus conteúdos preferidos", exemplificou Choudhary.

Recentemente, a empresa liberou um vídeo, no qual demonstra a Google TV em funcionamento. Assista, vale a pena.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Governador lança projeto Professor na Era Digital


Governador lança projeto Professor na Era Digital

22/06/2010



O governador do Amazonas, Omar Aziz, lançou, na noite de segunda-feira, 21, o projeto Professor na Era Digital, por meio do qual repassará via cautela um notebook para cada um dos 22 mil professores da rede estadual de ensino. O lançamento aconteceu no Centro de Mídias da Seduc, de onde Omar Aziz interagiu, por meio do sistema de video-conferência, com os professores da rede pública que atuam nos 62 municípios do Amazonas.

Os notebooks começam a ser entregues já neste mês de junho e seu uso deve estar associado prioritariamente com o ofício pedagógico. Para o governador Omar Aziz, os notebooks vão impulsionar as atividades escolares, permitindo ao professor da rede pública a utilização de uma importante ferramenta pedagógica.

“Os notebooks serão instrumento de trabalho de grande importância para os professores para que eles possam passar conhecimento com qualidade. Estou feliz por poder fazer isso e continuar investindo muito na educação do Amazonas”, disse o governador a dez mil professores do interior do Estado.

Omar também salientou que esta iniciativa representa a continuidade do compromisso do Governo com um ensino de qualidade e a capacitação de professores. “Além de construir boas escolas, o processo de evolução da educação exige, principalmente o investimento pessoal em nossos educadores. É essencial oferecer cursos de mestrado e doutorado para que as pessoas que promovem a educação no Amazonas estejam cada vez mais qualificadas”, destacou.

O Secretário da Seduc, professor Gedeão Amorim, ressaltou que o benefício chegará a todos os professores da capital e do interior e lembrou que os notebooks vão somar-se às várias alternativas e instrumentos tecnológicos já utilizados pela Seduc.

“Inovação é nossa palavra de ordem e o projeto Professor na era digital juntar-se às ações da Seduc, tais como o Centro de Mídias, o Sistema de Gestão Escolar on-line (Sigeam), o Projeto Portal Educacional e a política de expansão dos laboratórios de informática nas escolas da capital e do interior”, lembrou.

Os 22 mil laptops que serão entregues estão sendo produzidos no Pólo Industrial de Manaus e têm a configuração de 2GB RAM, Processador dualcore, HD 320 GB, wireless, DVD-RW, webcam, tela LCD 14”, Dual Boot, Windows 7, Office 2010 e Linux Educacional.

O lançamento do projeto para os professores da Capital acontecerá na próxima quinta-feira, dia 24 de junho.

Centro de Mídias

Implantado pelo Governo do Estado no ano de 2007, o Centro de Mídias de Educação do Amazonas oferece aulas de ensino médio geradas via satélite para as comunidades rurais do Amazonas. As aulas acontecem por meio do sistema de IPTV (Internet por Televisão), com interatividade de som, imagens e dados.

No estúdio do Centro de Mídias, que fica em Manaus, professores especialistas ministram aulas que são transmitidas em tempo real para comunidades rurais do Amazonas. Na outra ponta, um professor que desempenha o papel de mediador e facilitador, coordena as aulas na classe da comunidade rural.

As aulas são todas minuciosamente planejadas por professores de cada disciplina, que utilizam recursos como trechos de filmes, obras de arte e animações em 3D para ilustrar suas aulas e facilitar a assimilação do conteúdo por parte dos alunos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Robótica no sertão baiano



Estudantes do ensino fundamental do semiárido baiano vão aprender a produzir robôs, desenhos animados e até curtas-metragens de animação a partir desta segunda-feira (21), quando a cidade de Serrinha (BA) inaugura o Centro de Educação Científica do Semiárido. A instituição seguirá os moldes do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).

Esta é a terceira escola de educação científica controlada pela Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa no país. Outras duas funcionam em Natal e Macaíba (RN). A unidade de Serrinha recebeu repasse de R$ 5 milhões, do Governo da Bahia, para funcionamento durante os primeiros 18 meses. Miguel Nicolelis vai ministrar aula inaugural na BahiaMiguel Nicolelis vai ministrar aula inaugural na Bahia

Em Serrinha, a aula inaugural será ministrada pelo médico paulista Miguel Nicolelis, coordenador do laboratório de neurociências da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e diretor do Instituto Internacional de Neuro ciências de Natal. "Espero que os estudantes baianos tenham oportunidade de se tornar pesquisadores e cientistas."

Nicolelis é responsável por uma nova técnica que pode dar grandes esperanças aos pacientes vitimados pelo mal de Parkinson. O estudo, feito com camundongos, ganhou a capa da edição do periódico científico "Science".

Robôs de sucata

Os alunos, a partir da 5ª série, vão poder frequentar o centro no turno oposto ao que frequentam as aulas nas escolas municipais e estaduais. O endereço será o prédio do Colégio Estadual André Negreiros, cedido pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

Para completar as primeiras 400 vagas, cerca de 1,6 mil candidatos participaram da seleção para ingressar no centro de Serrinha. Serão dois anos de aulas práticas em oficinas e laboratórios científicos.

Segundo Nicolelis, a oficina de Ciência e Robótica vai permitir que os alunos tenham acesso a matérias como mecânica e eletrônica, usando sucata e kits de montagem de motores e sensores controlados por computador.

Outro exemplo de oficina é a que vai permitir aos alunos a edição de histórias em quadrinho e desenhos de animação, usando tecnologias analógicas e digitais, de fotografia e edição de som e vídeo.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do total de 152.251 escolas de ensino fundamental do país, 49.477 tinham laboratório de informática e outras 15.238 tinham laboratório de ciências. Os dados são referentes ao ano de 2009.

fonte: G1

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.

Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras?
Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional.

Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula?
Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.

As novas tecnologias já fazem parte da formação dos professores?
Ainda é preciso avançar muito. Os dados disponíveis mostram que, infelizmente, ainda é muito incipiente a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, ou seja, à atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, aparentemente nós temos avanços um pouco mais concretos. Há uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.

Para os alunos, qual o impacto de conviver com professores ambientados com as novas tecnologias?
As avaliações mais sólidas a esse respeito estão acontecendo no âmbito da União Europeia. Elas mostram que a introdução das tecnologias nas escolas aliada a professores capacitados têm feito a diferença em alguma áreas, aumentando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos.

As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?
O que tem acontecido - e acho que isso é positivo, se bem aproveitado - é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.

É comum imaginar que em países com um alto nível educacional a integração das novas tecnologias aconteça mais rapidamente. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde muitas vezes o professor tem uma formação deficitária, a incorporação seja mais lenta. Esse pensamento é correto?
Grandes questões sobre o assunto não se colocam apenas para países em desenvolvimento. É o caso, por exemplo, de discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar professores. O mundo todo discute esses temas, porque essas novas ferramentas convergentes são um fenômeno recente. Porém, também é correto pensar que nações onde as pessoas são mais conectadas e têm mais acesso a dispositivos devem adotar a tecnologia em sala de aula de modo mais amplo e produtivo. Outro fenômeno detectado no mundo todo é o chamado "gap geracional", ou seja, os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.

O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?
Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato.

Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?
A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.


Entrevista: Guilherme Canela Godoi
Por Nathalia Goulart
fonte: Veja.com

Brinquedoteca Virtual: Uma análise crítica de um recurso educativo Gisele Aparecida da Gama

Gisele Aparecida da Gama é Pedagoga, especialista nas áreas de psicopedagia e psicomotricidade. Atua na área da educação há 10 anos, destes, atualmente está há 5 anos na coordenação do Programa Ambiental Interativo Semente do Amanhã da Rede Municipal de Ensino de Guaratinguetá e leciona há 2 anos para alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I no Instituto Nossa Senhora do Carmo.

RESUMO: O artigo apresentará a importância do uso das novas tecnologias na educação, através de uma brinquedoteca virtual. Refletirá também sobre as mudanças do brincar nos tempos, além de oferecer subsídios para uma melhor análise desta ferramenta nos mundos atuais.

PALAVRAS CHAVES: Brinquidoteca virtual – novas tecnologias – educação – brincar

Atualmente vivemos em um mundo de informações e imagens. Em tudo o que nos rodeia encontramos idéias e mensagens variadas que nos mostram o mundo. Nesse universo encontramos a era digital que de maneira determinante vem contribuindo para o avanço de diversas áreas, entre elas a educação.

Um outro ponto determinante a se destacar nessa era digital é a importância de nossas crianças brincarem, explorarem e desenvolverem a imaginação. O brincar é uma atividade livre e espontânea e tem como um de seus recursos o brinquedo.

A experiência do brincar cruza diferentes tempos e espaços, e, marca ao mesmo tempo uma continuidade e significativas mudanças históricas. A criança, pelo fato de se situar em um contexto histórico e social, incorpora, cria e recria experiências vivenciadas, a partir das relações com o outro e com os objetos explorados.

Segundo Borba (apud Vygotsky, 1987), “o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos”. Neste sentido, a criança de um lado reproduz e representa o mundo por meio das situações criadas nas atividades de brincadeiras, por outro, essa reprodução não se faz passivamente, mas mediante um processo ativo de reinterpretação de mundo, permitindo a invenção e a produção de novos significados e saberes.

Levando em consideração o século XXI, que a cada dia vem marcado por violência, desastres e grandes avanços tecnológicos, imaginemos: Onde nossas crianças irão brincar? A cada dia as tecnologias da informação estão mais e mais avançadas, despertando o interesse desta nova geração. Precisamos garantir que estas crianças conquistem um espaço representativo, mesmo que virtual, onde ela possa ampliar e organizar seus pensamentos e ideias.

Neste ponto, sentimos o quanto as brinquedotecas virtuais estão carentes de criatividade e pouco exploram as habilidades e potencialidades de nossas crianças.
As brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico-cultural, traduzindo valores, costumes, formas de pensamento e ensinamentos. Durante todo este tempo de evolução do ser humano, algumas mudanças ocorreram no brincar de nossas crianças, ora por falta de espaço, falta de tempo, ora por falta de oportunidades. E a preocupação de resgatar o espaço das brincadeiras na vida das crianças nos tem levado a cada vez mais estudar e buscar algumas soluções que nos auxiliem e ao mesmo tempo, contribuam com a formação delas.

A brinquedoteca virtual é um espaço privilegiado para o aprendizado e aperfeiçoamento das habilidades cognitivas e motoras da criança, além de ser um espaço virtual que pode ser uma ferramenta bastante útil na educação.

Nosso grande objetivo é mostrar o quanto a brinquedoteca virtual pode ser utilizada como um recurso educativo pelos professores e que desperte nas crianças, o gosto pelas atividades virtuais.

Analisando e percebendo o grande interesse que nossas crianças têm diante das novas tecnologias, a brinquedoteca virtual pode ser uma grande ferramenta pedagógica como forma de dinamizar o processo ensino aprendizagem, explorando a criatividade através de cantos educativos:

1 - Canto do Faz de Conta: com fantasias e um grande palco os personagens entram nesse mundo do faz de conta com o objetivo de se vestirem e criarem diversas histórias.

2 - Canto da Leitura: local onde os personagens entrarão com o objetivo de ler, conhecer diversas histórias e se possível, criar de forma escrita o final para tais histórias.

3 - Canto dos jogos: ambiente com jogos que desenvolvam o raciocínio lógico matemático.

4- Canto da música: é o grande momento das crianças serem cantores e compositores musicais.

5 - Canto da criatividade: a criança se sente o criador de sua arte, neste ambiente a criança desenha, pinta, monta imagens, etc.
Propondo uma brinquedoteca virtual com base no desenvolvimento cognitivo de nossas crianças, sentiremos o quanto poderão se desenvolver. Tais propostas mostram claramente o desenvolvimento no processo de alfabetização e letramento, conceitos matemáticos, além de aperfeiçoar seu cálculo mental, proporciona e explora a criatividade. Unir dois pontos: brincar e as tecnologias atuais, nos permitirão refletir sobre nossa conduta e propor novas experiências e vivências produtivas as nossas crianças.

Segundo Cunha (1988, p. 09), “O brincar é uma arte, um dom natural que quando bem cultivado, irá contribuir, no futuro, para a eficiência e o equilíbrio do adulto”. É com esta preocupação que acreditamos contribuir no trabalho dos educadores para que tenham um olhar crítico diante dos materiais oferecidos no ambiente virtual, neste caso, a brinquedoteca virtual, além de um material rico, que os sensibilize sobre a importância do brincar através do uso das tecnologias, reconhecendo que temos em nossas escolas um recurso fabuloso, de forma que, bem orientado e estruturado conseguiremos colher excelentes resultados.

REFERÊNCIAS:

ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: orientações para inclusão da crianças de seis anos de idade. Ministério da Educação e do Desporto. Brasília: MEC/ SEF, 2007.

CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedo, desafio e descoberta: subsídios para utilização e confecção de brinquedos. Rio de Janeiro: FAE, 1988.

GASPERETTI, Marco. Computador na educação. São Paulo: editora Esfera, 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez editora, 2000.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

fonte : Planeta Educação

IBGE: falta plano de educação a 44% das cidades

Quase metade dos municípios brasileiros não tem plano municipal de educação. Das 5.565 localidades, 2.427 - ou 44% - não apresentam um conjunto de metas educacionais a serem cumpridas pelo poder público. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada neste ano. Somente no Estado de São Paulo, 284 dos 645 municípios não têm plano - incluindo a capital, que começa a consolidar o seu agora, e outras grandes cidades como Araçatuba, Bauru, Campinas, Diadema, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santos, São José dos Campos e Sorocaba.

Os planos municipais, estaduais e federal são considerados essenciais para efetivar e acompanhar políticas em todas as áreas da administração pública. Eles podem ser elaborados por consultorias, pelas secretarias ou com a colaboração da sociedade. "Esse número pode ser ainda menor porque existem muitos planos que foram aprovados mas não se traduziram em lei", afirma o presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos.

Segundo especialistas em gestão da educação, o maior entrave causado pela ausência do plano municipal é a descontinuidade dos projetos a médio e longo prazo, já que, sem metas bem definidas, cada troca de governo rompe com o projeto do mandato anterior. "Políticas educacionais devem deixar de ser de governo para ser de Estado. Educação não pode ser objeto de disputa, de eleição. Isso é criminoso", afirma Branca Jurema Ponce, vice-coordenadora da pós-graduação em Educação da PUC-SP.

A municipalização do ensino infantil, fundamental e médio, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, também é prejudicada pela falta de planejamento, que pode dificultar a concretização de investimentos. "Além disso, não ter um plano significa evitar parcerias entre a rede municipal e estadual e impedir que a sociedade participe da discussão", afirma Samantha Neves, representante do Movimento Nossa São Paulo, que participou da discussão em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte : O Estadão

Governo Itinerante entrega laptops do Projeto UCA em Mato Grosso

Quatros estudantes representando as Escolas Estaduais “Nilce Maria de Magalhães”, de Diamantino e “25 de Outubro”, de Arenápolis, receberam das mãos do governador Silval Barbosa laptops do projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), do MEC. A entrega realizada durante as ações do governo itinerante no pólo de Tangará da Serra, sexta-feira (18), estabelece um novo marco na Educação estadual.

Ao todo nove unidades escolares serão beneficiadas pelo programa em Mato Grosso. Nesse montante, estão incluídas as escolas “Damião Mamedes do Nascimento”, do município de Jangada, a Escolas “Manoel Gomes”, de Várzea Grande e “Maria Nazareth Miranda”, de Barra do Garças. As demais selecionadas são escolas da rede Municipal em Cuiabá, Jaciara, Água Boa e Santa Carmem.

Para a diretora da Escola 25 de Outubro, Antonia Machado Linhares, a escola foi presenteada este ano. Além da reforma parcial, todos os alunos do primeiro ao nono ano terão computadores. “É mais qualidade de ensino”, acredita.

Os estudantes, Lucas Felipe Belo e Lucinéia Marcolino, da 25 de Outubro, estavam radiantes com os laptops nas mãos. O acesso a computadores só era possível no laboratório da escola. “Agora esse é só meu”, destacou Lucinéia. Todos acreditam que agora o interesse pelos estudos irá aumentar, deixando os alunos estimulados.

Também receberão os laptops das mãos do governador os estudantes do sétimo ano da Escola Nilce Maria Magalhães, Rodrigo Camilo e Raquel Rosa, do município de Diamantino. Eles vieram a Tangará acompanhados da diretora Heloina da Silva Genro. “Foi muito positivo, estavam sendo esperados há 4 anos”, disse ela. Conforme a diretora foi uma explosão de alegria, dos alunos e do corpo técnico da escola. “Ele vai facilitar muito a implementação dos projetos que a escola desenvolve”, concluiu.

O projeto UCA foi lançado pelo governo federal em 2007 e teve a fase piloto iniciada em 10 escolas de sete Estados. A escolha das escolas tem como um dos critérios a situação de risco social vivenciada pelos estudantes. A proposta é que o projeto seja motivador para a autoestima da comunidade (colaborou Sérgio Fernandes).
fonte : O Documento

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Notícias » Tecnologia » Tecnologia Especialistas investigam a chamada "dependência de internet"

Os seus amigos no Facebook são mais interessantes do que os da vida real? O acesso de alta velocidade à Internet o tornou impaciente com a lentidão de algumas crianças? Você às vezes pensa em usar o fast forward e de repente percebe que a vida não vem com controle remoto?

Caso sua resposta a qualquer dessas perguntas tenha sido afirmativa, a exposição à tecnologia pode estar lentamente remodelando a sua personalidade. Alguns especialistas acreditam que o uso excessivo da internet, celulares e outras tecnologias podem fazer com que nos tornemos mais impacientes, impulsivos, esquecidos e ainda mais narcisistas.

"A vida mais e mais se assemelha a uma sala de chat", disse o Dr. Elias Aboujaoude, diretor da Clínica de Controle de Distúrbios de Impulsividade, na Universidade Stanford. "Estamos pagando o preço em termos de vida cognitiva, devido ao estilo de vida virtual que adotamos".

Dedicamos muito tempo aos nossos aparelhos, e alguns estudos sugeriram que a dependência excessiva de celulares e internet é equivalente a um vício. Sites como o netaddiction.com oferecem testes de autoavaliação para determinar se a tecnologia se tornou uma droga. Entre as questões usadas na identificação de riscos estão: você negligencia seus afazeres caseiros para ficar online mais tempo? Verifica seu e-mail frequentemente? Perde o sono com frequência por ficar conectado de madrugada? Se as respostas forem afirmativas, a tecnologia pode estar prejudicando sua vida.

Em estudo que será publicado pela revista Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, pesquisadores da Universidade de Melbourne, Austrália, sujeitaram 173 universitários a testes para medir o risco de comportamentos problemáticos de internet e quanto a jogos de azar. Cerca de 5% dos participantes mostraram sinais de problemas quanto ao jogo, e 10% deles mostraram resultados suficientes para colocá-los no grupo de risco quanto ao "vício" em internet.

O uso da tecnologia estava claramente interferindo com a vida cotidiana dos estudantes, mas defini-lo como vício talvez seja ir longe demais, diz Nicki Dowling, a psicóloga clínica que comandou o estudo. Ela prefere a definição "dependentes de internet".

Tipicamente a preocupação quanto à nossa dependência com relação à tecnologia é que subtrai tempo ao convívio com amigos e familiares no mundo real. Mas os psicólogos recentemente se intrigaram com um efeito mais sutil e insidioso de nossas interações online. Talvez o imediatismo da internet, a eficiência do iPhone e o anonimato das interações em chat mudem o cerne do que somos, questões que Aboujaoude considera em um novo livro sobre virtualidade que sai no ano que vem.

Aboujaoude também questiona se a vasta armazenagem de dados oferecida pelos sistemas de e-mail e a internet está impedindo as pessoas de deixar que o passado se vá, prendendo-as a muitas recordações desnecessárias e impedindo que acumulem novas experiências. Hoje em dia, tudo é armazenado na memória eletrônica, diz, de um e-mail inócuo enviado depois de um almoço de negócios a uma briga online com um cônjuge.

"Se a pessoa não consegue esquecer porque tudo aquilo está sempre presente, que efeito isso tem sobre a capacidade de criar memórias novas e lembrar coisas dignas de recordação?", ele diz. "Se você tem 500 fotos de suas férias no Flickr, em lugar de cinco fotos realmente significativas, isso muda a capacidade de relembrar os momentos dignos de recordação?"

E tampouco existe modo fácil de superar a dependência em tecnologia. Nicholas Carr, autor de um livro sobre os efeitos da internet no cérebro, diz que responsabilidades sociais e familiares, trabalho e outras pressões influenciam nosso uso da tecnologia. "Quanto mais profundamente a tecnologia está inserida nos padrões da vida cotidiana, menos escolha sobre se e como deveremos utilizá-la", ele afirmou em recente post sobre o tema.

Alguns especialista sugerem simplesmente reduzir o tempo passado online, por exemplo estabelecendo limites para o número de vezes em que você verifica seu e-mail, ou deixando o celular em casa ocasionalmente.

O problema se parece com um distúrbio alimentar, disse a Dra. Kimberly Young, professora da Universidade St. Bonaventure, em Nova York, que realizou pesquisas sobre o aspecto vício da tecnologia online. A tecnologia, como a comida, é parte essencial da vida cotidiana, e quem sofre de um distúrbio de comportamento online não pode abandonar completamente o seu uso, e em lugar disso precisam aprender moderação e uso controlado. Ela sugere terapia para determinar as questões subjacentes que despertam a necessidade de que uma pessoa use a internet "como via de escape".

O Centro Internacional de Mídia e Estudo de Causas Públicas da Universidade de Maryland pediu que 200 alunos passassem um dia sem usar a mídia eletrônica. Os relatórios que eles apresentaram posteriormente sugerem que abandonar a tecnologia de vez não só cria dificuldades logísticas consideráveis como muda a capacidade de conexão com os outros.

"Trocar mensagens de texto e instantâneas com meus amigos sempre me reconforta", escreveu um aluno. "Sem esses dois luxos, sinto-me sozinho e isolado de minha vida. Embora estude com outros milhares de alunos, o fato de que não possa me comunicar com alguns deles usando a tecnologia se provou quase insuportável".

autor: Tara Parker-Pope
The New York Times

fonte : Portal Terra

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mapa-múndi das redes sociais

Fonte : Estadão

O mundo dividido não por ideologias, etnias ou pela geografia, mas sim por redes sociais. É isso que propõe um mapa formulado com os dados do Alexa e do Google Trends e postado no blog Vincos. Ele reflete a internet no mês de junho de 2010.

Não é nem necessário consultar o mapa para saber que a hegemonia mundial é do Facebook. Mas surgem algumas curiosidades. O Orkut, por exemplo, gera uma divergência: para o Alexa, quem domina a Índia é o Facebook, enquanto para o Google Trends essa região é do Orkut – lembrando que a rede social mais popular do Brasil é a do Google. O Orkut só é hegemônico no Brasil, mas vem crescendo na Estônia e no Paraguai.

Segundo o Alexa, o Orkut só domina no Brasil.



Já o Facebook é hegemônico em quase todo o mundo.

Notícias » Notícias Aulas digitais reforçam ensino na rede municipal

Os alunos do Rio serão os primeiros do País a ter aulas digitais no currículo, com ferramenta que promete revolucionar as técnicas de ensino. Batizado de Educopédia, o programa, aprovado pelo Ministério da Educação (MEC), permite que estudantes acessem na Internet o conteúdo das disciplinas que será ensinado em todo o bimestre.

Alguns temas foram desenvolvidos de modo que o aluno possa aprender por jogos de computador, animação e vídeos. Teste-piloto começa em 15 de agosto nas 1.064 escolas da rede, em todas as séries.

Nos colégios da rede estadual, outra ferramenta tecnológica passa a funcionar nesta terça-feira. Já está no site da Secretaria Estadual de Educação o boletim online, em que é possível acessar as notas dos estudantes de qualquer computador.

No município, a Educopédia consiste em página na Internet onde alunos e professores terão acesso, dentro e fora de aula, a lições, exercícios e outras atividades interativas, como fóruns de discussões e blogs. Estudantes postarão dúvidas e dicas e mestres usarão o espaço para esclarecimentos.

Em sala de aula, serão 32 lições digitais por ano - oito por bimestre - projetadas com uso de computador. Em casa, na LAN-house ou escola, o estudante, com login e senha, poderá entrar no site e escolher série, disciplina e conteúdo. Este ano, só as disciplinas Português e Matemática serão oferecidas.

Para 2011, alunos dos 7º, 8º e 9º anos terão todas as matérias em versão digital. Em aulas de Ciências ou Geografia, o sistema solar, por exemplo, poderá ganhar imagem animada.

"Os alunos não vão precisar esperar a aula do professor. Quem quiser adiantar a matéria, terá condições de fazer isso", explicou a secretária municipal, Claudia Costin.

A interatividade é aposta da Educopédia para que o ensino se torne mais atrativo. Ao fazer um exercício, o aluno não só poderá fazer a correção como também descobrir onde errou. "A intenção é que seja uma aula autoexplicativa e que se possa desenvolver no aluno o autodidatismo", afirmou o subsecretário municipal de Projetos Estratégicos, Rafael Parente.

As aulas foram elaboradas por 90 professores municipais e da UFRJ. Eles recebem bolsa mensal de R$ 900 do MEC.

Portal Terra

Governo regulamenta programa que financia laptops educacionais

CAPÍTULO II
DO PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO - PROUCA
E DO REGIME ESPECIAL DE AQUISIÇÃO
DE COMPUTADORES PARA USO EDUCACIONAL - RECOMPE


Art. 6o Fica criado o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e instituído o Regime Especial para Aquisição de Computadores para Uso Educacional - RECOMPE, nos termos e condições estabelecidos nos arts. 7o a 14 desta Lei.
Art. 7o O Prouca tem o objetivo de promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal ou nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas de computador (software) neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento.
§ 1o Ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação e da Fazenda estabelecerá definições, especificações e características técnicas mínimas dos equipamentos referidos no caput, podendo inclusive determinar os valores mínimos e máximos alcançados pelo Prouca.
§ 2o Incumbe ao Poder Executivo:
I - relacionar os equipamentos de informática de que trata o caput; e
II - estabelecer processo produtivo básico específico, definindo etapas mínimas e condicionantes de fabricação dos equipamentos de que trata o caput.
§ 3o Os equipamentos mencionados no caput deste artigo destinam-se ao uso educacional por alunos e professores das escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal ou das escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, exclusivamente como instrumento de aprendizagem.
§ 4o A aquisição a que se refere o caput será realizada por meio de licitação pública, observados termos e legislação vigentes.
Art. 8o É beneficiária do Recompe a pessoa jurídica habilitada que exerça atividade de fabricação dos equipamentos mencionados no art. 7o e que seja vencedora do processo de licitação de que trata o § 4o daquele artigo.
§ 1o Também será considerada beneficiária do Recompe a pessoa jurídica que exerça a atividade de manufatura terceirizada para a vencedora do processo de licitação referido no § 4o do art. 7o.
§ 2o As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, e as pessoas jurídicas de que tratam o inciso II do art. 8o da Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso II do art. 10 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, não podem aderir ao Recompe.
§ 3o O Poder Executivo regulamentará o regime de que trata o caput.
Art. 9o O Recompe suspende, conforme o caso, a exigência:
I - do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI incidente sobre a saída do estabelecimento industrial de matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados no art. 7o quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime;
II - da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre a receita decorrente da:
a) venda de matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados no art. 7o quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime;
b) prestação de serviços por pessoa jurídica estabelecida no País a pessoa jurídica habilitada ao regime quando destinados aos equipamentos mencionados no art. 7o;
III - do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, da Cofins-Importação, do Imposto de Importação e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação incidentes sobre:
a) matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados no art. 7o quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime;
b) o pagamento de serviços importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime quando destinados aos equipamentos mencionados no art. 7o.
Art. 10. Ficam isentos de IPI os equipamentos de informática saídos da pessoa jurídica beneficiária do Recompe diretamente para as escolas referidas no art. 7o.
Art. 11. As operações de importação efetuadas com os benefícios previstos no Recompe dependem de anuência prévia do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Parágrafo único. As notas fiscais relativas às operações de venda no mercado interno de bens e serviços adquiridos com os benefícios previstos no Recompe devem:
I - estar acompanhadas de documento emitido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, atestando que a operação é destinada ao Prouca;
II - conter a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigência do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número do atestado emitido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Art. 12. A fruição dos benefícios do Recompe fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Art. 13. A pessoa jurídica beneficiária do Recompe terá a habilitação cancelada:
I - na hipótese de não atender ou deixar de atender ao processo produtivo básico específico referido no inciso II do § 2o do art. 7o desta Lei;
II - sempre que se apure que não satisfazia ou deixou de satisfazer, não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime; ou
III - a pedido.
Art. 14. Após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os benefícios do Recompe nos equipamentos mencionados no art. 7o, a suspensão de que trata o art. 9o converte-se em alíquota zero.
Parágrafo único. Na hipótese de não se efetuar a incorporação ou utilização de que trata o caput, a pessoa jurídica beneficiária do Recompe fica obrigada a recolher os tributos não pagos em função da suspensão de que trata o art. 9o, acrescidos de juros e multa, de mora ou de ofício, na forma da lei, contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declaração de Importação - DI, na condição de:
I - contribuinte, em relação ao IPI vinculado à importação, à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação;
II - responsável, em relação ao IPI, à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins e à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação.

LEI Nº 12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Educação financeira chega às escolas da rede pública

A partir de agosto, 900 escolas públicas estaduais de cinco Estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e Tocantins - começarão a aplicar o tema "educação financeira" para as classes do ensino médio. A novidade é uma iniciativa dos órgãos reguladores do setor financeiro nacional, coordenada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o apoio do Instituto Unibanco.

Livros e cadernos de exercícios foram preparados especificamente para os alunos. Aos professores, também serão doados livros que terão uma espécie de "roteiro" a ser seguido durante as aulas. "O tema vem como um complemento e não como uma matéria", explica José Alexandre Vasco, superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM.

Jaqueline Moll, da secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, explica que a ideia é inserir a educação financeira em diferentes disciplinas, como português, história, sociologia, geografia e matemática. "O currículo escolar precisa responder ao conhecimento clássico e à vida contemporânea, e esse tema está sendo introduzido com esse intuito."

Vasco diz que essa primeira etapa é um projeto-piloto para que, até o fim do ano, o desempenho do programa seja analisado e, a partir dos resultados, ser ampliado para as outras escolas e outras séries. "Em 2011, começaremos o projeto-piloto nas séries do ensino fundamental."

O material didático foi elaborado pelo Instituto Unibanco, com o aval dos agentes do setor financeiro e aprovado pelo MEC.

Wanda Engel, superintendente executiva do Instituto, esclarece que o conteúdo trata assuntos como consumo consciente, planejamento financeiro, além de explicar as funções dos incontáveis produtos financeiros que estão disponíveis no mercado hoje.

Os envolvidos no projeto também dizem que o objetivo não é estimular o crescimento do mercado, tampouco promover estímulos à utilização de produtos financeiros. "Por isso, a abordagem será técnica e imparcial", garante Vasco, da CVM.

Para conseguir aplicar o que chamam de "abordagem técnica", os professores da rede pública foram capacitados pelo Instituto Unibanco. "Nós capacitamos multiplicadores", diz Wanda.

Isso quer dizer que, para cada 10 professores, foi capacitado um que será encarregado de passar (ou multiplicar) o que ensinou aos outros colegas. No decorrer do semestre, o Instituto também manterá um orientador do assunto em cada uma das escolas selecionadas pelo projeto.

fonte : O Estadão

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Impressora de Lego

Um hacker com muito tempo livre inventou uma impressora composta quase inteiramente de peças de Lego, que funciona de verdade, contando apenas com a ajuda de um Mac e de uma caneta hidrográfica.

Feita por hobby, a "Lego felt tip 110" é, tecnicamente, um plotter e levou trêss semanas para ser construída, de acordo com seu criador ¿ responsável pelo design da impressora, motor, sensores e por escrever seu próprio driver, utilizando as rotinas do software de impressão padrão do Mac OS X.

Sua precisão é de aproximadamente 75 DPI (dots per inch) e, em relação ao número de páginas por minuto, bem, é melhor não perguntar: a impressora não termina nem uma só neste tempo.

A princípio as impressões poderiam ser feitas em 3 cores, mas, por contra apenas com 4 motores de Lego, apenas o azul foi utilizado. Para quem acha que o sistema de usar canetinhas como cartuchos pode dar problemas, o inventor concorda que a secagem da ponta é mesmo preocupante, mas as canetas geralmente duram, resistindo à impressão de algumas páginas.

O criador da engenhoca ainda explica que a escolha do Mac não foi para "defender" a Apple, e sim porque considera seu uso mais fácil

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma visão

Preste atenção no que você vai ler agora.
Depois de ler, você vai saber qual a razão pela qual isso está sendo escrito.
Pessoas entram em sua vida por uma razão, por uma estação ou por uma vida inteira.
Quando perceber qual o motivo é, você vai saber o que fazer com cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma razão, é geralmente para suprir uma necessidade que você demonstrou.
Elas vêm para auxiliar em uma dificuldade, fornecer apoio e orientação com ajuda física, emocional ou espiritual.
Elas poderão parecer dádiva de Deus – e são!
Elas estão lá pela razão que você precisa que elas estejam lá.
Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim.
Às vezes, essas pessoas morrem.
Às vezes, elas simplesmente se vão.
Às vezes, elas agem e te forçam a tomar uma posição.
O que devemos entender é que, nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e os trabalhos delas foram feitos.
As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma estação, é porque chegou a sua vez de dividir, crescer e aprender.
Elas trazem para você a experiência da paz ou fazem você rir.
Elas poderão ensinar algo que você nunca fez.
Elas, geralmente, dão uma quantidade enorme de prazer.
Acredite, pois é real!
Mas, somente por uma estação.
Relacionamento de uma vida inteira, ele nos ensina lições para a vida inteira, coisas que você deve construir por ter uma formação emocional sólida.
A sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa e colocar o que você aprendeu em uso, inclusive, em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.
Claudia,