terça-feira, 21 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Amigos queridos , eis uma oração que faço todos os dias:

Invocações ao Anjo da Guarda

Santo Anjo, meu conselheiro, inspirai-me.
Santo Anjo , meu defensor, protegei- me.
Santo Anjo, meu fiel amigo , pedi por mim.
Santo Anjo , meu consolador, fortificai-me.
Santo Anjo, meu irmão , defendei-me.
Santo Anjo, meu mestre , ensinai-me.
Santo Anjo, testemunha de todas as minhas ações, purificai-me.
Santo Anjo, meu auxiliar , amparai-me.
Santo Anjo, meu intercessor, falai por mim.
Santo Anjo, meu guia , dirigi-me.
Santo Anjo, minha luz, iluminai-me.
Santo Anjo, a quem Deus encarregou de conduzir-me, governai-me.

Que o ano de de 2011 seja repleto de alegria, amor e realizações
Antonio

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O que muda para o seu site com as alterações no Google?

Google está prestes a atualizar seu algoritmo de buscas. Veja o que muda para você ficar de olho em seu site. Uma dica: Pense no usuário.

A rápida atitude tomada pela Google depois dos acontecimentos de semana passada, quando uma matéria do jornal norte-americano The New York Times declarou que sites de má reputação conseguem sair em posições privilegiadas pelo sistema de buscas, mostra que haverá mudanças no que se refere à maneira de galgar o topo dos resultados de busca.
“Ter má reputação é, e tomara que isso seja assim sempre, negativo para quem quer fazer negócios no Google”, afirmou o Googler Amit Singhal em um blog post depois de o caso vir a público.
É sabido que a Google costuma manter muito segredo em torno do algoritmo usado para determinar como as SERPs (páginas de resultados de busca) são apresentadas. O objetivo é manter o sistema de buscas blindado contra manipulação. Os aprimoramentos feitos na fórmula devem trazer resultados que dão menor relevância àqueles que denotam uma má experiência do usuário.
Reviews e avaliações de usuários
Possivelmente esses dois fatores devem ser incorporados ao algoritmo do Google.
Singhal explica que, mesmo com a introdução desse recurso, os sites de e-commerce devem continuara a aparecer nos resultados de busca. Acontece que os sites terão um resumo das avaliações feitas por usuários exibido ao lado de seus links nas SERPs.
Acho que uma aproximação mais lógica seria calcular a qualidade final dessas avaliações e incluí-la no cálculo do ranking. Acredito que essa será a medida a ser tomada pelo Google.
Black Hat e “sorte de principiante”
Antes de continuar esse artigo, quero esclarecer que pelo menos um profissional de SEO (otimização de páginas para buscas na web) não acredita que as declarações do proprietário do decormyeyes.com, Vitaly Borker, sobre a estratégia de publicidade negativa tenham sido responsáveis pelas posições privilegiadas nos resultados.
Byrne Hobart, do site Search Engine Land, afirma que não foi isso o que ajudou o site de Vitaly a permanecer entre os principais links do Google. Para ele, um link colocado em um blog do New York Times em 2009 e que tratava dos óculos de sol da marca Versace 2049 foi o que motivou essa ascensão.
Para analisar o site de Vitaly, Hobart uso ou Yahoo! Open Site Explorer, serviço de análise de sites do Yahoo!. de acordo com as informações do Yahoo Site Explorer a maioria dos links que apontam para o site de Vitaly vêm de outras páginas pagas e de conteúdo pobre.
Hobart afirma que o que levou o decormyeyes.com ao topo foi uma combinação de técnicas mal vistas pelo Google e  chamadas de Black Hat.
De acordo com a SEOmoz, empresa que presta acessória de SEO para diversos clientes do exterior, os cinco fatores mais importantes para chegar a bons resultados dentro do Google são, atualmente, os seguintes:
1. Links com texto âncora relevante
2. Volume de links externos
3. Diversidade de sites com links para a página referida
4. Relevância do título da página (deve conter os termos usados para pesquisa)
5. Relevância do domínio que tem link para o site (reputação desse sites e distância entre servidores)
Os itens um, dois e cinco deixam claro por que o link no blog do NYT foi decisivo para impulsionar a ascensão do decormyeyes.com aos primeiros resultados.
Segundo informações do SEOmoz, links comprados são fatores altamente negativos,entre outros, para a reputação de um site.
Mas quais seriam as consequências para otimizadores de sites para buscadores? Seguem alguns:
Partindo do princípio de que você não lançou mão dos mesmos recursos escusos usados por Vitaly para promover o DecorMyEyes. Sugiro que continue praticando o bom SEO, baseado nas dicas que pode encontrar, por exemplo, em sites como o SEOmoz.
Afinal de contas, essas características são consagradas e têm influência “garantida” no ranking do Google.
Não use táticas “do mal
Face às alterações feitas pelo Google, agora é mais importante do que nunca ficar longe de técnicas obscuras. Conhecidas por Black Hat, o Google mantém os olhos voltados na busca por sites que aplicam essas técnicas; se já mantinha antes, agora usar esses recursos equivalerão a uma pena de morte para sites.
Fique atento às avaliações
Se minhas suspeitas estiverem certas e o Google incorporar as avaliações de clientes e de usuários em seu algoritmo, acredito que tenha chegado a hora de você prestar atenção no que dizem sobre sua marca por aí (na web). Vá de encontro a eles e contabilize a relação quantitativa de comentários positivos e negativos sobre a marca. Assim você poderá acompanhar a evolução de seu ranking no Google junto com as avaliações feitas na rede.
Pense no usuário
Pode parecer redundante e básico dizer isso, mas na internet ainda não se deram conta disso. “Trate bem os seus clientes e consumidores, vá de encontro às suas expectativas e, se puder, ultrapasse-as”.
Assim poderá, além de garantir que eles voltem, provocar comentários positivos acerca de seus produtos e serviços.
Essa regra é mais do que importante se considerarmos que, de acordo com uma pesquisa, usuários que tiveram seus problemas resolvidos em pouco tempo, geraram retorno altamente positivo para as marcas. Diferente de usuários que encontraram dificuldades em transações online e não foram atendidos.

Laboratórios móveis levarão aulas práticas a 20 estados

Estudantes do Programa Escola Aberta do Brasil (e-Tec) terão aulas práticas em novos laboratórios móveis no primeiro semestre do próximo ano. O ministro da Educação, Fernando Haddad, conheceu nesta quinta-feira, 9, em Brasília, o modelo da empresa vencedora que vai confeccionar e distribuir os laboratórios. Ao todo serão beneficiados 28.996 estudantes de 41 cursos técnicos de ensino médio a distância distribuídos em 20 estados. 

Os laboratórios são montados em contêineres que poderão ser transportados por caminhões e deixados nos polos do programa. Destinam-se a aulas práticas e são preparados para diversos cursos. Cada veículo será composto por um ou dois laboratórios, de acordo com a necessidade de cada região. 

O laboratório móvel alia tecnologia a multifuncionalidade. Cada unidade conta com instalações de água, esgoto e gás, ar condicionado, energia elétrica e rede de ar comprimido, além de mobiliários e instrumentos de acordo com necessidade de cada curso. Os cursos do e-Tec são realizados por institutos federais e escolas técnicas estaduais distribuídos em 291 polos. 

São ofertadas vagas nas áreas de meio ambiente, saúde, segurança, apoio educacional, controle e processo industriais, gestão e negócios, hospitalidade e lazer, informação e comunicação, infraestrutura, produção alimentícia, produção industrial e recursos naturais.

Cada instituição poderá escolher o tipo de laboratório mais adequado para os cursos a distância oferecidos. O tamanho do laboratório pode variar entre 35 e 75 metros quadrados. A empresa tem um prazo de noventa dias para produzir e começar a entregar os veículos. 

Assessoria de Imprensa da Seed



Minha Opinião.
De certa forma demorou um pouco de acontecer, mas é uma ação muito bem vinda neste momento e que certamente irá gerar uma maior integração entre a comunidade e o MEC.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Colégio do Gama é destaque na Mostratec

O Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional do Gama – CEMI tem sido, desde 2006, a única escola pública do DF que oferece o curso de Ensino Médio em um período e, no turno contrário, os estudantes têm a oportunidade de participar do curso Técnico em Informática.

Neste mês, um grupo de alunos apresentou os trabalhos desenvolvidos na escola, na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia - Mostratec, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O projeto dos estudantes Henrique D’oark Rezende, Frederico Tales Bezerra e Edson Henrique Lopes, sob a supervisão do professor Ariomar Nogueira Filho foi premiado com a 3ª colocação na categoria Ciências da Computação.

O trabalho consiste em um software educacional em 3D que tem por objetivo facilitar a aprendizagem dos alunos. Além de criarem um software educacional completo, os alunos também idealizaram uma nova plataforma educacional que vai servir de base para o desenvolvimento de outros softwares.

O projeto premiado foi selecionado dentre 156 outros trabalhos desenvolvidos, neste ano, no projeto científico interdisciplinar no CEMI. Para o vice-diretor da instituição, Ivo Nonato da Silva, a equipe representou com excelência o trabalho realizado na escola. “Estamos orgulhosos, pois a premiação indica que estamos no caminho certo ao incentivarmos o desenvolvimento de projetos na área de iniciação científica”, afirma o vice-diretor.
fonte: Correioweb

Proposta sobre lixo eletronico



Um bom exemplo que poderia ser adotado no Distrito Federal, pois as escolas do GDF produzem uma enorme quantidade de lixo eletronico e com o advento do Projeto UCA mais a modernização dos laboratórios da rede , esta tendência poderá aumentar consideravelmente o problema. Certamente não basta recolher, mas sim buscar uma solução de reciclagem deste tipo de lixo buscando parcerias com as instituições de Ensino Superior e em vez de se usar o "Lego" como forma de desenvolver a robótica poderiamos utilizar a sucata existente no DF.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Isaura Belloni: uma vida dedicada à educação

A educação brasileira está de luto pela morte da professora aposentada da Universidade de Brasília Isaura Belloni, na noite da última segunda-feira, 25 de outubro. Pioneira na implantação do sistema de avaliação institucional no país, a educadora conhecida pela competência e o senso crítico apurado também teve intensa atuação política na defesa da escola pública, gratuita, laica e de qualidade. “Perdemos uma grande mulher, inteligente, batalhadora, mas acima de tudo preocupada com a formação dos brasileiros”, afirma o amigo e professor Heitor de Magalhães.

Há sete anos Isaura lutava contra um câncer no intestino. A doença que se espalhou pelo corpo foi enfrentada com quimioterapia e principalmente pela sua vontade de viver. “Ela foi muito forte e corajosa”, conta o irmão e também professor da UnB, José Ângelo Belloni. Há cerca de 10 dias, no entanto, a ex-professora da Faculdade de Educação (FE) confessou a um amigo que estava cansada da batalha. “Ela já dependia dos outros para fazer quase tudo. Sempre foi autônoma, não gostava de dar trabalho”, conta Heitor.

Gaúcha de Santo Antônio da Patrulha, Belloni foi a mais velha de quatro irmãos e a primeira a sair da casa para estudar em Porto Alegre. Graduou-se, fez mestrado e doutorado em Educação. Chegou em Brasília em 1984, quando iniciou sua carreira na FE da UnB. A personalidade forte era admirada pelos poucos colegas mais próximos. “Quem a conhecia de perto, a admirava”, diz Heitor, que foi seu orientando no mestrado na Faculdade. “Ela era muito dinâmica e rigorosa com seus alunos. Uma profissional exemplar”, completa a amiga e docente Vera Waisrof.

A primeira experiência de avaliação institucional na UnB, iniciativa pioneira entre as universidades federais, é obra de Isaura. Ela também defendeu a educação pública junto ao Núcleo de Educação, Cultura e Esporte do PT no Congresso Nacional. “Na Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa ela acompanhou ativamente o processo de elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, durante os 9 anos de sua tramitação”, conta Vera. Aposentada pela UnB em meados da década de 90, Belloni ainda atuou como consultora da Câmara dos Deputado até 2006.
fonte: CorreioWeb

Minha opinião

Pessoalmente a minha convivência com a Professora Isaura foi quase nula, mas através da sua filha aprendi que a educação é algo maior e que a nossa responsabilidade como professor ( que sou ) envolve muito mais do ensinar. Envolve comprometimento, dedicação, ética e amor no que se faz e acredita. Brasil, perde. Brasília, perde. A educação perdeu muito mais, mas que o seu ideal e exemplo sirva de farol para muitos que trilham os caminhos do ensino neste Brasil.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

IDG Now! » Computação Pessoal » Sistemas Operacionais computacao_pessoal Sistemas Operacionais Cinco erros comuns para novatos em Linux

Por PC World/EUA
Aprender a dominar o Linux requer um mínimo de empenho. Persevere, e verá que o sistema é seu amigo.
A chegada do Ubuntu 10.10 veio para aumentar a lista de argumentos que justificam a migração de sua empresa para a plataforma aberta Linux. O sistema operacional está mais simpático ao usuário e nem por isso condenou as robustas configurações de segurança que o diferenciam dos produtos concorrentes a se desmanchar em /dev/null.
Se você se encaixa na categoria Linux newbies (usuários recém chegado à plataforma criada por Linus Torvald) merece palmas. Agora que se livrou das amarras impostas por licenças e travas de sistema que o impedem de manipular o seu SO da maneira que achar melhor - e das outras tantas desvantagens embutidas nos sistemas Mac e Microsoft - aproveite para conhecer os erros que você provavelmente vai cometer, assim como todos os novatos.
Não queremos te desanimar, pois nenhum desses erros é, digamos, fatal. Mas vale a pena estar atento para não passar por essa dores de cabeça. Então, sem mais delongas, respeitável público: cinco coisas que você deve evitar ao migrar para o Linux.
1. Linux não é Windows
O ser humano é dominado por hábitos. Passados anos na frente de estações de trabalho munidas a Windows ou a Mac, é natural que espere um ambiente semelhante.
Várias características que faziam do Windows e do Mac OS sistemas descomplicados de usar foram incorporados ao Ubuntu e a outras distribuições Linux recentes. Isso faz do sistema algo que, visualmente, é bastante parecido. Analisando a questão sob um prisma pragmático, é necessário alertar que a versão 10.10 do Ubuntu (codinome Maverick Meerkat) não vem enlatada e pronta para usar, como acontece com o Windows.
Não queremos dizer que usar o Ubuntu seja mais complicado que manipular o sistema da Microsoft. Linux, definitivamente, não é mais difícil que os outros SOs, apesar das diferenças. Pode ser que leve algum tempo até você se acostumar com o jeito da plataforma funcionar. Não desanime. Tudo requer aprendizado, e as vantagens ultrapassam de longe os incômodos iniciais.
2. Rodar o sistema em modo root sem necessidade
Uma das grandes diferenças entre os sistemas Linux e o Windows é o fato de os usuários do primeiro, por padrão, não terem todos os direitos sobre o software. Quando o assunto é segurança, isso faz a maior diferença. Esteja consciente de que não há necessidade de usar o Linux em modo administrador cada vez que realiza o login.
Isto posto, não há qualquer motivo para temer o modo root. Para realizar determinadas tarefas ele é necessário, e por bons motivos. Mas não abuse.
3. Usar o Google para encontrar softwares
Se você vem da plataforma Windows, deve estar acostumado a procurar por aplicativos e, se necessário for, pagar o que custam. Mas, uma das belezas do sistema do Pinguim está no fato desse processo ser menos complicado e não envolver o escrutínio de diretórios da web na busca por softwares. Sem mencionar que geralmente as soluções têm custo igual a zero.
Quase todas as distribuições Linux têm um gestor de aplicativos. Invista um pouco de tempo se informando como esse recurso funciona. No caso do Ubuntu, ele é chamado de Ubuntu Software Center. Com base nesse gerente de pacotes, você poderá encontrar praticamente qualquer software de que necessite.
4. Não tema o shell
Sem dúvida os sistemas operacionais se afastaram da linha de comando (aquela tela preta com um prompt). Mas, no caso do Ubuntu 10.10, ele se faz necessário para uma variedade de tarefas.
Não tema esse ambiente. A diferença entre digitar alguns comandos básicos nessa interface não difere muito do "clicar / arrastar / soltar" com o mouse. Isso, sem mencionar que rodar processos na linha de comando pode ser mais eficiente e mais rápido que a interface gráfica. Ninguém está pedindo que decore as centenas de comandos passíveis de disparar uma rotina, mas quando isso for requerido, vá com fé.
5. Desistir logo no começo
Toda mudança é difícil, e o fato do novo sistema ser mais fácil não ameniza o choque da migração entre plataformas. Lembre-se que você não nasceu sabendo administrar o Windows nem o Mac OS. Por que dominaria o Linux assim, logo de saída?
O Linux pode parecer muito diferente do que você estava acostumado, mas isso não faz dele o vilão ou um ladrão de sono. Não desista. Em pouco tempo você nem vai mais notar a diferença entre os sistemas XP, Linux, Win 7, Mac OS etc. Logo você vai perceber que o modo do Linux realizar as tarefas faz mais sentido. E, quando menos esperar, não irá se recordar da época em que vivia sem ele.
(Katherine Noyes )

fonte: IDG NOW

Torneio de robôs



Não é fácil, no mundo do futebol, gerenciar uma equipe vencedora. O assédio financeiro dos rivais, o desgaste das noites em claro, jogadores de se recusam a cumprir ordens simples... Os problemas são os mesmos, não importa se seu time é formado por atletas de carne e osso ou por robôs e estudantes de engenharia.
“Tem muita coisa que pode dar errado”, resume o estudante de engenharia elétrica Taumar Morais, um dos cerca de 700 alunos e professores que participam entre domingo (24) e quarta-feira (27) da Competição Latino-Americana de Robótica (Larc), no Centro Universitário FEI, em São Bernardo, na Grande São Paulo.
O evento não tem apenas futebol de robôs: há simulações de operações de resgate, percursos com obstáculos, e até uma competição de dança entre máquinas humanóides. Mas numa competição que reúne jovens de países da América Latina, em sua maioria do sexo masculino, é normal que o futebol atraia mais atenção.
“A gente vem para ganhar, é como no estádio mesmo”, conta Diones Fischer, calouro no curso de engenharia da computação da Universidade Federal do Rio Grande. Em sua primeira competição, Fischer faz parte da equipe atual hexacampeã da categoria RoboCup F180. Como todo bom representante do futebol gaúcho, o destaque do time é a defesa, explica Fischer. Nos últimos campeonatos, os robôs da FURG pareciam saber jogar mesmo sem a bola. A ideia é repetir a tática este ano, embora toda a programação da estratégia da equipe tenha sido feita do zero.
Funciona assim: a chamada inteligência artificial dos robôs é criada pelos programadores de cada time. A maioria das equipes desenvolve os algoritmos, sequências de instruções que cada máquina deve seguir dependendo da situação de jogo, em linguagem de programação C. Criada em 1972, é uma das linguagens mais populares entre os programadores, principalmente por poder ser compatível com quase todas as arquiteturas – tipos de máquinas – existentes hoje em dia.
Os times também desenvolvem as “entranhas”, as placas que transportam as instruções dadas pela inteligência artificial para sistemas responsáveis pelos movimentos do robô. É um trabalho meticuloso, que envolve projetar as placas em computador, testar virtualmente o funcionamento dos circuitos, encomendar os equipamentos e, depois, testá-los novamente para ver se o sistema – já montado – está em ordem.
Só na torcida
Mas após o apito de início de cada partida, os alunos viram espectadores. Dali em diante é o computador quem decide o que cada robô deve fazer para garantir a vitória. Duas câmeras instaladas sobre o campo enxergam pontos coloridos colocados sobre os “atletas”, e transmitem para a máquina a posição dos robôs, além das coordenadas da bola.
Os programas desenvolvidos pelos estudantes analisam essas informações e escolhem, automaticamente, qual a melhor tática para chegar ao gol. As instruções são repassadas, por radiofrequência para cada robô.
Quando tudo dá certo, os minicraques desarmam o adversário, driblam e carregam a bola em direção ao gol. Se enxergarem que o caminho está livre, sem nenhum adversário para impedir o tento, acionam uma pequena mola que solta o “chute”.
As habilidades desenvolvidas pelos estudantes que participam destas competições faz com que eles sejam desejados pelo mercado de trabalho antes mesmo de se formarem. “Hoje em dia a gente tem dificuldade em segurá-los dentro da universidade”, diz a professora Esther Colombini, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Há déficit de bons profissionais de engenharia e ciência da computação tanto no mercado brasileiro quanto no exterior.

fonte: Portal G1

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Computação na nuvem

Office 365

A Microsoft anunciou, essa semana,a substituição do pacote de produtividade online por uma suíte consolidando toda a oferta de produtividade baseada na nuvem. Sob o nome de Office 365, ainda em versão beta (de testes), o produto não deverá estar pronto para ser posicionado de forma definitiva até meados de 2011 aqui no Brasil. Espera-se que assim que for lançado, ele seja a escolha ideal para pequenas e médias empresas em direção à nuvem.
Tudo indica que o Office 365, ao integrar a já popular suíte do Office Web Apps com outras soluções como o SharePoint, o Exchange e o Lync (novo nome do Office Communications Server) e disponibilizar todo o pacote na nuvem, a Microsoft esteja impondo o primeiro real desafio ao dominante Google e suas soluções de produtividade na nuvem, chamadas de Google Docs. Motivos para as empresas olharem com atenção para a oferta da MS não faltam. Seguem cinco deles:
1. Posicionamento
Disponibilizar um conjunto extenso de soluções para um grupo de usuários em servidores locais pode significar uma razoável dor de cabeça. Todos os produtos: SharePoint, Exchange e Lync demandam por hardware próprio. Esses servidores, por sua vez, consomem energia elétrica e demandam por alguma refrigeração além das tradicionais ventoinhas. O Office 365 vem com a missão de liberar as empresas desse investimento e preocupação. 
2. Manutenção
Junto de servidores locais e da infraestrutura vêm mão de obra e conhecimento para manter o serviço rodando. Se as organizações optarem por contratr os serviços do Office 365, essa tarefa fica a cargo da MS. Atualização de software e de hardware deixarão de fazer parte da planilha dos gestores e, em seu lugar, entrarão atividades relacionadas ao negócio principal das empresas.
3. Disponibilidade
Certamente uma das desvantagens de ter atividades comerciais baseadas em processamento de dados é que elas demandam, de um momento para o outro, por disponibilidade e por performance sem avisar antes. O advento dos dispositivos móveis, como iPads e laptops, tornou essa necessidade mais do que evidente. Por ser baseado na nuvem, o Office 365 deverá estar acessível de qualquer lugar e a qualquer hora.
4. Custo
A suíte Office 2010 custa, na Amazon, algo em torno de 400 dólares. É certo afirmar que grandes empresas adquirem lotes desses softwares a preços mais acessíveis. Infelizmente, essa não é a realidade experimentada por pequenos e médios empresários.
Em um cálculo rápido, o custo de adesão por usuário fica em torno de seis dólares por usuário ao ano. Equivale à compra do Office 2010 dividido 66 parcelas. Não participam dessa conta os investimentos com servidor e outros.
5. Produtividade
Afirmar que a Google e suas soluções na nuvem oferecem todos os itens acima está correto. Os produtos dela têm preço competitivo, dispensam manutenção local e têm médias de disponibilidade boas. Onde não tem condições de competir é na intimidade que existe entre as pessoas e os produtos da família Office.
Se as companhias optarem por migrar de forma integral para a plataforma Google, isso não chega a ser um problema. Mas se houver interfaces comuns com fornecedores e outros parceiros, os benefícios da solução Google precisam ser postos na balança e comparados à capacidade da solução do Google em emular o ambiente do MS Office.
(Tony Bradley)
fonte : IDGNOW

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os candidatos ao Buriti têm propostas parecidas sobre tecnologia


O próximo governador do Distrito Federal deverá voltar a atenção para a inclusão digital e o desenvolvimento da ciência e tecnologia. Com a aplicação de verba nessas áreas é possível garantir melhores condições de ensino em todos os níveis, gerar emprego e incentivar descobertas na medicina e na indústria automotiva. As propostas do petista Agnelo Queiroz e de Weslian Roriz (PSC) muito se parecem quando o assunto é ciência e tecnologia. Os concorrentes defendem, por exemplo, a implantação da Cidade Digital e a expansão da rede de internet sem fio a todas as regiões administrativas do DF.
O Parque Tecnológico Cidade Digital nunca saiu do papel. A ideia é que empresas ligadas às áreas de tecnologia da informação, comunicação, telecomunicação, biotecnologia e nanotecnologia funcionem em um complexo de 123 hectares, próximo à Granja do Torto e ao Parque Nacional. “A nossa cidade tem uma grande demanda por tecnologia, com os ministérios e grandes órgãos nacionais. Temos condições de desenvolvimento e mão de obra necessária para colocar em prática o projeto de Roriz”, explicou o coordenador de campanha de Weslian, Vatanábio Brandão.
O plano de governo de Weslian Roriz ainda prevê a inclusão digital da população mais carente do Distrito Federal e do Entorno, assegurando a qualificação profissional e a popularização dos avanços tecnológicos. A candidata pretende, caso eleita, ampliar o acesso ao ensino a distância em parceria com o governo federal e garantir internet gratuita e sem fio em todas as regiões administrativas.
Adversário de Weslian nas urnas, Agnelo Queiroz promete que incentivará a pesquisa e o desenvolvimento industrial, caso seja eleito governador. Segundo o plano de governo do ex-ministro do Esporte, a ciência e a tecnologia serão ligadas a diversos setores da administração. Na área da saúde, por exemplo, Agnelo pretende firmar parcerias com universidades e instituições de excelência para apoiar o processo tecnológico e de inovação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o foco na geração de emprego, o petista também pretende criar a Cidade Luz, uma ampliação da Cidade Digital. A ideia é fazer com que as empresas que lá operarem tenham mais competitividade.
Agnelo também pretende garantir a inclusão digital aos moradores do DF, com a instalação de rede wireless em todas as cidades, além de atrair fábricas de netbooks, notebooks e smartphones. Para tanto, pretende abrir linhas especiais de financiamento do Banco de Brasília (BRB). Além disso, Agnelo prevê a ampliação do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) para colocar a ciência e a tecnologia ao alcance de todos. “O desenvolvimento do DF só ocorrerá se o governo investir com responsabilidade recursos substanciais na área de tecnologia. Precisamos ampliar o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e nos aliar às universidades que produzem o conhecimenoto e com as empresas para a aplicação dele”, disse o petista.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Todo mundo tem seu preço

Esta frase pode soar dura às vezes, não é? E até há quem afirme com convicção que “não está à venda”.
Eu, no entanto, afirmo e acredito que todos nós temos sim um preço. Quando digo preço no contexto profissional, refiro-me às condições e premissas que nos levam a aceitar ou não ofertas que a vida profissional nos traz.
A maior ou menor abertura a estas condições e premissas formam o “preço” de cada um de nós.
O preço não necessariamente tem que ser financeiro. Muitos profissionais vêem até mim afirmando que aceitariam ganhar menos para ter mais tempo com a família. Outros, não se importam de trabalharem por mais de 12 horas e até mesmo aos finais de semana por uma remuneração diferenciada. Estes são exemplos de “preços” que profissionais podem estabelecer para si próprios.
Todos nós temos o nosso preço. Porém nem todos os profissionais sabem disto. E por não saberem disto mostram-se abertos a negociações ou a aceitarem propostas sem “calcular” todas as implicações decorrentes desta decisão.
Posições hierárquicas maiores, promessas de crescimento acelerado ou mesmo pacotes de remuneração diferenciados são razões que podem nos levar a considerar uma nova posição “sem pestanejar”.
Mas às vezes uma decisão tomada sem pestanejar pode sair cara.
Isto porque o seu “preço” também é composto de partes não financeiras. Você pode até pensar que um salário 3 vezes maior que o seu lhe ajudaria a comprar sua felicidade. Mas se para receber este salário você tivesse que fazer alguma coisa que lhe deixa infeliz, então este dinheiro extra está na verdade sendo um pagamento pela sua infelicidade. Como uma troca. E assim, o salário polpudo nada mais é do que uma moeda de troca pela sua infelicidade.
Nenhuma empresa pode lhe comprar a felicidade com dinheiro, apenas a infelicidade. Se você está em um trabalho que você não gosta mas se mantém lá porque paga-se bem, a empresa está na verdade pagando pela sua infelicidade. E quanto mais infelizes em um trabalho somos, mas tendemos a achar que ganhamos pouco. Porque a felicidade custa caro.
O “preço” alto da felicidade é composto de muitas outras coisas que não são exclusivamente financeiras, pense nisto. E cada um tem o seu.
E você? Qual é o seu preço?
fonte
Marcelo Cuellar

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Gestor e a educação

EU me formei a mais de vintes anos e naquela época não se dava muita importância a figura do gestor, éramos todos professores e saímos crus das faculdades sendo que muitas vezes encontrávamos realidades totalmente diferentes daquilo que o mundo universitário nos mostrava. Com o passar do tempo deixei de ser um aprendiz de professor para me transforma em um professor e depois de muitas decepções e vitórias; erros e acertos passei a afirmar que virei um educador por convicção própria graças a colaboração de muitos colegas e alunos, mas confesso até hoje encontro uma dificuldade danada de definir o que é GESTOR.
A algum tempo atrás, durante um seminário ,do tipo o palestrante é um gênio e você é apenas um inculto, escutei de um professor que o mal da escola pública está no gestor, só queria saber a qual gestor ele se refere, hoje em dia está fácil descobrir os problemas; adoeceu, virose; criminalidade, drogas; falência educacional, gestor, e por aí vai...sempre tem um vilão para atrapalhar ou prejudicar, sempre a culpa é de alguém.
Demorei um tempo para tentar me situar sobre o que a figura do gestor tem a haver com gestão e por mais que tentasse achar uma correlação eu só conseguia pensar naquele político eleito pelo estado de São Paulo, o Tiririca...”Você não sabe que ele faz..vote em mim que eu te conto”...acho que o princípio é o mesmo, a única diferença é que aqui tem os eleitos e os nomeados.
Hoje, no meu estado, uma boa parte dos gestores são professores que praticaram muito pouco a profissão por motivos pessoais ou convicções políticas. Alguns simplesmente nem sabem o que é dar aula. Estas pessoas esquecem o que é ser um bom professor ( preste atenção, não estou falando de educador )e não sabem administrar as diferenças, ou escutar sugestões e fogem da criatividade como diabo foge da cruz. São mestres em tecer relatórios recheados de números ( hoje em dia quantidade é sinônimo de qualidade na educação) e ainda tem em volta um cortejo de admiradores prontos a lhes defender com os dentes.
Não sou contra uma boa gestão se for para gerir, sou contra um mau gestor que transforma a educação em um desfile de moda e ego, cita Paulo Freire a todo momento e encara toda a critica como sendo assunto pessoal. Só peço ao gestor que ao ler este artigo entenda a minha dúvida...Você faz exatamente o que? Qual é a sua formação? Você prefere ser gestor ou professor? Da onde vem a sua experiência?
Pois é...desta forma acho que vou poder definir a função de gestor e reduzir a minha falta de conhecimento...Por experiência própria sei que o bom gestor combate idéias com idéias...o mau usa o assédio moral e profissional para se perpetuar, sendo assim antes de responder ou criticar...tenha calma.

VOCE É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS!!!

Querido Mestre

Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante…
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora… Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!

Parabéns pelo seu dia!!!!
(autor desconhecido)

enviado pela amiga Claudia Frota...e assim vamos levando a nossa vida de educador:
somando experiências;
diminuindo as dificuldades;
multiplicando os esforços e
dividindo a alegria entre todos os que acreditam na educação como um ato de FÉ.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

UnB oferece 1.105 vagas de licenciatura para Vestibular UAB 2010

A Universidade de Brasília (UnB) abriu às 10h desta segunda-feira, 04, as inscrições para preenchimento de 1.105 vagas em oito cursos de Licenciatura, na modalidade de educação a distância, no âmbito programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições poderão ser feitas, via internet, até o dia 21 de outubro. A taxa de participação é de R$ 50.

As vagas estão distribuídas entre os cursos de Artes Visuais, com 150 vagas, Teatro (125), Música (100), Biologia (80), Educação Física (240), Geografia (160), Letras (100) e Pedagogia (150).

No momento da inscrição, o candidato deve optar pelo curso e por uma dentre as 13 cidades, em sete estados, onde realizará as provas. Para os candidatos aprovados, estas localidades serão polos de apoio presencial dos cursos para realização de atividades presenciais obrigatórias, como avaliações e aulas práticas, encontros e tutorias.

As cidades polo de apoio presencial da UAB/UnB são Piritiba (BA), Anápolis (GO), Alexânia (GO), Goiás (GO), Posse (GO), Ipatinga (MG), Buritis (MG), Barra do Bugres (MT), Primavera do Leste (MT), Duas Estradas (PB), Barretos (SP), Itapetininga (SP) e Palmas (TO).

Os candidatos que residirem na região de influência dos polos de apoio presencial, caso não sejam eliminados do vestibular, terão o resultado da prova objetiva multiplicado por 1,2 pontos para cálculo da nota final de classificação.

Para comprovação de residência, os candidatos deverão enviar, até o dia 5 de novembro, por meio de SEDEX ou por carta registrada com aviso de recebimento, cópia autenticada em cartório do comprovante de residência do último mês que antecede o período de inscrição, no qual conste o endereço residencial do candidato. O endereço para postagem é:

Central de Atendimento do CESPE/UnB
Vestibular UAB - Graduação em Curso de Licenciatura 2010
Caixa Postal 4488
CEP 70904-970
Brasília/DF

Provas

A prova objetiva e redação será aplicada para todos os candidatos em 18 de dezembro. Os cursos de Licenciatura em Música e Teatro exigem prova prática, que ocorrerá em 16 de dezembro.

Haverá, também, na data de 17 de dezembro, prova de habilidades específicas para estes cursos e para o de Artes Visuais, este último incluindo apresentação de currículo e portfólio.

fonte: Brasil Escola

No Paraná....Alunos têm o primeiro contato com o projeto UCA


Na quarta-feira (29) os alunos da Escola Municipal Mauro Portugal receberam as primeiras orientações de como manusear os computadores que fazem parte do programa federal “Um Computador por Aluno” (UCA). A escola foi a primeira a receber os equipamentos que irão auxiliar no aprendizado e visam à inclusão digital.

Ao todo serão 504 netbooks, sendo que destes 480 serão destinados aos alunos e 24 aos professores e funcionários da administração (diretoria e pedagogia). Os computadores portáteis possuem travas de segurança e funcionam apenas como ferramenta pedagógica. “Será muito útil no aprendizado, principalmente para a leitura dos mais novos”, afirma a diretora, Telma Maria A. Lopes.

Desde o dia 20 de setembro os professores recebem treinamento intensivo para incluírem de forma correta o equipamento como ferramenta de ensino. “No treinamento são apresentadas as maneiras de como os professores podem usar netbooks para que não disperse a atenção dos alunos”, explica a professora multiplicadora do Núcleo de Tecnologia Municipal, Esther Coelho.

Está previsto que até o final do ano letivo os alunos já estejam utilizando os computadores em sala de aula. A escola é quem irá decidir se os alunos podem ou não levar o equipamento para casa. “Estamos analisando o que será melhor, por medida de segurança”, conta a diretora.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Inclusão digital só tem trapalhadas

O governo Lula não alcançará as metas do Programa GESAC (Governo Eletrônico e Serviços ao Cidadão) que previa levar a banda larga, em duas fases, a um total de 107 mil escolas de primeiro e segundo graus. O projeto, a cargo do Ministério das Comunicações, iniciado em 2008, previa entregar em 2010 um total de 55 mil escolas conectadas e contratar sua ampliação para 107 mil escolas. Mas não alcançará nenhuma das metas.

A parceria firmada em 2008 previa que as concessionárias de telefonia levariam a banda larga às escolas, enquanto ao governo caberia treinar 80 mil professores, produzir conteúdos, adquirir e instalar os computadores para cada escola, manter os equipamentos, preparar as comunidades de cada cidade e fiscalizar todas as etapas do projeto.

As concessionárias de telefonia cumpriram sua parte, mas o governo, não. Mesmo assim, a ex-ministra Dilma Rousseff tem afirmado que o governo Lula já conectou 44.218 laboratórios das escolas à rede de internet.

A afirmativa é parcialmente verdadeira, pois, para que essas 44.218 escolas possam utilizar a internet de banda larga, ainda faltam computadores, conteúdos e professores treinados. Pior ainda: por falta de recursos, o governo federal cancelou na semana passada a segunda parte do projeto. Os responsáveis pelo projeto chegaram à conclusão de que, por erro de planejamento, não será possível conectar via satélite a maioria dos pontos de presença do GESAC. Além dos custos proibitivos para esse tipo de conexão, o Brasil precisaria dispor hoje de mais 13 ou 15 novos satélites de telecomunicações.

Diante desse cenário, o Ministério das Comunicações decidiu reduzir de 107 mil para 55 mil pontos de presença em sua nova proposta de licitação do aumento de capacidade de conexão do GESAC. Segundo o novo edital, que deveria ser posto em consulta pública nesta semana, 33 mil conexões à internet serão destinadas a escolas rurais públicas, que já dispõem de laboratórios de informática. As 12 mil restantes substituirão as atuais, que atendem telecentros, aldeias indígenas, pontos de cultura, telecentros da pesca e da Fundação Banco do Brasil, Casa Brasil, Fome Zero, Proinfo, entre outras comunidades.

fonte: ADnews

Minha Opinião
Fica quase impossível o governo federal cumprir a sua promessa por muitos fatores, pois trabalhar em parceria se torna complicado quando o seu parceiro só quer fazer a presença física.
Existem muitos erros no modelo de inclusão digital adotado pelo governo, desde a qualificação do docente até a falta de uniformidade e compromisso de alguns governos estaduais. Concordo com um professor de uma renomada instituição de ensino superior...certas coisas são erro de gestão, mas é preciso falar uma verdade, muitos projetos do governo federal não encontram reciprocidade nos seus parceiros, bem como o governo avalia mal o seu parceiro.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

UCA: professor tem que mudar

O programa "Um Computador por Aluno" não terá resultado se a mudança digital não começar pelos professores da rede pública de ensino.

A afirmação é de Léa Fagundes, professora e pesquisadora da UFRGS que coordena parte do programa em escolas gaúchas e falou nesta quarta-feira, 21, durante o workshop UCA – parte da programação do 11° Fórum Internacional do Software Livre.

Léa, que apresentou o projeto para uma platéia de 127 professores, coordena o projeto no estado entre as escolas que receberam o modelo XO, da organização One Laptop Per Child (OLPC). No Rio Grande do Sul, quatorze escolas já receberam os equipamentos.

O projeto do governo federal, que recebeu investimentos de US$ 82 milhões, já comprou 150 mil laptops (Classmate, XO ou Mobilis) para atender 300 escolas públicas de vários estados do Brasil

No entanto, não é bem recebido com entusiasmo por todos os docentes, conforme questionamentos levantados durante o workshop. Entre a preocupação dos professores participantes está o controle de sala de aula, o conteúdo a que os alunos terão acesso em um ambiente online e até mesmo a diminuição da interação em sala de aula.

A resposta de Léa? É preciso deixar de ser um professor de “alguma matéria” para tornar-se um educador que gerencia o espaço em aula de forma adequada aos novos tempos.

“O objetivo é o mesmo. Você tem que buscar desenvolver as habilidades e competências do aluno. Mas a aula não tem que ser somente linear. As crianças não pensam assim”, afirma a pesquisadora que diz não saber mais trabalhar sem o laptop tamanha a melhoria trazida para a sala de aula.

Professora de quarta série da Escola de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, de Porto Alegre, Léa mantém os computadores disponíveis para os alunos durante todo o decorrer da aula.

“Os alunos trabalham por projetos. Escolhem um tema, levantam hipóteses pesquisam o aspecto que julgam mais interessante, apresentam e postam no site. É um trabalho interdisciplinar e muito rico”, afirma a pesquisadora contando que o computador não substitui as técnicas “antigas” como dinâmicas de grupo, experimentações com materiais, entre outros, mas vem ao encontro das mesmas.

Claro que nem tudo é perfeito e, além de eventuais problemas técnicos, os alunos tem alguns momentos de distração na internet que já acabaram até em sites pornográficos e redes sociais.

“Toda a movimentação do aluno fica registrada. Ele pode entrar em determinados sites durante seu tempo livre. Mas se é algo mais grave, chamamos para conversar e explicamos o porque de não entrar nestes espaços virtuais”, declara a professora.

Juntamente com Léa, estava um grupo de alunos de quinta série que vem usando o laptop desde que o programa, ainda em fase piloto, foi adotado.

Para os alunos, é difícil voltar ao velho esquema de cadernos e quadro negro. “Hoje temos editores de texto, então estranhamos quando algum professor substituto pede que usemos cadernos e canetas”, conta Gabriela, uma das alunas da quinta-série.


Márcia Lima - quarta-feira, 21/07/2010 - 17:11

Quem são os brasileiros que usam Linux?

Sensacional o texto abaixo postado por Leonardo Fontenelle em seu blog

Li recentemente a "Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil 2009", publicada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, e descobri que o documento traz inclusive estatísticas de sistema operacional. Em resumo, 86% das famílias brasileiras têm o Windows instalado em seu computador principal; essa proporção é de 1% para o GNU/Linux, e desprezível para Mac e outros. 13% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder à pergunta.

O relatório prossegue analisando a variação dessas proporções de acordo com o local (área urbana ou rural), a região do país, a renda familiar, e a classe social/econômica. Em quase todos os grupos, o uso de Linux continua em 1%. As exceções ficam para:

* Área rural: uso desprezível;
* Região Norte: 2% de participação;
* Renda familiar maior que R$ 4.650: 3% de participação;
* Renda familiar entre R$ 931 e R$ 1.395; e entre R$ 2.326 e R$ 4.650: uso desprezível.

Não houve variação por classe econômica.

A fatia da população brasileira que mais usa Linux parece ser a mesma que tem banda larga: os moradores da área urbana (quase não existe banda larga na área rural) e aqueles com renda familiar mensal acima de R$ 4.650. Já vai longe a época em que o modelo de negócios da Conectiva era vender seu sistema operacional numa caixa.

Imagino que trabalhar com tecnologia também ajude, mas isso não foi avaliado na pesquisa.

Já o programa Computador Para Todos parece ter tido um efeito modesto. As famílias com renda mensal menor que R$ 931 usam o sistema operacional mais que os do estrato imediatamente superior, mas ainda assim a proporção ficou em meros 1%.

O que mais me surpreendeu foi a região Norte. Colegas nortistas, será que as comunidades daí são mais ativas?

Outra informação que não entendi foi a proporção não variar de acordo com a classe econômica. Intuitivamente, as pessoas com maior renda estão numa classe econômica superior, mas isso não é verdade, ou ao menos não para os usuários de Linux.

O estudo do CGI.br usou o critério de classe social/econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. A ABEP também divide as classes econômicas pela renda (como o IBGE), mas disponibiliza uma ferramenta que permite estimar a renda. Essa ferramenta (o Critério de Classificação Econômica Brasil — CCEB) consiste num sistema de pontos atribuídos à posse de bens de consumo e ao grau de instrução do chefe da família.

É possível ganhar muito e ter poucos bens ou pouco estudo, e talvez esse seja o perfil dos usuários de Linux.

O estudo só considerou aquilo que todo o mundo entende por computador, ou seja, dispositivos embarcados ou celulares não contam. A metodologia não considerou os computadores que não o "principal", e não consegui encontrar na metodologia a definição operacional de o que seria um computador principal, ou como lidar com o dual boot.

Como já foi dito, em 13% dos domicílios o entrevistado não soube informar o sistema operacional. Essa proporção é ainda maior na região rural, nos domicílios com menor renda familiar, e nas classes D e E. Esses números são uma ordem de grandeza superiores à fatia que usa Linux, causando imprecisão na estimativa.

Reparem que o 1% de usuários Linux é a proporção dentre todos os entrevistados, e não apenas entre os que souberam responder à pergunta. Dessa forma, o número real de domicílios brasileiros com Linux é qualquer coisa entre 1% e 14%.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Depois de 37 anos, o Nipon fechará suas portas neste domingo

Do outro lado da linha, atende uma mulher de voz baixa, distante. A ligação parecia ruim. Mas ela se permitiu falar mais alto. Diante da primeira pergunta, apenas para que ela entendesse o sentido daquela conversa tão fora de hora e da possibilidade de uma entrevista mais tarde, responde: “Não, a história do restaurante não sou eu. São os funcionários, os clientes, que hoje nem são mais clientes. Viraram amigos, a extensão da minha família”. Ela aceitou, então, falar disso às 17h.

E lá, naquele lugar onde uma história foi escrita, àquela hora ainda vazio, a mulher de voz miudinha nos atende. É magra, muito magrinha, os cabelos bem grisalhos e a voz quase inaudível. Ela olha com atenção. Parece mirar o interlocutor. Nos convida para sentar. Pergunta se pode chamar a mãe, que estava lá na cozinha. Chega uma mulher de 83 anos, cabelos pretinhos e um sorriso tão encantador que alguma coisa começou a fazer sentido naquele momento. Era ali mesmo. O endereço estava certo. Michiko Komeno continua sorrindo. É deslumbrante.

Foi naquela 413 Sul, no Restaurante Nipon, que Yoshiko Komeno, de 53 anos, a mulher de voz miúda, que nasceu lá pelas bandas do Pará — depois que os pais enfrentaram 39 dias num navio do Japão pra cá, em 1940 —, escreveu sua melhor história.

E essa história terá seu capítulo final. Na carta que fez aos clientes-amigos-família, ela diz, emocionada: “É certo que não podemos voltar no tempo para iniciar um novo começo. Mas, diz o sábio, é possível, no presente, reescrevermos um novo final”. E, antes de terminar a carta-despedida, ela antevê: “Mas uma coisa é certa: qualquer que seja o final, ela (a história) será rica em emoções, alegria, amizades e saudades”.

É isso. É um adeus. E todo adeus vem carregado de sentimento. Pode doer, pode rachar. Pode destruir. Mas pode ser libertador. E fazer renascer. Aviso de novos tempos. “No meu caso, ainda bem que o término não foi litigioso, pelo contrário. Será cheio de saudade, com a sensação de ter feito o melhor, missão cumprida”, diz Yoshiko, pela primeira vez se permitindo uma pontinha de sorriso.

Depois de 37 anos, o Nipon, o primeiro restaurante japonês de Brasília, fechará suas portas. Yoshiko, que nunca se casou, define bem a relação que teve com aquele lugar de balcão de fórmica vermelha e cortina feita da sementes de conta de lágrimas: “Ele foi o meu marido”.

E foi esse marido que Yoshiko dividiu com a cidade que a acolheu aos três anos de idade, quando seus pais, japoneses sem falar nada de português, deixaram o Pará para se tornarem trabalhadores rurais nos arredores da terra de JK. Yoshiko ainda nem falava direito. Muito menos a língua de Camões.

Inauguração
A vida seguiu. Yoshiko virou menina-moça. Luziânia tornou-se sua cidade. A nissei virara goiana. Em dezembro de 1973, a irmã mais velha de Yoshiko, Miyoshi Kagoiki, e o marido, Mário Kagoiki, abriram o primeiro restaurante de culinária portuguesa em Brasília. Escolheram a 413 Sul. A capital ainda era adolescente. Ideia simples, cardápio sem invencionices, mas que se adaptasse ao gosto brasileiro.

Yoshiko, durante quase 40 anos, manteve a tradição japonesa, sem traços de ocidentalização - ()
Yoshiko, durante quase 40 anos, manteve a tradição japonesa, sem traços de ocidentalização
A população, em princípio, sem muito costume com yakitori, hamuraki, tepanyaki, sukiyari, sushi e sashimi, foi chegando de mansinho. E, de mansinho, foi gostando. Gostou tanto, que o lugar ficou pequeno. O Nipon se tornou ponto de encontro dos amantes da comida japonesa e de quem ali se iniciou. Mais que isso. Virou referência, lugar de reunião de família e dos amigos.

Yoshiko contava 16 anos e passou a ajudar no restaurante. Fez de tudo um pouco. E percebeu, desde muito novinha, que gente, na verdade, é o melhor tempero de um restaurante. E de qualquer lugar. Em 1976, Yoshiko entra para o curso de economia, na UnB. Nem assim deixou o trabalho no Nipon.

Tempos depois, ela abandonou o curso. “Não tinha nada a ver comigo. Não gostava daqueles cálculos. Devia ter escolhido algum curso da área de humanas”, explica. Seguiu apenas com o Nipon. Apaixonou-se, de vez, pelo cheiro, pelo encantamento do lugar. Doze anos depois, em 1985, o cunhado e a irmã de Yoshiko resolveram abrir outro restaurante, na 403 Sul. “Eles iam vender, mas eu pedi pra ficar. Foi o maior desafio da minha vida”, ela diz.

O Nipon prosseguiu, da mesma forma que foi concebido pelo cunhado. A mesma comida e abrindo apenas para o jantar. Exceto aos domingos, quando oferece almoço. Yoshiko virou a dona. E uma história inteira se avolumou ao longo desses 37 anos. Vieram o pai, o filho, e agora vem o filho do filho.

Namoros começaram ali. Pedidos de casamento. Planos de filhos nasceram ali. “O restaurante não é chique, mas cuida da família, faz com amor”, diz a sorridente Michiko Komeno, mãe de Yoshiko, num português ainda tímido, mesmo depois de 60 anos de Brasil. E pergunta ao interlocutor: “Você já comeu? Não gosta? Tem que experimentar, non!”. Michiko é seu sorriso são demais...


Há três meses, Yoshiko tomou uma decisão que surpreendeu a família, os funcionários e, principalmente, os clientes, que experimentaram a sensação da orfandade. Domingo próximo, 15, será o último dia em que o Nipon abrirá as portas. Mas, como se fecha um restaurante que sempre está cheio, manteve a qualidade da comida, não passa por dificuldades financeiras e tornou-se tradição na capital?

No fim da tarde de terça-feira, Yoshiko recebeu o Correio para uma entrevista exclusiva. Timidamente, ela conta por que fechará o Nipon: “Vou fechar porque estou cansada. Quero ficar mais em Luziânia, onde moro. Meu pai morreu há 12 anos. Minha mãe não pode ficar sozinha lá e vir pra cá hoje é mais complicado pra ela”.

Quando decidiu que iria fechar o Nipon, Yoshiko escreveu uma carta explicando os motivos que a levaram a tal decisão. E pediu que seus amigos escrevessem, se quisessem, alguma mensagem. Os dois cadernos de capa laranja estão lotados. Ricardo Montalvão escreveu: “Se me perguntarem qual restaurante tem a ver com minha história e com minha vida, a resposta é Nipon. Frequento desde os meus 16 anos. Como a melhor comida japonesa no mais mágico dos restaurantes há mais ou menos 30 anos”.

O menino Gabriel sapecou: “Pra mim, o sukiaki daqui deve ser a próxima maravilha do mundo”. A irmã dele, Luzia, uma menina de letra bordada, deixou escrito: “Aqui, eu fiz amizade com os garçons e descobri que Brasília tem um pedaço do Japão no Brasil”. Emocionada, Yoshiko se espanta: “Não sabia que o Nipon representava tanta coisa na vida das pessoas”.

Grande família
Os funcionários de toda a vida chegam para mais uma noite. Passava das 18h. Logo a casa abriria as portas. A mineira Ilma de Jesus Mendes, 58 anos, trabalha há 31 no lugar. “Se eu for contar pra você esse tempo todo, essa história não tem fim”. E lembra: “Vim pra lavar pratos e ficar três meses. Tô há 31 anos. Aprendi fazendo”.

O brasiliense Lindomar Pereira chegou ali com 19 anos. Tem 44 de vida. “Não sabia nada de cozinha japonesa. Olhei três dias e no quarto encarei sozinho. Cada dia é um aprendizado”.

Passa das 19h. Os amigos-clientes começam a chegar. Logo as 19 mesas estão todas tomadas. E o espaço é aconchegante. A luz, nem muita nem pouca. A música instrumental japonesa, ainda em fita cassete, toca num aparelho de som colocado em cima do balcão de fórmica vermelha. Yoshiko não para. Abraça mais um que acaba de chegar. Corre na cozinha pra conferir um detalhe, sobe, desce. E pensa que viveu ali por 37 anos.

Há duas décadas, o publicitário José Noguchi, 59 anos, e a mulher, a contadora Ilvânia Tavares, 52, frequentam a casa de Yoshiko. Ali, fizeram uma rede de amigos. E sabem exatamente o segredo do sucesso do Nipon: “Ele resistiu porque não ocidentalizou a comida, como fizeram os outros”. Ilvânia emenda: “Não tem em nenhum outro lugar aqui em Brasília”.

Yoshiko ouve e se emociona. Ilma, a sempre cozinheira, chora. Domingo se aproxima. O último dia. Yoshiko conta uma novidade: abrirá outro Nipon, em Luziânia, ainda este ano. “Será a mesma comida, os mesmos móveis, a mesma decoração e os mesmos funcionários. Penso em abrir de quinta a domingo”. Seus amigos-clientes ficarão menos órfãos. “Alguns já me disseram que vão atrás de mim”, conta, baixinho.

Hora da foto de família. O fotógrafo pede que se faça na porta. Juntam-se mãe, sobrinhos (Yoshiko não teve filhos), o marido da sobrinha e a filha da sobrinha, uma coisinha linda, com cara de anjo — a quarta geração Komeno. Com a voz quase sumindo, Yoshiko pergunta: “Eu posso chamar a Ilma (cozinheira)? Ela também é minha família”. E lá se foi Ilma, carregando Anna Sayuri, o anjinho de olho puxado e nove meses de vida.

Naquele instante, a mulher que fez de um restaurante a história dela e de uma cidade se deixou revelar por inteira. Ela nem precisa mais sorrir na foto. Seu Nipon só deu certo porque Yoshiko, antes de sua comida impecável, fez de gente seu cartão de visita.

Minha visão
Este lugar foi um canto especial em minha vida...que jamais vou esquecer...fica a sensação de ficar sem rumo nesta cidade onde portas se abrem e fecham todos os dias...A missão deles foi mais que cumprida, ali comemorei aniversários..pedi em casamento a Agatha, e lá foi o nosso ultimo jantar juntos. Fica a saudade não só da comida mas da casa e das pessoas.Juro que vou a Luziania para viver esta nova era.

fonte: Correio Brazileinse

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Desabafo de um pai

Me casei a nove anos e a oito sou um feliz pai de um anjo na face da terra, infelizmente ocorreu a separação entre eu e a mãe da Giovanna, mas não entre o pai e a filha...neste anos que se sequiram, tenho feito muito para estar ao lado dela com amor e esperança.
A dois anos, me lancei em uma relação onde encontrei uma pessoa boa de coração e justa de alma, Minha filha tinha por ela a adoração de uma mãe e o respeito de uma amiga...em muitas coisas ela passou a ser uma referência para a Gigi. Logo estávamos juntos, sonhando juntos e havia a esperança de um dia morarmos todos juntos.
Porém no início do ano este relacionamento acabou; por motivos justos , porém por vias erradas. Hoje afirmo que ficou na minha alma uma ferida que muito me incomoda...todos os dias uma frase me atormenta, pois foi dita por uma pessoa que para mim era exemplar e por quem eu nutria um enorme respeito. “Fulano que dá um bom pai e não ele.” Esta frase foi uma bomba na minha crença que eu era um pai exemplar, pois eu não entedia os critérios que foram usados para me julgar daquela forma e se foi feito desta forma é porque existiam informações vindas da pessoa que eu convivia, e confiava, e que naquele momento se limitou a pedir silêncio como se concordasse com a frase.
Deste dia em diante passei a me perguntar o que realmente sou...ser pai separado é difícil...você não é bem visto por muitas pessoas, trazer a as amigas da sua filha para visitar a casa do pai é complicado, ir ao cinema levando as colegas é impossível e em muitos momentos a sua serventia está no pagamento de pensão alimentícia...ser pai separado demanda muito esforço e dedicação, sendo assim o acontecido acendeu uma luz de alerta dentro de mim.
Já se passaram cinco meses do fato...e não tem um dia que eu não sinta vergonha de mim, que eu não chore por me achar um fracasso e tente encontrar uma razão maior por viver. A razão certamente está em mim, naquilo que sou e faço e na responsabilidade que tenho perante o mundo, mas peço desculpas a minha filha por muitas coisas entre elas:
• Por não estar presente todos os dias,
• Por não cuidar dela melhor
• Por fazer que ela viva dividida em dois lares e
Peço desculpas para aqueles que não me acham um bom Pai e a aqueles a quem eu possa ter enganado, frustado ou decepcionado , me esforço para que isto seja corregido sabendo que de boas intenções o mundo está cheio, mas sei que Deus me ajudará a ter dignidade suficiente para estar junto com a minha filha na caminhada linda que será a sua vida.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sistema Operacional Metasys

O Metasys Classmate é um sistema operacional baseado em Linux Metasys, especialmente criado para dar suporte à arquitetura de hardware dos Classmate PC. O Classmate PC é um computador portátil, idealizado pela Intel®.

O sistema operacional Metasys Classmate já vem instalado com inúmeros softwares e ferramentas como pacotes de Escritório, recursos de multimídia. Possui interface gráfica com visual moderno e agradável, permitindo rápido acesso aos principais recursos do sistema.


Principais Aplicativos

* Navegador de Internet
* Suíte de escritório: editor de texto, planilha eletrônica e editor de apresentações.
* E-mail e organizador pessoal
* Software de mensagem instantânea
* Software de comunicação de voz pela Internet
* Editor de foto e imagem
* Software de suporte para webcam
* Software de edição de imagem
* Software para criação de gráficos e mapas
* Editor de fluxograma e diagramas
* Software de edição de áudio
* Software de gravação de CD e DVD
* Leitor de multimídia para arquivos, CDs e DVDs
* Gerenciador de downloads
* Utilitários e acessórios: calculadora, alarme, editor de texto, notas
* Software de colaboração para interação do professor e alunos
* Software de sincronização de arquivos
* Utilitário de backup
* Software de controle antifurto
* Aplicativo de conteúdo educacional
* Jogos educacionais
* Links selecionados para os melhores serviços da Internet
* E muito mais ....

Informações Adicionais
Interface
Interface gráfica, intuitiva e fácil de usar.

Conectividade
Acesso à Internet, via rede Wi-Fi sem fio, conexões de rede local ou banda larga cabeada.

Software Educacional
Metasys Classmate possui uma série de aplicativos e jogos com os quais o aluno pode aprender enquanto joga, além disso, possui links para uma variedade de segmentos pedagógicos que ajudam no processo educativo.

Links de Provedores de Conteúdo
Para dar suporte ao processo educativo, Metasys Classmate apresenta links para as bibliotecas digitais, dicionários e enciclopédias online, pesquisas e portais educacionais.

Suíte de Escritório
O usuário do Classmate PC tem à sua disposição um conjunto de software usados para criar documentos tais como texto, planilha eletrônica e apresentações.

Recursos Multimídia
O Metasys Classmate possui aplicativos que contêm uma infinidade de recursos multimídia. Com eles, o usuário pode ouvir música, assistir a vídeos e filmes, ouvir estações de rádio online, gerenciar o iPod ou MP3 player e muitas outras funcionalidades.

Rede Mesh
O Metasys Classmate estimula a criatividade pois provê aplicativos de multimídia que permitem ao estudante criar arte digital, compor música e tirar fotos que podem ser compartilhadas entre si, via rede mesh sem fio. Metasys Classmate permite conexão entre os alunos onde não existe infraestrutura de rede sem fio, permitindo que os notebooks conectem-se, usando os recursos uns dos outros e criem uma rede entre eles.

Colaboração
Programas de mensagens instantâneas estão tornando-se altamente populares, e cada vez com mais recursos. Utilizando o Classmate PC um estudante pode interagir e colaborar com seus colegas de grupo de trabalho.

Interação em Sala de Aula
O Metasys Classmate vem com o v-Class Student instalado, uma aplicação de gerenciamento de sala de aula, que permite que um aluno interaja com o professor e seus colegas. Alunos recebem comandos do computador do professor e podem também enviar comandos ao computador do professor.

Controle dos Pais
O Metasys Classmate vem com o PolicyControl, um software que permite a criação de políticas para configurar permissões e restrições de acesso a sites na internet ou aplicativos. Pode ser também utilizado para armazenar informações e ações do computador, tais como: sites acessados, arquivos, aplicações e outros acessos.

Controle Antifurto
Cada vez que o computador é iniciado, é feita a verificação do certificado antifurto do Classmate PC. O usuário do Classmate PC tem que ter um certificado válido que o autoriza a usá-lo. O software verifica a autorização e determina por quanto tempo o Classmate poderá ser usado. O objetivo deste recurso é reduzir o risco de furto do Classmate PC.

Recursos Especiais do Hardware
O Metasys Classmate suporta a arquitetura de hardware do Classmate PC da Intel®, incluindo a câmera web embutida, USB e PATA flash, caneta digital, entre outros.

Sincronização de Arquivos
O Metasys Classmate permite a sincronização de arquivos selecionados com o servidor da escola, usando o Metasys Sync.

Atualização de Software
Toda vez que o sistema operacional do Metasys Classmate inicia, uma verificação de atualização é pesquisada e automaticamente executada. Se houver alguma atualização disponível, para algum software, é apresentada uma mensagem, permitindo ao usuário decidir pela sua atualização ou não, naquele momento.