sexta-feira, 23 de julho de 2010

Programa Um Computador por Aluno provocou "revolução no país", diz Lula

decisão do governo de diminuir o preço do computador provocou uma revolução no país, disse nesta sexta-feira (23) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no município pernambucano de Caetés, onde nasceu. Com os computadores, destacou Lula durante o lançamento nacional do Programa Um Computador por Aluno(Prouca), as crianças têm mais condições de aprendizagem.

“Lembro que quando discutíamos, ainda em 2004, a criação de um programa para baratear o uso de computador, a ideia era que um companheiro pudesse entrar em uma loja e comprar pagando R$ 50, R$ 40, R$ 30 por mês. Porque, até então, computador era coisa que só atendia a parte mais rica da população. Os pobres não tinham dinheiro para comprar computador neste país”, disse Lula.

De acordo com o presidente, com os computadores e com o acesso à internet ,os estudantes terão mais fontes de conhecimento. “Vocês não sabem, mas computador virou uma paixão e, sobretudo, entre criança e adolescente. Não tem uma criança neste país que não queira um computador. Não tem um adolescente que não queira um computador”, disse Lula. “O computador virou um instrumento muito importante para aumentar o aprendizado da sociedade brasileira e das nossas crianças.”

Lula afirmou que no início teve medo de que a entrega dos computadores levasse os estudantes a deixar de se comunicar com os amigos e pudesse prejudicar o desempenho escolar deles. Contudo, essa preocupação deixou de existir, segundo ele, quando visitou um município do Rio de Janeiro em que o governo implementou o Programa Um Computador por Aluno e isso fez com que os estudantes melhorassem na escola.

“As crianças desistiam de ir para a escola. Cem crianças começavam o ano e 70% terminavam. Depois do computador, cem começam o ano e todas terminavam. As crianças levam o computador para casa e na escola fazem um círculo e conversam entre eles via computador e aprendem muito mais.”

O presidente disse ainda que a decisão de levar o programa para sua cidade natal foi o do “critério Lula”. “Ele [o ministro da Educação, Fernando Haddad] falou que tem um monte de critério e falei que não tem problema nenhum. Se alguém perguntar para você qual o critério que entrou Caetés, você diga que foi o critério Lula”, explicou o presidente, ressaltando a necessidade de o programa ser levado para a cidade no interior de Pernambuco.

“O critério do Lula querer trazer o computador para a cidade em que eu nasci para que essas crianças tenham mil vezes mais oportunidades que eu tive quando tinha a idade deles”, justificou o presidente. Ele acrescentou que a ideia é levar também internet de alta velocidade para todas as escolas públicas do país.

fonte: UOL

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Computadores e Crianças

Os cérebros dos jovens e computadores: fatos e mitos

Recentemente, tem havido muito debate sobre se os computadores, videogames e aparelhos eletrônicos são úteis ou nocivas para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Alguns pessimistas apontam para um estudo que diz que degrada o desempenho multi-tasking cognitiva. Os proponentes afirmam que as novas tecnologias digitais permitem novas oportunidades para a criatividade ea colaboração. Este debate está também a ser jogado fora nos ministérios da educação, universidades e salas de aula em todo o mundo. O resultado terá um impacto importante na educação e no desenvolvimento de nossas crianças.

Novas disciplinas provenientes das ciências cognitivas estão mudando nossa teoria e prática da educação e da formação do novo campo de neuroeducação. Ao mesmo tempo, comunicação e novas tecnologias de informação estão mudando a maneira como ensinamos e aprendemos. Milhões de crianças e professores do mundo estão compartilhando e moldar um ambiente neurocognitive digital. Esta transformação formidável abriu um debate que, muitas vezes mistura fatos com os mitos. Um dos mais perturbadores "neuromyths" é que a introdução precoce de computação podem prejudicar o desenvolvimento cerebral de uma criança e causar "dano a atenção." Alguns chegam a argumentar que a informática nas escolas deve ser introduzida apenas para crianças mais velhas. Trata-se de mitos que deve substituir os fatos.

Um dos fatos é surpreendente que as línguas primeira ea segunda são processados na mesma região cortical do cérebro quando a segunda língua é aprendida cedo na vida. Caso contrário, a segunda língua é deslocada para os diferentes circuitos do córtex. Em certo sentido, quando os seres humanos usar um computador e compartilhar o mesmo ambiente digital que estão usando uma segunda língua, ou "digitalese". Adiar as novas competências linguísticas necessárias em um mundo digital contradiz descobertas científicas em neurolingüística.

Medo de "dano" atenção causada por multi-tasking em um ambiente digital não tem base científica. Uma das áreas mais desenvolvidas das preocupações das ciências neurocognitivas a redes independentes neurais envolvidos nos processos de atenção: orientar, alertar e controle executivo. O nível de interação das diferentes áreas é fundamental para a capacidade de uma criança a regular seu próprio comportamento em atenção controle. Essa capacidade pode ser desenvolvida em idades precoces, a fim de controlar o uso distorcido de multi-tasking.

Finalmente, nossa experiência em One Laptop per Child com crianças em 40 países que recebem seus próprios laptops quando eles entram na escola primária e levá-los mostra os enormes benefícios de compartilhar os mesmos ambientes digitais antes mesmo de leitura e escrita estão totalmente desenvolvidos. Há uma abundância de evidências de crescimento cognitivo saudável das crianças das culturas mais diversas, quando eles constroem seu próprio conhecimento através da partilha, ensino e aprendizagem de competências digitais, e comunicar uns com os outros as suas descobertas, emoções e atividades. Não podemos perder esta grande oportunidade de inclusão e igualdade para todas as crianças. E devemos fazê-lo tão cedo na vida quanto possível.



Antonio M. Battro, MD, PhD.

Diretor de Educação, a OLPC

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Valor da Mentira…


Logo de início a abertura do tema tratado, surge à primeira das mais óbvias indagações dentre muitas outras a serem aquecidas neste interessante estudo sobre o Valor da Mentira. – E mentira tem valor?

É claro que sim, tem tanto valor como a verdade, pois a mentira é formada por uma composição entre a verdade distorcida em comunhão a fatos simbólicos, antagônicos e dramáticos. A verdade não vive sem a mentira nem a mentira tão pouco consegue sobreviver sem a verdade, pois ambas não teriam sentido sem a existência uma da outra, já que a própria existência da Mentira por si é uma verdade.

A mentira é matéria abstrata da verdade materializada, algo que leva a crê ser uma invenção originária da essência da criação da mentira, pois apesar de serem extremistas não passam de substrato uma da outra, são contingentes de forma que podem ou não sucederem, restringirem ou suprimindo o dogmatismo erudito da própria faculdade emocional de quem a pratica, exercendo com isso a anulação no curso doutrinário da matéria, capaz de enganar até mesmo o polígrafo, ou seja, a máquina de detecção de mentira em verdade.

É algo acima dos padrões doutrinários do Niilismo, superando até mesmo as duas maiores e tradicionais mentiras universais, “a mitologia e a sociedade,” o real conceito absoluto do mito filosófico em estudo, diluído em mentira potencializada em pura verdade imaginária, onde podemos perfeitamente extrair o substrato da essência da mentira em verdade, principalmente, quando si fala em sentimentos, elogios e emoções, momentos de gangorra em vôo bumerangue entre a mentira e a verdade.

Na realidade á Ética e a Moral, são meros figurantes da mentira com roupagem de verdade, onde entrincheiradas de falsidades, oficializam e amordaçam a verdade para evitar o constrangimento público e proteger o interesse pessoal ou coorporativo, criando uma blindagem de mentira sob uma verdade mentirosa, algo que legaliza forjar a mentira em verdade, como acontece na política, na religião, no recolhimento e na aplicação dos tributos, na declaração do imposto de renda de muitas pessoas que si dizem praticantes da moral e ética, mais não passam mentiroso, lesando o Erário Público Nacional de forma a ludibriar a prática da gratuidade pessoal figurado em doações para ter o retorno em dobro gratuitamente tornando cada vez mais elevada a sua obesa sua conta bancária.

Esta é um dos primeiros textos enviado pelo nosso amigo Francisco Cardoso Ponte Júnior (Cearense nascido na capital, defensor da linhagem filosófica naturalista, escritor, consultor de gestão, fluente dedicação ao desenvolvimento de idéias e experimentos sociais de geração de renda e trabalho

O Desafio do IDEB

Apesar de registrar alguns avanços, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o principal indicador da qualidade do ensino brasileiro, mais uma vez mostrou por que o setor continua sendo apontado como um dos principais gargalos do desenvolvimento do País. Criado em 2005, o Ideb mede a qualidade das redes pública e privada de ensino básico fundamental e médio, com base nas notas obtidas na Prova Brasil/Saeb e em informações sobre fluxo escolar encaminhadas pelos Estados e municípios.

Em todo o País, só 5,7% das escolas públicas do ensino fundamental conseguiram alcançar 6 pontos (numa escala de zero a 10). Essa é a nota que era vista como o mínimo aceitável de qualidade pelos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico para 2003. Mas, a partir da constatação de que o Brasil está mais de uma geração atrás dos países desenvolvidos, o governo fixou-a como meta para 2021 nas cinco séries iniciais do ensino fundamental. Essa meta só valerá em 2025, nas séries finais; e em 2028, nas três séries do ensino médio.

Entre outras constatações, o Ideb de 2009 mostrou que as taxas de evasão escolar vêm caindo, mas que os estudantes da última série do ensino médio estão abaixo do esperado para alunos da 8.ª série da educação fundamental. O levantamento também revelou que houve melhoria relativa no aprendizado de português em todas as séries do ensino básico, mas que, em matemática, os resultados ainda estão longe do mínimo aceitável.

Segundo o Ideb, embora as médias nacionais de aproveitamento tenham melhorado, entre 2007 e 2009, houve uma queda ? especialmente nas séries finais do ensino fundamental ? em 1.146 cidades, o equivalente a 21% do total. A maior parte dessas cidades está situada no Norte e Nordeste. Em algumas cidades dessas regiões, o Ideb de 2009 constatou que as escolas públicas tiveram um desempenho pior do que o registrado no levantamento anterior. Isso significa que o ensino vem dando sinais de melhoria nos Estados mais desenvolvidos, mas que o desafio das desigualdades regionais continua longe de ser vencido.

Os melhores resultados foram registrados no Sul e Sudeste. Das cinco primeiras séries do ensino fundamental, o destaque ficou para as escolas de cidades de pequeno e médio portes de Minas Gerais, onde o índice médio de qualidade passou de 4,7 para 5,6 pontos ? a diferença de 0,9 ponto é mais do que o dobro da média nacional. Em termos absolutos, a maior pontuação foi obtida por uma pequena cidade paulista, Cajuru, que obteve 8,6 pontos, numa escala de zero a 10. Com cerca de 20 mil habitantes, a cidade colocou quatro escolas entre as cinco melhores do País no Ideb de 2009.

No ensino médio, que é considerado o mais problemático do sistema educacional brasileiro, por contar com um currículo defasado, corpo docente desmotivado e altas taxas de reprovação e de evasão, o maior Ideb foi obtido pelas escolas do Paraná, com uma média de 4,2 pontos, seguidas pelas escolas de Santa Catarina, com 4,1 pontos. O índice médio mais baixo foi apresentado pelas escolas do Piauí, com apenas 3 pontos.

O Ideb de 2009 também mostrou que, apesar de a distância entre a rede escolar particular e a rede escolar pública vir diminuindo desde 2005, os alunos da rede escolar particular continuam aprendendo muito mais do que os da rede pública. Isso se deve à flexibilidade dos programas e ao nível de escolaridade dos pais. Mesmo assim, quando comparados com os alunos de países desenvolvidos, os estudantes dos colégios privados têm um aproveitamento mais baixo e uma formação inferior.

Os números do Ideb de 2009 foram apresentados poucas semanas após entidades empresariais terem divulgado pesquisas alertando para o risco de um "apagão" de mão de obra qualificada. Se o próximo governo não converter o ensino em prioridade, o Brasil viverá o pior dos mundos ? com um grande contingente de desempregados sem a devida formação escolar, enquanto sobram empregos para profissionais qualificados no mercado de trabalho.


Video do Jornal Nacional




Planilha do IDEB

Escolas gaúchas estão conectadas via PLC : Telecom | Baguete

Escolas gaúchas estão conectadas via PLC : Telecom | Baguete



Acessar Internet banda larga via rede elétrica sem a necessidade de uma linha telefônica, ou cabos de rede, já é realidade para duas escolas gaúchas desde a segunda-feira, 28.

Situadas na cidade de Candiota, as escolas Santa Izabel e Nely Betemps, são as primeiras do Brasil a utilizar a tecnologia Power Line Communication (PLC), que permite conexão pela tomada.

O projeto, que irá beneficiar 492 alunos e 44 professores, foi realizado em parceria com APTEL, Procable e CEEE. Como as duas escolas são participantes do Programa Um Computador por Aluno, cada estudante e professor recebeu também um computador portátil da Panasonic. A empresa doou também uma lousa digital e um impressora multifuncional para cada escola.

“Estamos possibilitando a essas crianças a possibilidade de se comunicar com o mundo todo através da internet. Isso gerará um enorme crescimento no nível de conhecimento de cada aluno”, elogiou o representante da Presidência da República, José Luiz Aquino, durante a solenidade de entrega dos computadores.

“O pontapé inicial foi dado em Candiota e já estamos na fase final de testes para incluir a tecnologia PLC para alunos em Pernambuco e Maranhão”, afirmou o presidente da APTEL, Pedro Jatobá.

Infra
Para viabilizar o projeto, a CEEE fez a interligação através da infraestrutura existente desde a sede em Porto Alegre até as duas escolas de Candiota.

A viabilidade de conexão se deu pelo enlace óptico - comunicação entre um emissor e um receptor conectados por um cabo óptico, até a Usina Termelétrica Presidente Médici, em Candiota.

A partir deste ponto foram construídos enlaces de rádios digitais da usina até as instituições, passando por uma torre de comunicação de propriedade da CEEE.

Com a chegada do sinal até as escolas, o sistema foi interligado a um servidor e, após, distribuído até as salas de aula pela rede elétrica de baixa tensão – via PLC.

Em cada sala de aula foi instalada uma estação AP (Access Point), que distribui o sinal até os computadores dos alunos. Os equipamentos foram doados por Panasonic e Procable.

Os equipamentos PLCsão responsáveis pela integração entre os servidores e os pontos de acesso Wi-Fi, o que possibilita o acesso de cada aluno à internet e ao conteúdo escolar.

“Atualmente, existe uma grande preocupação com a disseminação da Internet e com o uso inteligente da rede elétrica. Por isso o PLC é uma tecnologia tão importante, pois permitirá que mais pessoas tenham acesso à informação” explica Eduardo Kitayama, Chefe de Vendas da Panasonic do Brasil.

Saiba mais
Desenvolvido pelo governo federal, o projeto UCA (Um Computador Por Aluno) tem como objetivo ser um projeto educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil. Cada escola participante do programa receberá laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.

O projeto engloba 300 escolas públicas de todo o país e deve beneficiará 150 mil alunos e professores.